segunda-feira, janeiro 30, 2006

63 - Que fim de semana este...

Que fim de semana este...
Para começar, apesar de torcer (só um pouquinho) pelo Sporting, não tive oportunidade de ver o jogo pela tv, porque me encontrava em viagem no momento, só me foi permitido escutar atentamente pelo rádio no que diz respeito à 1ª parte. Como o SLB ganhava desde os primeiros minutos não me incentivou muito, até porque não me foi possível assistir até final, e para quê eheh, pensei eu, o resultado está feito, e na 2ª parte eles levam mais. Surpresa das surpresas, jamais pensei naquela reviravolta , tendo em conta as aquisições feitas pelo clube da Luz, os ultímos jogo efectuados, e todo o desenrolar dos ultímos encontro, não me fazia prever tal desfecho, mas ainda bem, bem para mim claro, mas melhor aionda foi o FCP ter empatado, assim dá outro ânimo a um Campeonato que parecia reduzido a 2 candidatos , mas como sempre lá está o levezinho a quem já apelidam de novo SLB, ou seja Só Liedson Basta.../...
Outra coisa, foi de facto maravilhoso para quem nunca teve a oportunidade de apreciar a queda de neve um pouco por todo o País. Recordo a ultima e única vez que assisti a tal na minha zona (centro/litoral encostadinho ao mar) foi em Janeiro de 1987, como então , também agora me deliciei qual petiz com tal beleza. Para a minha filha foi novidade, neve até agora, só na Serra da Estrela, só um senão; -o frio que se fáz sentir não só cá, mas por essa Europa fora e que tantos estragos tem feito, e que se contabilizam não só em perdas materiais mas também humanas.../...
Por último , quero escrever qualquer coisa sobre a tv e os nossos programas. Assisti com alguma expectativa à estreia de um tal de "7 vidas" . Como é meu costume dou uma olhada aqui e ali, até para me inteirar das novidades, no entanto não achei muito convincente o episódio inaugural do mesmo, não sei porquê, mas esperava mais , pouco apelativo, "piadas" quase sem graça, tratando-se de um programa com interpretes da nossa praça, certo é que pessoalmente esperava mais, me perdoem os que acharem o contrário, mas como pessoa atenta, aqui deixo este meu reparo, esperando pro melhores dias, por agora vou ficando por algumas boas telenovelas de índole nacional que vão passando na 4.
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Fiquem bem e tenham uma boa semana / GW

quinta-feira, janeiro 26, 2006

62 - Ser ou não ser...

Olá amigos, está um dia lindo, um Sol maravilhoso e uma temperatura amena, estou em casa, no alpendre virado a Oeste, abrigado de uma pequena brisa que sopra, nesta tarde de um Inverno primaveril. Junto a mim uma velha cadeira de baloiço, a qual não sei se aguentará o meu "peso" , estão a rir ? eu é que sei ...
Ser ou não ser ...
Puxo a cadeira até mim e nela me sento de pernas esticadas com os pés apoiados num pequeno banco de madeira, o mesmo banco onde há muito iniciei um livro que teima em não estar concluído, e ali me deixo ficar por uns instantes, contemplando o azul do céu, fazendo uma retrospectiva dos ultímos acontecimentos e do porquê de tais acontecerem. Abro um caderno e nele faço umas anotações sobre o acontecido , já vão uns anitos , em que me vi indirectamente responsável por um acidente. Então, estávamos em 2002, fui confrontado com a responsabilidade acrescida, por ser titular de uma viatura, responsabilidade essa referente a um acidente provocado por um individuo não habilitado para conduzir, até por sinal nosso vizinho, o qual, sem meu conhecimento e consentimento, abalou para parte incerta, tendo no trajecto provocado um grave acidente, envolvendo terceiros.
Tendo sido envolvido no processo como co-réu nas culpas apresentadas em processos (3) a decorrer, preocupa-me que nunca tenha sido notificado e ouvido após o acidente, apesar de na altura do mesmo ter feito a participação e justificando o abuso por apoderação da viatura sem consentimento, uma vez que não me foi permitido usar a expressão "roubo".
Volvidos 4 anos, sou chamado a um processo como réu, porque "A pessoa que provocou o acidente não comparece a um dos julgamentos, não tem meios de subsistência para pagar custas, e , em processo anterior, não ficou provado o mesmo ter levado a viatura sem autorização e assim ser culpado".
Bem, ao fim deste tempo, em que nada me é facultado por parte das entidades envolvidas, em que os Fundos de garantia actuam, e agora me vêm confrontar com toda a situação...
Apetece-me dizer um palavrão, assim se "dá cabo" da vida de pessoas, assim se leva para a frente formas de coação psicológica, desgaste pessoal, aborrecimentos e custos, em que de inicio tudo parece bem, e se aceita as declarações conforme, agora, porque alguém não assume responsabilidades, há que encontrar outro, ou outros que possam aos olhos da Lei (forçada) ocupar o lugar dos iniciais responsáveis.
Acreditam que isto me deixou mal ? pois é, apetece-me mandar tudo para um sítio que eu cá sei, mas começo a estar habituado a que tudo (ou quase) me aconteça, por vezes apresentamo-nos benevolentes demais, só porque não estamos habituados a agir de esta ou daquela forma menos digna, como tantos outros o fazem hoje em dia , certo é que existe sempre alguém que assim fáz, e esses começam a ser no meu entender os "espertos", ficando eu e outros como eu, com umas orelhas de todo o tamanho tal burro campestre.
Com estão a ver, este cantinho também serve para desabafos, por isso , desculpem qualquer coisinha...
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Bom dia para Todos / GW

