“O Amor Assemelha-se a um Rio” , esta frase lembra-me parte das palavras cantadas pelos Delfins há anos atrás, cuja passagem eu dedico a ti, sim a ti mesmo...
Ele, o rio, tal como o Amor, nasce de uma fonte por vezes pequenina; procura o seu leito tentando acomodar-se e correr livremente, se ele(s) encontra(m) algum obstáculo pelo caminho, vão em busca de uma passagem mais fácil, sempre serenos, sempre calmos, no entanto se o obstáculo teima em persistir, pode tornar-se revolto…
Á medida que desce a montanha (que pode ser da vida ), vai aumentando o seu caudal, alargando as suas margens, sentindo-se abraçado pela Terra, num abarcamento de plenitude e serenidade. Também assim é o amor em parte, ele corre caminhos por vezes fáceis, por vezes sinuosos, tal como a terra abraça o Rio, também o Amor sente necessidade de se sentir abraçado, tal como ás águas tocam suavemente as margens, assim , no Amor as carícias de um afecto demonstrado desenvolvem o mesmo efeito. Mas , nem sempre o sulcar das águas por entre vales e montanhas se torna fácil, aqui e ali, há impedimentos que os podem levar a mudar o seu rumo, mostrar-se mais viloento, esquecendo por vezes a serenidade de tão bela paisagem. Assim acontece também no Amor.
Após alguns Km percorridos nessa viagem mais ou menos serena, se encontram os afluentes, aos quais comparo a carícias expontãneas, que alimentam a Paixão entre duas pessoas, engrossando á medida que vão aumentando esse Amor, tal como o caudal desse mesmo Rio.
No entanto , quer num , quer noutro, á medida que percorrem esse caminho, se vão tornando mais fortes, mais audazes, um , sem respeitar a Terra que o envolve, outro sem olhar para o companheiro que tem, agindo muitas vezes por conta própria sem se lembrarem que não estão sós. Em tudo na vida , se enquadra esta situação, torna-se dificil por vezes olhar em volta e apercebermo-nos que há alguém que sofre, alguém que não pretende magoar, mas antes ser compreendido, fazer desse Rio uma calmia tão grande onde se possa espelhar o Céu por tão calmas essas águas se encontrarem, para isso, há que procurar o melhor caminho, tentar o melhor possível desviar dos obstáculos (da vida), se necessário contornar, mas sem ferir, encaminhar-se numa serenidade plena, até ao mar, e , aí se espraiar nessa imensidão que é o Oceano, tal como O Amor se deve deixar guiar até essa plenitude de Paixão e aí então, sem causar malefícios a outrém dar largas ao que lhe vai no leito, ou na Alma.
Poderá tudo isto ser difícil de assimilar, mas é concerteza bem demonstrativo da vivência de cada um de nós.
Um dia, se este meu Rio se encontrar mais calmo, talvez consiga para ele criar um leito sem obstáculos, sem poluição, sem tristeza, mas para isso preciso que a terra que o abraça se torne maleável e permissiva, sem perder a noção do que pode dar e receber, formatar as margens num desejo mútuo entre Terra e Rio, entre Tu e Eu…
Palavras deixadas um dia, algures na página do meu Amigo Mágico
Ele, o rio, tal como o Amor, nasce de uma fonte por vezes pequenina; procura o seu leito tentando acomodar-se e correr livremente, se ele(s) encontra(m) algum obstáculo pelo caminho, vão em busca de uma passagem mais fácil, sempre serenos, sempre calmos, no entanto se o obstáculo teima em persistir, pode tornar-se revolto…
Á medida que desce a montanha (que pode ser da vida ), vai aumentando o seu caudal, alargando as suas margens, sentindo-se abraçado pela Terra, num abarcamento de plenitude e serenidade. Também assim é o amor em parte, ele corre caminhos por vezes fáceis, por vezes sinuosos, tal como a terra abraça o Rio, também o Amor sente necessidade de se sentir abraçado, tal como ás águas tocam suavemente as margens, assim , no Amor as carícias de um afecto demonstrado desenvolvem o mesmo efeito. Mas , nem sempre o sulcar das águas por entre vales e montanhas se torna fácil, aqui e ali, há impedimentos que os podem levar a mudar o seu rumo, mostrar-se mais viloento, esquecendo por vezes a serenidade de tão bela paisagem. Assim acontece também no Amor.
Após alguns Km percorridos nessa viagem mais ou menos serena, se encontram os afluentes, aos quais comparo a carícias expontãneas, que alimentam a Paixão entre duas pessoas, engrossando á medida que vão aumentando esse Amor, tal como o caudal desse mesmo Rio.
No entanto , quer num , quer noutro, á medida que percorrem esse caminho, se vão tornando mais fortes, mais audazes, um , sem respeitar a Terra que o envolve, outro sem olhar para o companheiro que tem, agindo muitas vezes por conta própria sem se lembrarem que não estão sós. Em tudo na vida , se enquadra esta situação, torna-se dificil por vezes olhar em volta e apercebermo-nos que há alguém que sofre, alguém que não pretende magoar, mas antes ser compreendido, fazer desse Rio uma calmia tão grande onde se possa espelhar o Céu por tão calmas essas águas se encontrarem, para isso, há que procurar o melhor caminho, tentar o melhor possível desviar dos obstáculos (da vida), se necessário contornar, mas sem ferir, encaminhar-se numa serenidade plena, até ao mar, e , aí se espraiar nessa imensidão que é o Oceano, tal como O Amor se deve deixar guiar até essa plenitude de Paixão e aí então, sem causar malefícios a outrém dar largas ao que lhe vai no leito, ou na Alma.
Poderá tudo isto ser difícil de assimilar, mas é concerteza bem demonstrativo da vivência de cada um de nós.
Um dia, se este meu Rio se encontrar mais calmo, talvez consiga para ele criar um leito sem obstáculos, sem poluição, sem tristeza, mas para isso preciso que a terra que o abraça se torne maleável e permissiva, sem perder a noção do que pode dar e receber, formatar as margens num desejo mútuo entre Terra e Rio, entre Tu e Eu…
Palavras deixadas um dia, algures na página do meu Amigo Mágico
GW