terça-feira, setembro 22, 2009

234-Que chatice isto do "CU"

Numa destas 5ªas feiras. algures no mês de Agosto, a 30 dias da caducidade do BI , aproveitando o facto de ter de me deslocar a uma consulta por volta do 1/2 dia, optei , já que tinha que ser, por me dirigir à sede do concelho para tratar do dito "CU" também conhecido por "CC".
Ora, seriam umas 10 e picos quando lá cheguei e espanto... As vagas para tratar do dito, estavam todas preenchidas e mais houvera, pois fui "a custo" informado (não há simpatia alguma) que se queria tratar do "CU" o melhor era estar presente um pouco antes das 9 horas, esperar que a porta abrisse e tirar a senha, pois era limitado o nº diário para tratar do "coiso".
Dito e feito... voltei para trás e volvidos 2 dias lá fui. Cheguei ao Registo Civil por volta das 8,15 e já estavam mais de 20 pessoas à espera... Xiiiiiiiiii , fiquei fulo, então não é que tinha que ficar para a tarde para tratar do "CU" ? Tirava senha de manhã e voltava à tarde. Impossível, o mesmo iria recair na hora de uns exames agendados há muito. Claro que eu podia ter escolhido um outro dia, mas...
Pensei, vou mudar de táctica... como vou frequentemente ao Hospital na capital do distrito, vou passar por lá pela Conservatória talvez lá consiga "desenvencilhar-me" mais fácilmente.
Antes porém, procurei ligar aos serviços, chamada aqui, chamada ali e mais passagem de chamada, lá fui atendido por uma Srª (esta , simpatiquíssima) que me explicou haver diàriamente muita gente a procurara tratar do Cartão e que possívelmente o melhor seria estar cedo.
Com os meus botões, murmurei, desta é que vai ser, à 3ª era de vez e, zázzz, ficava safo. Ai, Ai, Ai , isso é que era bom, nem pensar, mais uma vez fiquei de fora e agora como é que é ? pergunto eu ? Será que tenho que ir de véspera para lá e esperar ? Ou será que se for às 6h da matina me safo ? Porra, não há paxorra, neste nosso país, um documento tão necessári e exigível no dia-a-dia é uma eternidade para se tratar e pior ainda, estamos condicionados para o conseguir.
Sinceramente, já pensei colocar em prática a minha invalidez para lá chegar e passar á frente de todos os que lá estão e se levantaram cedo para o conseguir, mas penso para comigo, será que eu apesar de invalidez permanente "não visível aos olhos dos que me olham" vou agir bem se o fizer ? Como é que vou ser visto pelos outros ? Não é um dever o Estado e os Responsáveis colocarem à disposição dos utentes outras formas que visem ultrapassar estas demoras ?
Quanto tempo perde uma pessoa que se encontre no activo para tratar destes assuntos ? Quem pága a estas pessoas os tempos perdidos ? É humanamente correcto estas atitudes e estas formas de actuação ?
Bem, quem sabe em segundas ou terceiras núpcias eu consiga tratar desta brincadeira... Por este andar ainda vou preso por caducidade de documentos ...
Com o desejo que tudo esteja bem por esses lados, uma abraço amigo / GW

quinta-feira, setembro 10, 2009

233-Volteiiiiiiiiiii

Cada vez mais do mesmo. (Como diria um amigo meu , ... e vice-versa).
Eles pisam-se, eles gladiam-se, eles mentem, eles suspiram, eles gritam, eles simulam, eles dizem que disse que outro disse e não disse. Política, eleições e aldrabices...
Cada vez que acontecem eleições, damos de caras com certas e determinadas frases e observações que nada nos dignificam. Todos lutam pela melhor posição no "poleiro" e lá de cima hão-de cacarejar no momento de tomar a assento tão almejado. Palavras ? leva-as o vento, as obras ? essa, ficam para segundas núpcias, mas isso só se tivermos casamento, caso contrário na, na, na...
Apesar de tudo tenho notado os debates actuais um pouco frouxos em relação ao que estávamos habituados. Será por falta de iniciativa, será por falta de ideias, será por falta de um programa adequado à realidade actual. Não sei. Sei , e isso sim, que não me sinto esclarecido com o que já ouvi e isso é mau, muito mau.
Embora não seja apologista de um governo para 4 anos, por julgar curto o espaço de manobra para levar seja o que for a bom porto, a verdade porém é que uns aprovam leis e orçamentos, obras e outros itens, e depois mudam-se as "caras" mudam-se as opiniões , arrastam-se projectos e paga-se mais caro, e muito mais caro, pelo arrastar de decisões...
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Outra coisa que quero aqui deixar expressa é a opinião pessoal sobre o caso "TVI e Jornal de 6ª" . Discordo, se o afastamento da equipa e a abolição do Jornal nos anteriores moldes, foi levada a cabo por orientação política e aí , estamos mal. No entanto, acredito também, e aceito que o Jornal de 6ª tinha mesmo que levar uma mexida, não pelo Jornal em si, mas pela apresentação arrogante de quem o paresentava.
Não nego, que tem que haver alguém que traga a lume situações das documentadas, mas sei e acima de tudo que o mesmo deve (deveria) ser feito de forma o mais correctamente possível, sem aquela picardia forçada que se impunha por parte da apresentadora. Podem as notícias ser apresentadas sem aquele azedume quase "vingativo" por algo que eu ainda não abrangi.
Como ouvinte e espectador notei um quê de ridículo a perseguição desenfreada que era feita a terceiros. A prova de que as coisas podem ser apresentadas de outra forma, viu-se na apresentação da última 6ª feira, levada a cabo por (dizem) uma estagiária a qual conduziu e bem todo o formato do Jornal.
Não me parece que tenham ocultado qualquer notícia sobre o Freeport, só por ter sido a "novata" a apresentar, vi e confirmei que as notícias podem ser feitas de uma forma mais correcta , como a última fez, sem a arrogãncia posta em prática pela anterior apresentadora. Tornava-se monótono, ridículo e sem se perceber a maior parte dos diálogos por parte da apresentação, prejudicadas ainda pelas palavras mal audíveis do comentador que a acompanhava .
Vá, agora dêm-me lá nas orelhas... Não posso agradar a Gregos e a Troianos, as minhas desculpas...
(Nota:- regressei sem ter um único texto vosso para publicar...óhhhh tristeza das tristezassss...
Um abração / GW