segunda-feira, janeiro 16, 2006

60 - Pelas nossas crianças...

Amigos, apesar de estar ausente , consegui uns minutos para mais uma vez trazer “a lume” uma daquelas situações que jamais deveriam acontecer , mas que “raio” . porque será que existem pessoas no Mundo, que sem se entender, contribuem para que nos sintamos “doentes” com as atitudes mais perversas praticadas e que alguma dia pensei assistir…
Pelas nossas Crianças...
Tornou-se quase a notícia do dia-a-dia os maus tratos e a violação a crianças, algumas com pouco tempo de vida, notando-se tanta vez, “uma passividade” na forma de actuar e apurar culpados. Apuramento esse não necessário uma vez que estamos perante abusos explícitos e no conhecimento de quem os pratica, não restando qualquer dúvida em muitos dos casos. O que pode levar uma pessoa a esta prática, não imagino, por mais que se apelide muitos de “doentes”, certo é que as mazelas deixadas são irreversíveis, e pela vida fora jamais será o mesmo, na vida e no caminho que cada criança tiver, já sem falarmos em casos que levam à morte da criança ou adolescente. Custa-me aceitar estas situações, mas mais ainda quando as mesmas envolvem crianças com poucas semanas de vida. Arrepia-me o saber destes factos , mais ainda, me deixa “mal” saber que muitas das vezes , e isso é-nos dado a conhecer, que algumas entidades o sabem de ante-mão, por alterações e mazelas mais que notadas no corpo das crianças , as quais verificadas através de exames médicos e depois reencaminhadas de volta a casa para o seio daqueles que tanto mal lhes pratica. É sabido que o abuso e a muita violência sexual exercida contra crianças e adolescentes é um crime que quase sempre ocorre dentro de casa e/ou de forma clandestina. Tantos de nós , aliados a uma falta de informações, a que se soma a dificuldade de identificação, impedem na maioria dos casos a denúncia. Por todas estas situações conhecidas e em grande parte pelas que desconhecemos, o combate a esta violação dos direitos das crianças torna-se complexo.Pela apresentação de um Especialista na matéria, e que passo a citar adiante, O tipo de Violência exercida contra as crianças e neste caso praticada no meio doméstico, salienta-se e pode ser classificada por cinco tipos, onde impera :
A Negligência - o Abandono - a Violência psicológica - a Violência física - a Violência sexual.
Negligência:–
O acto de omissão do responsável pela criança ou adolescente em atender as necessidades básicas para o desenvolvimento sadio. Pode-se considerar desde o descuido com a alimentação e higiene e/ou falta de apoio psicológico e emocional.
Abandono:- Este se parece muito com a negligência, mas é classificado por dois tipos: parcial ou total. - Parcial - Quando se trata da ausência temporária dos pais ou responsáveis que expõe a criança ou adolescente a situações de risco. - Total - Quando há afastamento do grupo familiar no qual as crianças e adolescentes ficam sem moradia e qualquer forma de atenção por parte da mesma, colocando-as em situação se risco .
