quarta-feira, junho 29, 2011

297-Mal, sim, mas muito porque fazemos por estar mal...

Texto de Opinião:
Este texto não tem o intuito de ferir aqueles que por força do destino ficaram sem emprego e se encontram por esse motivo passando mal, tem sim o cuidado de servir de alerta àqueles que podendo hoje, agir de outra forma, e se precavendo, o não fazem, sendo eles próprios a contribuir para a sua degradação e mal estar no amanhã.
Crise ? Existe sim, apesar de eu saber que eu estava muito pior há anos atrás, sei que quando acabei a minha habitação, em 1985, me custou mais anos de ordenado, doq ue uma com a mesma área me custaria hoje...
Ora bem, mas isso é uma coisa e de facto o momento que se vive é outro. É verdade que num lugarejo qualquer que não cidade, onde anteriormente se faziam viagens a pé, de bicicleta ou de moto para o emprego, hoje, toda a gente quer ir de carrinho. Quando anteriormente se fazia férias (quando se faziam) era ao pé da porta, hoje, parte-se para as américas ou por essa europa fora.

Fazer e ter dívidas na Banca é chique, ai não que não é, só que no momento de aflição, porque devíamos ter consciência que eles mais tarde ou mais cedo acontecem, é um valha-me Deus que nos ajude...
Sei bem , porque sinto-o também nos meus filhos, não basta estar-se sob a alçada dos pais, com cama, mesa e roupa lavada, segundo eles o que conta é viver o momento, quanto ao amanhã, que se lixe, só que depois, há um imprevisto, uma falta de trabalho, um filho que nasce, algo que corre mal e nem um tostão existe para fazer face a isso, ou pelo menos minorizar, mas no meio de tudo e apesar disso, não se deixa de comprar um carro acima do que seria necessário, não se abdica de umas noitadas bem vividas a consumo obrigatório, e não se deixa de pedir empréstimos até para umas fériazitas que não duram mais do que 6 a 7 dias no máximo.
Pois é... as taxas de juro anunciadas para as dívidas até estão escritas em letras minúsculas e depois, bem , depois não as lemos, é sofrer, sofrer e sofrer, arrastando outros para esse sofrimento.
Claro que existe Crise, claro que há coisas más, claro que todo o Mundo sofre com isso, e que fazemos nós ? Abrandamos nos nossos objectivos de esbanjamento ? Não, nada disso...
Uma situação é a Crise que o país atravessa, muito por culpa de todos, outra situação é a que nós somos levados a viver por nós próprios, sem ter "tomates" para parar quando devemos parar, num consumismo cada vez mais alarmante. Não privam de uma boa cigarrada, de umas boas Jeans , de uns bons cocktails, de um carro, de uma viagem, e depois se lamentam a toda a hora por tudo quanto é esquina...
Desculpem-me se não estou a ir de encontro à v/realidade, mas no fundo sei que há muito de verdade no que digo, eu também o senti na pele e tive que dar a volta por cima, mas colaborar para que me afundasse cada vez mais por uma má gerência pessoal, aí parou...
Contas são contas, há as 1ªs necessidades do dia-a-dia, e há a coisas que posso dispensar, e não é dificil, para mim não foi dificil cortar cerca de 10% nas idas ao supermercado, cortar em algumas saídas de carro, mas usar e saber dar uso e valor às pequenas coisas. Sentindo tudo isso na pele, leva a que a grande maioria dos portugueses esteja contra a construção do comboio de alta velocidade (TGV) e do novo aeroporto de Lisboa.
Há de facto obras que serão fundamentais para o equilibrio ou a recuperação, mas outras haverá que não serão assim tão exigidamente necessárias, quão distante estarão os dividendos por parte das mesmas, agora aquelas que possam melhorar todo o nível de vida, particularmente gerando riqueza e postos de trabalho sim, mas vejam bem, pois não me parece ser viável pensar am paralelo num TGV lisboa/Porto e lado-a-lado a construção de uma 3ª auto-estrada.
Não me parece urgente mais uma travessia do Tejo, mas sim construção e melhoramento da habitação.

Como estas , haverá muitas e muitas outras situações que devem ser repensadas quase "à lupa" e ter a noção clara do que é realmente preciso e que nos ajude...

sexta-feira, junho 24, 2011

296-Nacionais de estrada em ciclismo-Pataias

Pena é que tão poucos Pataienses, estivessem a acompanhar a prova... enfim...


