Texto de Opinião:
Este texto não tem o intuito de ferir aqueles que por força do destino ficaram sem emprego e se encontram por esse motivo passando mal, tem sim o cuidado de servir de alerta àqueles que podendo hoje, agir de outra forma, e se precavendo, o não fazem, sendo eles próprios a contribuir para a sua degradação e mal estar no amanhã.
Crise ? Existe sim, apesar de eu saber que eu estava muito pior há anos atrás, sei que quando acabei a minha habitação, em 1985, me custou mais anos de ordenado, doq ue uma com a mesma área me custaria hoje...
Ora bem, mas isso é uma coisa e de facto o momento que se vive é outro. É verdade que num lugarejo qualquer que não cidade, onde anteriormente se faziam viagens a pé, de bicicleta ou de moto para o emprego, hoje, toda a gente quer ir de carrinho. Quando anteriormente se fazia férias (quando se faziam) era ao pé da porta, hoje, parte-se para as américas ou por essa europa fora.
Este texto não tem o intuito de ferir aqueles que por força do destino ficaram sem emprego e se encontram por esse motivo passando mal, tem sim o cuidado de servir de alerta àqueles que podendo hoje, agir de outra forma, e se precavendo, o não fazem, sendo eles próprios a contribuir para a sua degradação e mal estar no amanhã.
Crise ? Existe sim, apesar de eu saber que eu estava muito pior há anos atrás, sei que quando acabei a minha habitação, em 1985, me custou mais anos de ordenado, doq ue uma com a mesma área me custaria hoje...
Ora bem, mas isso é uma coisa e de facto o momento que se vive é outro. É verdade que num lugarejo qualquer que não cidade, onde anteriormente se faziam viagens a pé, de bicicleta ou de moto para o emprego, hoje, toda a gente quer ir de carrinho. Quando anteriormente se fazia férias (quando se faziam) era ao pé da porta, hoje, parte-se para as américas ou por essa europa fora.
Fazer e ter dívidas na Banca é chique, ai não que não é, só que no momento de aflição, porque devíamos ter consciência que eles mais tarde ou mais cedo acontecem, é um valha-me Deus que nos ajude...
Sei bem , porque sinto-o também nos meus filhos, não basta estar-se sob a alçada dos pais, com cama, mesa e roupa lavada, segundo eles o que conta é viver o momento, quanto ao amanhã, que se lixe, só que depois, há um imprevisto, uma falta de trabalho, um filho que nasce, algo que corre mal e nem um tostão existe para fazer face a isso, ou pelo menos minorizar, mas no meio de tudo e apesar disso, não se deixa de comprar um carro acima do que seria necessário, não se abdica de umas noitadas bem vividas a consumo obrigatório, e não se deixa de pedir empréstimos até para umas fériazitas que não duram mais do que 6 a 7 dias no máximo.
Pois é... as taxas de juro anunciadas para as dívidas até estão escritas em letras minúsculas e depois, bem , depois não as lemos, é sofrer, sofrer e sofrer, arrastando outros para esse sofrimento.
Claro que existe Crise, claro que há coisas más, claro que todo o Mundo sofre com isso, e que fazemos nós ? Abrandamos nos nossos objectivos de esbanjamento ? Não, nada disso...
Uma situação é a Crise que o país atravessa, muito por culpa de todos, outra situação é a que nós somos levados a viver por nós próprios, sem ter "tomates" para parar quando devemos parar, num consumismo cada vez mais alarmante. Não privam de uma boa cigarrada, de umas boas Jeans , de uns bons cocktails, de um carro, de uma viagem, e depois se lamentam a toda a hora por tudo quanto é esquina...
Desculpem-me se não estou a ir de encontro à v/realidade, mas no fundo sei que há muito de verdade no que digo, eu também o senti na pele e tive que dar a volta por cima, mas colaborar para que me afundasse cada vez mais por uma má gerência pessoal, aí parou...