Violência psicológica:- Muito frequente, mas difícil de ser identificada, ocorre por meio de palavras e ações que amedrontam ou envergonham a criança ou adolescente de maneira permanente. Pode gerar graves danos no desenvolvimento emocional e físico.
Violência física:- Geralmente o adulto responsável pela criança ou adolescente é o agressor. Este tipo de violência pode ou não deixar marcas evidentes e em casos extremos causar a morte.
Violência sexual:- É a pratica sexual sem o consentimento da vítima que muitas vezes ainda nem dispõe de idade para entender o que está acontecendo. Subdivido em várias formas, pode ocorrer com ou sem contato físico ( assédio sexual, abuso sexual verbal, telefonemas obscenos, exibicionismo, voyeurismo, pornografia e abuso sexual contacto físico) .Grave violência e violação dos direitos humanos da criança ou adolescente pode ocorrer de forma intrafamiliar, extrafamiliar ou exploração comercial sexual.
Exploração Sexual Comercial:- É uma forma de violência sexual contra crianças e adolescentes, que se expressa pelo uso do corpo numa relação de poder e sexo, que beneficia alguém (na maioria dos casos um adulto) e visa a obtenção tanto de lucro, quanto de prazer por pessoas maiores. A criança é tratada como objecto sexual e mercadoria. E acontece através da prostituição infantil, da pornografia infantil, do tráfico de crianças e do turismo sexual.
Sinais que nos ajudam a identificar:-A mudança repentina de comportamento da criança ou adolescente pode indicar uma situação de violência sexual. Os sinais emocionais, ao contrário dos físicos, são mais difíceis de serem identificados, por isso é preciso estar atento, entre eles:Indicadores físicos e Indicadores de comportamento.
Indicadores físicos:- Dificuldade em caminhar e dormir - Dores ou inchaços nas áreas genitais ou anais- Lesões e sangramentos sem outras causas aparentes.
Indicadores de comportamento:- Comportamento sexual inadequado para a sua idade; vergonha excessiva; machucar a si mesma ( auto flagelação); fugas de casa e medo de retornar; faltas frequentes à escola; criança hiperativa ou quieta demais; choros sem causa aparente; rebeldia excessiva .
Consequências do Abuso SexualCrianças e adolescentes vítimas do abuso sexual podem ter uma visão muito diferente do mundo, ao contrário daquelas que cresceram em um ambiente familiar, amoroso e protector.Meninos e meninas vítimas, sentem-se traídos e têm dificuldade em confiar nas pessoas ao seu redor. Com isso podem ter graves problemas de relacionamento social e sexual quando adultos (.../...)
Todas as situações são demais conhecidas de todos nós , espero que cada um aproveite cada palavra e se disponibilize a reflectir sobre o assunto...

Boa semana para todos / GW

quinta-feira, janeiro 12, 2006

59 - Um direito, acima de tudo um dever...

Tenho participado em todas as eleições definidas pela constituição e, sempre em todas elas fundamentadas num dever em que, como cidadão procuro colocar em prática, atribuindo a esse dever um estatuto significativo , para mim muito mais que do que um direito que me foi e é concedido , no entanto noto alguma apreensão entre os eleitores , a qual se traduz muitas vezes em abstenção, relegando para menor plano esse mesmo dever…