José Gonçalves é o novo campeão nacional de ciclismo Sub 23 na especialidade de Contra-relógio. O jovem de 22 anos, natural de Barcelos, rodou à média de 45,5 Km/hora ao longo dos 27,3 Km.
Num percurso plano, sem grandes dificuldades técnicas, Gonçalves (Liberty Seguros/Stª. Maria da Feira) gastou menos 43 segundos que o segundo classificado, Rafael Reis (Bicicó), e 1 minuto e dez segundos que Fábio Silvestre, o terceiro.
O vento forte foi uma constante neste primeiro dia dos campeonatos nacionais que têm a estrada atlântica da vila de Pataias, concelho de Alcobaça, como cenário principal com partidas e chegadas a acontecer junto ao complexo de piscinas.
No mesmo local, António Barbio também se sagrou campeão nacional. O jovem de 17 anos dominou o “crono” dos Juniores, categoria onde alinharam 38 corredores. Barbio (Belalgas Cosmética/Matos Cheirinhos) venceu à média de 44,6 Km/h e gastou menos sete segundos que o companheiro de equipa João Leal. Luis Gomes (Silva & Vinha/ADRAP) foi o terceiro classificado a 36 segundos.

Mais Campeões até Domingo

Esta sexta-feira coroam-se os restantes Campeões Nacionais na especialidade de Contra- Relógio. Os Cadetes e todos os escalões das categorias femininas, vão para a estrada, a partir das 11 horas, para fazerem um total de 14 Km. Os Elites, por sua vez, vão percorrer uma distância de 34Km, a partir das 12h30, com partida e chegada junto ao complexo de piscinas de Pataias.

No fim-de-semana realizam-se as competições de fundo para todas as categorias. No sábado as provas começam às 10h30 com a corrida dos Juniores que terá 109,8Km. Às 15h30 serão os Sub 23 a cumprir 134,2Km. No domingo, os Cadetes iniciam a competição de 73,2 Km às 10h30 em conjunto com os diversos escalões femininos. Neste caso as Cadetes e as Veteranas Percorrem apenas 36,6 Km, as Juniores 48,8 Km e, por fim, as Elites 61Km. Os Nacionais de estrada terminam com a competição em linha dos Elites que vão percorrer, a partir das 15 horas de domingo, 158,6Km. Ao todo vão completar 13 voltas a um percurso de 12,2 Km na estrada atlântica rodeada de muita natureza e que é o cenário de todos os Campeonatos Nacionais de Ciclismo de Estrada 2011.


Bom fim de semana

quinta-feira, junho 09, 2011

295-Alzheimer - Interessantíssimo

Mesmo que você ainda não esteja na idade de risco do Alzheimer, passe as informações para seus pais, tios, avós, amigos etc.
"A cada 1 minuto de tristeza perdemos a oportunidade de sermos felizes por 60 segundos."

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Sobre o Alzheimer
(palavras de Roberto Goldkorn, psicólogo e escritor, em adaptação livre por mim)
Meu pai está com Alzheimer. Logo ele, que durante toda vida se dizia 'o Infalível'. Logo ele, que um dia, ao tentar me ensinar matemática, disse que as minhas orelhas eram tão grandes que batiam no tecto. O diagnóstico médico ainda não é conclusivo, mas, para mim, basta saber que ele esquece o meu nome, mal anda, toma líquidos por palhinha, não consegue terminar uma frase, nem controla mais suas funções fisiológicas, e tem os famosos delírios paranóicos comuns nas demências tipo Alzheimer.
E o que fazer... para minimizar estes sintomas?
Como?
Lendo muito, escrevendo, buscando a clareza das idéias, criando novos circuitos neurais que venham a substituir os afectados pela idade e pela vida que vivemos.
Meu conselho: é para vocês não serem infalíveis como o meu pobre pai. (...) Inventem novos desafios, façam palavras cruzadas, forcem a memória, sem ter de depender de medicação.
Eu não sossego enquanto não me lembro do nome de algum velho conhecido, ou de uma localidade onde estive há trinta anos.. Leiam e se empenhem em entender o que está escrito, e aprendam outra língua, mesmo aos sessenta anos.
Coloquem a palavra FELICIDADE no topo da sua lista de prioridades.
Mantenha-se interessado no mundo, nas pessoas, no futuro. Invente novas receitas, experimente (não gosta de ir para a cozinha? Hum... Preocupante) . Lute, lute sempre, por uma causa, por um ideal, pela felicidade. Parodiando Maiakovski, que disse 'melhor morrer de vodca do que de tédio', eu digo: melhor morrer lutando um bom combate do que ter a personalidade roubada pelo Alzheimer.
Para contrariar essa tendência, tão preocupante que é a doença, é necessário praticar exercícios 'cerebrais' que façam as pessoas pensarem somente no que estão fazendo, concentrando-se na tarefa. O desafio da NEURÓBICA é fazer tudo aquilo que contraria as rotinas, obrigando o cérebro a um trabalho adicional.

