terça-feira, agosto 23, 2011

299-Alemanha: resgatados devem dar ouro como garantia

Partido de Merkel defende entrega das reservas de ouro e das participações estatais por parte dos países resgatadossuas reservas de ouro como garantias para os empréstimos. A proposta é do partido cristão democrata alemão, da chanceler Ângela Merkel, e, a ser aprovada, abrangerá Portugal, juntamente com a Grécia e Irlanda.
O grupo parlamentar da CDU, o maior partido da coligação governamental alemã, vai discutir esta terça-feira a reforma do Fundo Europeu de Estabilidade Financeira (FEEF) numa reunião extraordinária.
O partido vai ainda propor que as participações estatais no capital social de empresas sirvam também como garantias.
Fontes da CDU, citadas pela Lusa, referem que as garantias do ouro e das participações estatais poderiam alcançar as centenas de milhares de milhões de euros.
O governo alemão quer levar a proposta de reforma do FEEF a votação no parlamento do país a 23 de Setembro.
Entre os deputados da CDU e do Partido Liberal Democrata, o parceiro de coligação de Angela Merkel, vai aumentando a oposição à reforma do FEEF, um dos resultados da cimeira de chefes de Estado e de Governo dos países da Zona Euro, a 21 de Julho.
Grande parte da oposição alemã, no entanto, disse já que vai apoiar a reforma, razão pela qual os observadores esperam a aprovação das novas medidas.

Vai lá, vai... não há bela sem senão, já o meu pai dizia...

segunda-feira, julho 04, 2011

298-Antes assim, pode ser que quem o substitua...

Antes assim, pode ser que deste modo o lugar seja ocupado por uma pessoa mais interessada, do que em ser Presidente da Assembleia...
Valha-nos isso...
Fico sem saber é se o Sr o fez por ter "tomates" para reconhecer que não tem perfil, ou se o fez porque só lhe interessava o lugar de Presidente da Assembleia...
Fica o benefício ( neste caso, malefício) da dúvida.


Conforme artigo publicado na LUX / iol.pt

Fernando Nobre já entregou a carta de renúncia ao cargo de deputado para o qual foi eleito pelo PSD, avança a RTP citando carta de renúncia de Fernando Nobre, entregue na última sexta-feira.
O presidente da AMI encabeçou a lista do PSD em Lisboa e foi o primeiro nome proposto por Pedro Passos Coelho para presidir à Assembleia da República.
No entanto, os deputados chumbaram, por duas vezes, a eleição de Fernando Nobre.
Durante a campanha eleitoral, Nobre afirmou que renunciaria ao cargo de deputado se não fosse eleito presidente da Assembleia da República.


Boa semana para todos,



quarta-feira, junho 29, 2011

297-Mal, sim, mas muito porque fazemos por estar mal...

Texto de Opinião:
Este texto não tem o intuito de ferir aqueles que por força do destino ficaram sem emprego e se encontram por esse motivo passando mal, tem sim o cuidado de servir de alerta àqueles que podendo hoje, agir de outra forma, e se precavendo, o não fazem, sendo eles próprios a contribuir para a sua degradação e mal estar no amanhã.
Crise ? Existe sim, apesar de eu saber que eu estava muito pior há anos atrás, sei que quando acabei a minha habitação, em 1985, me custou mais anos de ordenado, doq ue uma com a mesma área me custaria hoje...
Ora bem, mas isso é uma coisa e de facto o momento que se vive é outro. É verdade que num lugarejo qualquer que não cidade, onde anteriormente se faziam viagens a pé, de bicicleta ou de moto para o emprego, hoje, toda a gente quer ir de carrinho. Quando anteriormente se fazia férias (quando se faziam) era ao pé da porta, hoje, parte-se para as américas ou por essa europa fora.

Fazer e ter dívidas na Banca é chique, ai não que não é, só que no momento de aflição, porque devíamos ter consciência que eles mais tarde ou mais cedo acontecem, é um valha-me Deus que nos ajude...
Sei bem , porque sinto-o também nos meus filhos, não basta estar-se sob a alçada dos pais, com cama, mesa e roupa lavada, segundo eles o que conta é viver o momento, quanto ao amanhã, que se lixe, só que depois, há um imprevisto, uma falta de trabalho, um filho que nasce, algo que corre mal e nem um tostão existe para fazer face a isso, ou pelo menos minorizar, mas no meio de tudo e apesar disso, não se deixa de comprar um carro acima do que seria necessário, não se abdica de umas noitadas bem vividas a consumo obrigatório, e não se deixa de pedir empréstimos até para umas fériazitas que não duram mais do que 6 a 7 dias no máximo.
Pois é... as taxas de juro anunciadas para as dívidas até estão escritas em letras minúsculas e depois, bem , depois não as lemos, é sofrer, sofrer e sofrer, arrastando outros para esse sofrimento.
Claro que existe Crise, claro que há coisas más, claro que todo o Mundo sofre com isso, e que fazemos nós ? Abrandamos nos nossos objectivos de esbanjamento ? Não, nada disso...
Uma situação é a Crise que o país atravessa, muito por culpa de todos, outra situação é a que nós somos levados a viver por nós próprios, sem ter "tomates" para parar quando devemos parar, num consumismo cada vez mais alarmante. Não privam de uma boa cigarrada, de umas boas Jeans , de uns bons cocktails, de um carro, de uma viagem, e depois se lamentam a toda a hora por tudo quanto é esquina...
Desculpem-me se não estou a ir de encontro à v/realidade, mas no fundo sei que há muito de verdade no que digo, eu também o senti na pele e tive que dar a volta por cima, mas colaborar para que me afundasse cada vez mais por uma má gerência pessoal, aí parou...
Contas são contas, há as 1ªs necessidades do dia-a-dia, e há a coisas que posso dispensar, e não é dificil, para mim não foi dificil cortar cerca de 10% nas idas ao supermercado, cortar em algumas saídas de carro, mas usar e saber dar uso e valor às pequenas coisas. Sentindo tudo isso na pele, leva a que a grande maioria dos portugueses esteja contra a construção do comboio de alta velocidade (TGV) e do novo aeroporto de Lisboa.
Há de facto obras que serão fundamentais para o equilibrio ou a recuperação, mas outras haverá que não serão assim tão exigidamente necessárias, quão distante estarão os dividendos por parte das mesmas, agora aquelas que possam melhorar todo o nível de vida, particularmente gerando riqueza e postos de trabalho sim, mas vejam bem, pois não me parece ser viável pensar am paralelo num TGV lisboa/Porto e lado-a-lado a construção de uma 3ª auto-estrada.
Não me parece urgente mais uma travessia do Tejo, mas sim construção e melhoramento da habitação.

Como estas , haverá muitas e muitas outras situações que devem ser repensadas quase "à lupa" e ter a noção clara do que é realmente preciso e que nos ajude...