Um direito, acima de tudo um dever
Recordo a minha 1ª apresentação como eleitor livre, a qual coincidiu também com a minha 1ª estada em uma mesa de voto. A azáfama criada e o desejo de em liberdade contribuir para a escolha de governantes, fazia andar no ar um clima de desejo em dar de si uma escolha que até então seria impensável , tendo em consideração o regime vigente até 1974.
Não me lembro de quantos actos eleitorais aconteceram até hoje, mas a noção de liberdade que de mim fazia parte , aos poucos parece esvanecer-se, não sei se pelas circunstâncias do dia-a-dia, ou se por algo mais que me transcende.
O que sei e noto, é que muitas das pessoas se encontram numa situação de completo “desgosto” pelos factos vividos e pelo não encontro de soluções, que se queriam a curto prazo, mas que hoje temos a noção de que tarde surgirão, e se surgirem.
Não me parece, pessoalmente, que as culpas sejam atribuídas a A ou a B, até que os períodos de tempo a que cada entidade dedica a uma pretensa melhoria é tão pouco, mas sim porque no conjunto dos trabalhos realizados, pelas diferentes alas partidárias, não o seja conseguido.
As pessoas não são um só, e, quando deviam procurar um entendimento cujo rumo fosse único, estão mais preocupadas em contrariar qualquer proposta que surja pela mão adversária.
Ainda ontem se comentava na TV , a situação de erros em declarações de deduções de impostos pelas entidades patronais, cujas receitas não eram correctas, sendo feitas pelos escalões mínimos em matéria de retenção de IRS, porque assim era entendido, sendo dado a conhecer contratos mais baixos do que aquilo que realmente são, só para não se pagar tanto. E aqui , pergunto, os trabalhadores não têm também culpa em aceitar a situação, ou em não denunciar tais actos! Claro que essas situações me consomem, tanto mais sabendo que contribuo com impostos devidos, em IRS e SS sem contar as contribuições que a empresa é obrigada por mim.
Neste aspecto , se todos fossemos coorentes com a situação talvez estivéssemos todos bem melhor e não existisse tanto desânimo o qual em período de eleições se traduz em descontentamento, indecisão e a consequente abstenção.
Mas era da presente campanha presidencial que eu me estava a debruçar e, nesta, como é notório à medida que se aproxima do seu términus, surgem algumas trocas de palavras menos próprias o que quanto a mim é demonstrativo da parte de alguns, (não todos) da fome que têm pelo poder e só por isso façam os discursos que fazem, roendo-se porque há quem não siga o mesmo propósito.
Mas enfim, o que me traz aqui com este palavreado todo é que as pessoas não se deixem abater por esse descontentamento que, se começa a generalizar e que por essa razão , não venhamos a ter um presidente da República eleito com pouco mais de 50% dos Votos possíveis, aproveitando mais tarde os não votantes para se lamentarem da escolha feita por outros.
O estar presente e Votar é acima de um direito conquistado, um dever que assiste a cada um de nós…

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Um Abraço / GW

segunda-feira, janeiro 09, 2006

58 - Coragem para agarrar a Vida...

Não sei se por saber da existência pelos “média” da situação crítica que pode levar alguns jovens ao desespero, se pelo facto de há uns anos a esta parte, estar ligado ao voluntariado e também aí e muito, ter conhecimento de situações idênticas, me leva a deixar aqui um alerta…

Coragem para agarrar a Vida...
T
al como o faço quase diariamente, passava os olhos por um dos jornais diário e deparei-me com um trabalho aprofundado sobre o que pode levar adolescentes (e não só), mas mais a camada jovem a seguir uma orientação a qual acaba muitas das vezes com o pôr termo à Vida.
Não vou relatar os episódios do trabalho apresentado, pois muitos de Vós o devem ter lido, no entanto e perante a “vivência” que me tem sido facultada, muitas das questões que se levantam, de uma ou de outra forma passaram por mim, em desabafos de quem conseguiu com muito esforço ultrapassar situações agoniantes.
Insucessos escolares, rispidez desorganizada em seio familiar de carências, infâncias não vividas, a experimentação de novas situações, o querer ser-se diferente, a incompreensão na maioria dos casos, e até exemplos vindo de pessoas chegadas, familiares e/ou amigos.
Por alguma razão, se verificam estas situações numa classe social baixa, atingindo valores surpreendentemente acima dos 55%, caracterizados por antecedentes familiares, e com base numa situação de abuso infantil, chumbos em situação académica, e também uma falta de confiança própria, em que sobressai o aspecto de 72% ser adolescente estudante.
Leio em determinada altura que Portugal tem uma das mais baixas taxas de suicídio da União Europeia, mas é sabido que as tentativas têm aumentado cada vez mais, e a cada ano se torna mais preocupante.
O que leva um adolescente a não querer acordar no dia seguinte ? até que ponto podemos ou somos capaz de notar um comportamento que indicie uma depressão profunda, que leve um jovem a não querer acordar, e não chegar a enfrentar um novo dia…
Muitas vezes os problemas estão à nossa frente e tornamo-nos impotentes para os controlar, ou nem sequer nos interrogamos atempadamente o porquê de um “chumbo” escolar que se aproxima, o deixar de ir às aulas, o manter-se distante dos outros, ou fases dramáticas trazidas quiçá, por uma doença grave própria ou de uma pessoa muito chegada, ou mesmo a vida sem nexo ou o divórcio dos pais, situações essas que o impelem a ter uma adolescência fora do normal se não existir da parte de quem o rodeia, a atitude correcta, o carinho, o amor , o saber estar, o escutar…
O que leva um jovem a sentir que “todo o problema é ele” e, desse modo acabar por ficar farto de si próprio.
Situações que quem a vive na maioria dos casos reserva só para si o porquê, quando o chega a saber e esse, chega a tempo de evitar o pior.
Talvez, se nos disponibilizarmos um pouco e nos mantivermos alerta, saibamos não nos abster destas situações e contribuir para devolver a uma vida sã, tantos dos jovens que connosco convivem.
Votos de uma boa semana para Todos
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Um Abraço / GW