Tente fazer um teste:
- use o relógio de pulso no braço direito;
- escove os dentes com a mão contrária da de costume;
- ande pela casa de trás para frente; (na China há muitas pessoas que comungam desta prática);
- vista-se de olhos fechados;
- estimule o paladar, coma coisas diferentes; (conheço tanta gente que só quer comer a mesma coisa)
- veja fotos de cabeça para baixo;
- veja as horas num espelho;
- faça um novo caminho para ir ao trabalho.
A proposta é mudar o comportamento rotineiro!
Tente, faça alguma coisa diferente com seu outro lado e estimule o seu cérebro. Vale a pena tentar!
Que tal começar a praticar agora ?


"Aprendi o silêncio com os faladores, a tolerância com os intolerantes, a bondade com os maldosos; e, por estranho que pareça, sou grato a esses professores."
Khalil Gibran*


Bom fim de semana prolongado

segunda-feira, junho 06, 2011

294-Artigo de Opinião

Passou a euforia.
É bom que os vencedores tenham a noção de que a vitória por vezes não tem o sabor doce que se deseja. Parece neste caso que é mais evidente ter-se apostado na derrota de um, não se votou na direita por ser Bom, mas sim por descontentamento por quem estava no governo. Se a maioria existe de facto, pertence à abstenção, da qual fazem parte os primeiros a reclamar por isto ou aquilo, o que é pena. No nosso País só há 2 partidos que têm feito a "dança das cadeiras", ganhou aquele que os eleitores votantes quiseram, agora resta ao novo Governo, conseguir reduzir o défice e mostrar de que é capaz de criar riqueza...
Por mim, estou de consciência tranquila, sempre cumpri com o meu dever de cidadão. Espero que nas próximas eleições estejamos melhor e que sempre que houver campanha, não entrem em despiques de mal-dizer, como criancinhas mimadas, e em vez de culpabilizarem uns e outros, e massacrarem pessoas a troco da conquista de poleiro, mostrem antes os seus programas ao povo, válidos e conscientes de que na realidade são capaz de mudar para melhor ,
É verdade que uma Andorinha não faz a Primavera, e nem um só político, ou a sua imagem deve deve ser o único rosto de um Partido, pois esse, deve pelo contrario ser avaliado como um todo.
Boa sorte aos que vão entrar, mas lembrem-se, que estarão sempre a ser avaliados.
boa semana para todos.

sexta-feira, junho 03, 2011

293-Parece que quem deve ligar, não liga...

Bom dia e bom fim de semana a quem me lê;
Nota-se na zona de Pataias e acessos, várias placas da trânsito, tapadas, algumas mesmo já "invisíveis" . Por iniciativa cortei em tempos as canas que envolviam uma placa no acesso a Pataias (lado do clube) junto à mata.
Também era bom que fossem reavaliadas as marcações no piso da estrada, e colocadas novas onde não existem, nomeadamente junto aos semáforos da igreja que sendo de sentido único, deveria ter demarcado no chão, a delimitação de quem segue para a esqª ou para a dirª, cuja falta baralha alguns condutores, havendo muitos que encostam na direita (julgando ser a sua "mão" e depois viram à esquerda).
Fica o alerta para quem de direito, pode ser que colocado aqui, resulte... quiçá...
De facto há uma quase inexistência de manutenlção sobre estes aspectos, sejam eles da responsabilidade de quem sejam, não me parece que seja necessário dá-los a conhecer, só que por vezes as outras formas não resultam e aí , há que dar uns puxõeszitos de orelha.

Fiquem bem e aproveitem o fim de semana.

quinta-feira, junho 02, 2011

292-Ora vamos lá fazer as contas...

No JORNAL DE NEGÓCIOS DE HOJE: "copy paste" (eu não invento... mas acredito nestas notícias)

