segunda-feira, julho 06, 2009

226-Gripe A ou Vírus H1N1

A transmissão é fácil.
O vírus da Gripe A (H1N1), que recentemente surgiu, é um novo subtipo de vírus que afecta os seres humanos. Contém genes das variantes humana, aviária e suína do vírus da Gripe e apresenta uma combinação nunca antes observada em todo o Mundo.
Por isso, a Direcção Geral de Saúde (DGS) emitiu um folheto em que dá conta das precauções a ter.Há evidência de que este novo subtipo é transmissível entre os seres humanos e a doença contraída tem atingido, no México, graus elevados de severidade, num número considerável de casos.Os sintomas de infecção pelo novo vírus da Gripe A(H1N1) nos seres humanos são normalmente semelhantes aos provocados pela Gripe Sazonal
Por isso não esqueça: -Medidas de protecção individual contra a Gripe A(H1N1)
Evite o contacto próximo com pessoas com gripe!
Procure não estar na presença de pessoas com gripe. Se ficar doente, mantenha-se afastado dos outros, pelo menos a 1 metro de distância, para protegê-los de adoecer também.
Se ficar doente, permaneça em casa!
Se estiver com sintomas de gripe, fique em casa e contacte a Linha Saúde 24, pelo número 808 24 24 24, de forma a proteger-se e evitar o contágio a outras pessoas.
Se tossir ou espirrar, cubra a boca e o nariz com um lenço de papel! Para impedir que outras pessoas venham a adoecer, é muito importante, quando tossir ou espirrar, que cubra a boca e o nariz com um lenço de papel ou com o antebraço, mas nunca com a mão! De imediato, deposite no lixo o lenço utilizado.
Lave as mãos frequentemente com água e sabão!
É fundamental lavar as mãos com frequência, com água e sabão em abundância, durante 20 segundos, pelo menos, em particular depois de tossir ou espirrar. Em alternativa, pode usar toalhetes à base de álcool.
Evite o contacto das mãos com os olhos, nariz e boca!
Procure não tocar nos olhos, nariz e boca sem ter lavado as mãos, porque o contacto destas com superfícies ou objectos contaminados é uma forma frequente de transmissão da doença.
Limpe frequentemente as superfícies ou objectos mais sujeitos a contacto com as mãos!
É necessário manter limpas, com um produto de limpeza comum, as superfícies sujeitas a contacto manual muito frequente, tais como mesas de trabalho e maçanetas das portas.
Estas medidas são também muito importantes nas crianças!
Na prevenção do contágio nas crianças, é muito importante assegurarmo-nos de que estas medidas também são respeitadas por elas.
Se adoecer, assegure-se de que terá o apoio de outras pessoas!
É importante saber a quem poderá pedir ajuda, em caso de necessidade.
retirado da net http://www.portaldasaude.pt/ , não dispensa uma atenção a todo o momento de modo a melhor precaução.
Nos ultímos dias verificou-se em Portugal já uma transmissão entre pessoas o que até aqui não tinha acontecido
Boa semana / GW

1 comentário:

  1. INFLUENZA, NECESSIDADE DE REFLEXÃO
    Então, vamos lá. Segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde), a pandemia de gripe de 2009 - inicialmente designada como gripe suína e em abril de 2009 como gripe A - é um surto global de uma variante de gripe suína cujos primeiros casos ocorreram no México em meados do mês de março de 2009 e começou a se espalhar por vários países. Com isso, tornou-se comum entre os povos chamar a doença de gripe suína, sendo que os especialistas preferem denominá-la de influenza A (H1N1).

    Em decorrência disso, aqui no Brasil, nasceu uma grande controvérsia sobre as ações e postura do Ministério da Saúde e da grande maioria dos veículos de comunicação no trato do assunto. Tudo porque, em meados do mês de abril, o Ministro da Saúde, José Gomes Temporão, divulgou nota informando que o Brasil havia intensificado o monitoramento nos aeroportos para evitar a entrada de pessoas infectadas pelo vírus da gripe suína, nos vôos procedentes do México e dos Estados Unidos.

    Foi a partir dessa nota que a situação se complicou. Haja vista que enquanto parte da imprensa e da população viu na nota uma excessiva precaução, uma outra, também composta por integrantes do chamado quinto poder e por uma outra parte do povo brasileiro, ficou surpreendentemente preocupada com a possibilidade de possíveis consequências mais graves.

    Agora, passados três meses do primeiro pronunciamento do Temporão, a polêmica permanece, só que com traços diferentes, pois os números oficiais indicam a existência de centenas de brasileiros contaminados, alguns óbitos e a indicação de que o vírus H1N1 já circula livremente pelas bandas tupiniquins.

    A cada dia que passa a polêmica cresce, mas mantém seu contorno inicial. Principalmente porque a grande maioria dos “nossos” jornais, revistas e redes de TV´s continuam apenas divulgando as ações, linha e números apresentados pelo Ministério da Saúde brasileiro, sem nenhuma demonstração de aprovação, repúdio, contestação ou crítica à tal postura. Desta forma, cresce ainda mais as insatisfações dos que condenam a passividade evasiva dos considerados “formadores de opinião”.

    Assim sendo - por falta de informações mais concretas e abrangentes, além de orientações práticas e objetivas -, é que o povo brasileiro de uma forma geral, não está conseguindo debater o assunto com a calma e a profundidade que ele aparentemente requer e necessita. Apenas a “sociedade virtual”, composta em sua grande maioria por “blogueiros”, é que desde o início provoca a chama do debate que mantém acesa a luz da necessária reflexão sobre tão importante assunto.

    Em decorrência dos inúmeros e diários posicionamentos via internet, mesmo sendo alguns a favor e outros contra, sobre a postura e métodos do governo brasileiro e dos famosos veículos de comunicação, é que a “sociedade virtual” vem conseguindo tirar suas conclusões sobre como o povo deve se relacionar, conviver e se precaver dos possíveis males oriundos do H1N1.

    Enquanto isso acontece na virtualidade, os concretos jornais e TV´s continuam apenas divulgando frios números, sem nenhuma possibilidade de uma reflexão mais profunda ou formação de opinião que auxilie a grande massa de brasileiros na escolha da conduta correta frente a pandemia ou epidemia, seja lá a denominação que queiram dar, causada pela gripe suína. Resultado: parte da sociedade brasileira não está nem aí para a questão e outra vem apresentando perplexidade e medo.

    Tendo como base todos esses fatos e hábitos, é impossível alguém se furtar das seguintes interrogações: será tudo isso uma questão cultural, excesso de precaução ou falta de responsabilidade?

    EDILSON DINIZ - www.epmcomunicacao.blogspot.com

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