Contas são contas, há as 1ªs necessidades do dia-a-dia, e há a coisas que posso dispensar, e não é dificil, para mim não foi dificil cortar cerca de 10% nas idas ao supermercado, cortar em algumas saídas de carro, mas usar e saber dar uso e valor às pequenas coisas. Sentindo tudo isso na pele, leva a que a grande maioria dos portugueses esteja contra a construção do comboio de alta velocidade (TGV) e do novo aeroporto de Lisboa.
Há de facto obras que serão fundamentais para o equilibrio ou a recuperação, mas outras haverá que não serão assim tão exigidamente necessárias, quão distante estarão os dividendos por parte das mesmas, agora aquelas que possam melhorar todo o nível de vida, particularmente gerando riqueza e postos de trabalho sim, mas vejam bem, pois não me parece ser viável pensar am paralelo num TGV lisboa/Porto e lado-a-lado a construção de uma 3ª auto-estrada.
Não me parece urgente mais uma travessia do Tejo, mas sim construção e melhoramento da habitação.
Sei bem , porque sinto-o também nos meus filhos, não basta estar-se sob a alçada dos pais, com cama, mesa e roupa lavada, segundo eles o que conta é viver o momento, quanto ao amanhã, que se lixe, só que depois, há um imprevisto, uma falta de trabalho, um filho que nasce, algo que corre mal e nem um tostão existe para fazer face a isso, ou pelo menos minorizar, mas no meio de tudo e apesar disso, não se deixa de comprar um carro acima do que seria necessário, não se abdica de umas noitadas bem vividas a consumo obrigatório, e não se deixa de pedir empréstimos até para umas fériazitas que não duram mais do que 6 a 7 dias no máximo.
Pois é... as taxas de juro anunciadas para as dívidas até estão escritas em letras minúsculas e depois, bem , depois não as lemos, é sofrer, sofrer e sofrer, arrastando outros para esse sofrimento.
Claro que existe Crise, claro que há coisas más, claro que todo o Mundo sofre com isso, e que fazemos nós ? Abrandamos nos nossos objectivos de esbanjamento ? Não, nada disso...
Uma situação é a Crise que o país atravessa, muito por culpa de todos, outra situação é a que nós somos levados a viver por nós próprios, sem ter "tomates" para parar quando devemos parar, num consumismo cada vez mais alarmante. Não privam de uma boa cigarrada, de umas boas Jeans , de uns bons cocktails, de um carro, de uma viagem, e depois se lamentam a toda a hora por tudo quanto é esquina...
Desculpem-me se não estou a ir de encontro à v/realidade, mas no fundo sei que há muito de verdade no que digo, eu também o senti na pele e tive que dar a volta por cima, mas colaborar para que me afundasse cada vez mais por uma má gerência pessoal, aí parou...
Contas são contas, há as 1ªs necessidades do dia-a-dia, e há a coisas que posso dispensar, e não é dificil, para mim não foi dificil cortar cerca de 10% nas idas ao supermercado, cortar em algumas saídas de carro, mas usar e saber dar uso e valor às pequenas coisas. Sentindo tudo isso na pele, leva a que a grande maioria dos portugueses esteja contra a construção do comboio de alta velocidade (TGV) e do novo aeroporto de Lisboa.
Há de facto obras que serão fundamentais para o equilibrio ou a recuperação, mas outras haverá que não serão assim tão exigidamente necessárias, quão distante estarão os dividendos por parte das mesmas, agora aquelas que possam melhorar todo o nível de vida, particularmente gerando riqueza e postos de trabalho sim, mas vejam bem, pois não me parece ser viável pensar am paralelo num TGV lisboa/Porto e lado-a-lado a construção de uma 3ª auto-estrada.
Não me parece urgente mais uma travessia do Tejo, mas sim construção e melhoramento da habitação.
Como estas , haverá muitas e muitas outras situações que devem ser repensadas quase "à lupa" e ter a noção clara do que é realmente preciso e que nos ajude...