Nos últimos 30 anos, a despesa pública aumentou de 29% para 45% do PIB. Um aumento do peso do Estado na economia de 16,3 pontos percentuais, dos quais 12,1 p.p. (75%) aconteceram em governos liderados pelo PSD e apenas 4,2 em...
Nos últimos 30 anos, a despesa pública aumentou de 29% para 45% do PIB. Um aumento do peso do Estado na economia de 16,3 pontos percentuais, dos quais 12,1 p.p. (75%) aconteceram em governos liderados pelo PSD e apenas 4,2 em governos PS.
Os dados apresentados no gráfico ilustram bem o problema da inércia de aumento da despesa pública. Até 2005, todos os ciclos governativos terminaram com um peso da despesa no produto superior ao valor inicial. Esta trajectória é explicada pela crescente exigência de novos serviços e pela evolução dos custos da segurança social, numa sociedade em envelhecimento.
Mas foi também alimentada pela dinâmica de crescimento do peso das remunerações, com o aumento do número de funcionários, e reforçado por regimes de promoção automática.
Na despesa pública é fácil e popular subir degraus, contratar pessoas, dar mais regalias, abrir novos serviços. Mas, depois de o fazer, criam-se responsabilidades e direitos adquiridos que é difícil reverter.
Calculando o aumento da despesa em cada período governativo, podemos determinar o respectivo contributo para o aumento do peso do sector público na economia. Os valores no fundo do gráfico reflectem a variação em pontos percentuais do peso da despesa pública total em cada período. Observa-se que os três períodos com maiores contributos para o aumento do peso da despesa pública no PIB foram os da Aliança Democrática (+4,4), os governos de Cavaco Silva (+4,3) e os governos PSD-CDS (+3,4).
Em conjunto, estes três períodos governativos deram um contributo acumulado de crescimento de 12,1 pontos percentuais do total de 16,3 p.p. de aumento do peso da despesa pública verificado nas últimas três décadas. O contributo líquido dado pelos governos liderados pelo PS foi muito menor - apenas 4,2 pontos percentuais (2,2 +3,0 +0,8 -1,8 = 4,2), cerca de ¼ do total.
Podemos admitir que a despesa total não é o agregado mais adequado. No entanto, considerando os contributos para o aumento da despesa corrente, obtemos que os governos PSD contribuíram com 13,5 p.p. enquanto os do PS com 4,2 p.p.. Retirando os juros, obtemos a despesa corrente primária, que aumentou 16,2 p.p. entre 1977 e 2008, com um contributo de 11,9 p.p. dado pelos governos PSD e apenas 4,3 dado pelos governos do PS.
Façam-se as contas como se fizerem, o contributo dos governos PSD representou entre 74% e 76% do aumento total, um valor três vezes superior ao acumulado pelos governos PS. O contributo para o aumento da carga fiscal dado pelos governos do PSD foi até ligeiramente maior (cerca de 80%), e o contributo para o aumento do peso das despesas com remunerações foi ainda superior.
Utilizando os dados de aumento da despesa corrente primária (os mais desfavoráveis ao PS) e calculando o aumento anual do peso desta despesa no PIB (ver quadro), constata-se que o ritmo de crescimento do peso do sector público nos governos liderados pelo PSD foi 2,3 vezes superior ao verificado nos governos PS (0,7 p.p. ao ano comparado com 0,3 p.p. por ano).
O quadro permite também ver que o último governo PSD-CDS foi o em que se verificou um ritmo mais acelerado de aumento do peso da despesa corrente primária na economia (1,2 p.p. por ano), um valor muito superior ao ritmo médio de aumento do peso da despesa pública corrente primária, que foi de 0,5 pontos percentuais por ano. Aliás, todos os governos liderados pelo PSD registaram um ritmo de crescimento igual ou superior à média, enquanto nos governos socialistas apenas o de António Guterres cresceu acima da média, aumentando 0,68 p.p. por ano, um valor muito próximo ao dos governos de Cavaco Silva, que é quase metade do registado pelo último governo PSD-CDS.
O governo de Sócrates destaca-se com uma descida do peso da despesa pública até 2008. Destaca-se também como o que apresenta o menor défice médio. No entanto, em 2009, a crise está a levar a um aumento do défice. Os dados do primeiro semestre confirmam isso mesmo, mas sugerem que o aumento do défice decorre mais da diminuição da receita, pelo abrandar da actividade económica, do que do disparar da despesa para além do previsto.
Será que os dados finais de 2009 podem alterar as conclusões aqui apresentadas? Eu penso que, no essencial, não. Mesmo que o peso da despesa no produto aumente 2, 3 ou 4 p.p. em 2009, o contributo para o aumento da despesa pública dos governos do PS continuaria sempre a ser menos de metade do contributo dos governos do PSD. Mesmo no actual cenário de crise, o actual Governo vai registar um crescimento do peso da despesa claramente abaixo dos crescimentos registados pelos governos do PSD.
A verdade sobre as contas públicas está nos números. Estes estão disponíveis no Banco de Portugal, no Eurostat, ou no INE. Se o que aqui foi apresentado não corresponde à ideia que tinha, veja por exemplo em www.bportugal.pt e questione-se sobre se os que mais se reclamam do rigor não são afinal os que mais contribuíram para o crescimento do monstro.


((afinal, isto de publicar notícias tem muito que se lhe diga, e eu acredito mais nestes índices do que nos da TVI, ou Correio da Manhã, ou de uns ou outros diários... não me venham com pézinhos de lâ que eu sei ver as coisas (a idade é um previlégio) e acredito nesta notícia.))