sexta-feira, janeiro 06, 2006

57 - Nós e os outros...

Olá, com que então pensavam que já se haviam libertado da minha “melguice”, pois é… bem podem tirar o cavalinho da chuva , porque o GW está de volta e pronto para enfrentar mais uma ano de “intenso” trabalho eheheh . Não acreditam ? está bem está , eu é que sei, mas se alguém houver, que me queira dar uma mãozita eu agradeço, e já agora, podem trazer também um cesto recheado de coisas boas para eu tirar estas folgas que tenho entre os dentes …

Nós e os outros…
A
migos, depois de uns dias de ausência, não por lazer, mas por necessidade, cá estou de volta ao V/ convívio . O que deixo em reflexão hoje, e aqui neste painel está relacionado com os acidentes rodoviários, causas e efeitos dos mesmos. Com espanto olho as notícias que chegam até nós diariamente e bom seria que nada disso nos fosse “oferecido”. Mais grave ainda é vermos as imagens captadas pela Brigadas de Transito que são de todo arrepiantes. È verdade que a inconsciência de muitos , se traduz no azar de outros, está Portugal, no topo da lista de acidentes graves e suas consequências, mas , num período em que se toma como exº outras situações vindas de fora de uma melhor intervenção na condução por parte dos automobilistas, certo é que numa deslocação recente a Santander, vi de tudo um pouco. Muitas vezes deparei com excessos de velocidade, manobras perigosas e violações puras do código de estrada e faltas de respeito pelos outros. Vi sim, automobilistas portugueses, mas em número reduzido e posso adiantar que tudo o que vi de mal tinha como responsáveis viaturas de outras nacionalidades. Não faz parte de mim , até porque não necessito, fazer grandes deslocações, no entanto surpreende-me que todos por cá sejam tidos e medidos pela mesma “bitola”. Também lá e é um facto que há vias cobradas como auto-estradas, que não são mais do que IPs em Portugal, mas enfim, é verdade que não somos bons, mas também nos avaliam abaixo do que somos, e é muita vez a comunicação responsável pelo que se dá a conhecer, senão os principais responsáveis.
Para início de um Ano que muito feliz me deixa se for de Paz, Serenidade, e outras coisas pelas quais ansiamos, não deixo de me debruçar e fazer a escolha nesta transição de ano do que é bom ou mau, do que posso aproveitar como exemplo , ou não, do que posso contribuir para modificar atitudes...
È um incentivo verdadeiro se mostrarmos a nós próprios que ainda existem algumas coisas boas por cá e que mais pode haver se nos preocuparmos em comunhão por esses aspectos, os quais podem por si, melhorar a nossa vida e o nosso bem estar…
Por hoje quedo-me por aqui, tenho o Gabinete repleto de papeis amontoados e um planeamento para fazer quase em cima do joelho. Para vocês , desejo que saibam dispensar a reflexão e o tempo necessário a que cada tema e cada um tem direito.
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Um Abraço / GW