Tornar-se voluntário:- É passar e sentir todo um conjunto de acções de interesse social e comunitário, realizadas de forma desinteressada por pessoas, no âmbito de projectos, programas e outras formas de intervenção ao serviço dos indivíduos, das famílias e da comunidade, desenvolvidas sem fins lucrativos ... /
... É estar ao serviço das pessoas, das famílias e das comunidades, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida e do bem estar das populações, desenvolvendo projectos e tornando-os activos de forma a aliviar a dor daqueles que sofrem, trabalho esse fruto de uma decisão livre e voluntária apoiada em motivações e opções pessoais que caracterizam desta forma o voluntariado. Esta é uma das definições que me é dada a conhecer, nas diversas passagens que fiz e faço, num espírito de entre-ajuda dentro do que me é possível.
Não direi que sempre, mas há muito tenho comigo esse bichinho do dar enquanto posso, algo de mim em prol do meu semelhante, sempre com a ideia presente de que "hoje por eles" , amanhã quem sabe...
Com a situação vivida e que me levou à reforma prematura, mais tempo tem ficado livre para me poder debruçar mais abertamente sobre a questão do voluntariado, no entanto ainda não encontrei aquela predisposição necessária para ir mais além.
Um destes dias veio ao meu encontro uma amiga de longa data, ao que eu trato por Índia, pois foi com esse "nome" que a conheci. Voluntária nata, foi com um brilhozinho nos olhos que recebi as suas palavras, em mais um regresso á ilha de onde é natural, disse-me ela ter regressado poucos dias antes da Tailândia. Não trocamos muitas mais palavras , o tempo também o não permitiu. Deduzo, por um e-mail recebido dela, que esteja ligada à AMI , pois o próprio escrito fazia referência a essa organização, confesso que não tenho a certeza, a verdade porém é que vejo nessa mulher uma coragem extrema e uma dedicação sem fim em ajudar o próximo...
É esse bichinho que me vai roendo cá dentro, já várias vezes falamos nisso cá em casa e estando os dois reformados, já nos levou a reflectir no assunto, quem sabe um dia quando os filhos estiverem orientados na sua vida pessoal, não venhamos ainda a fazer parte entre muitos que além-fronteira dão tanto de si... gostava de experimentar a zona norte interior de Moçambique ou o interior do Brasil... quem sabe...
Sinto-me chegado a um ponto em que o ser voluntario em qualquer unidade hospitalar, ou lar, ou mesmo acompanhamento pessoal, me pede para ir mais além, sei, no entanto que todo esse projecto terá que ser colocado na mesa não só em relação a mim mas sim, e muito mais importante, em conjunto com os que me (nos) rodeiam e porque também esses (ainda) precisam de nós...
uma boa semana a todos / GW
imagem de fundo retirada da NET
Também eu Grande GW tenho essa intenção, no futuro.
ResponderEliminarPenso que não há nada mais gratificante do que sentir que algo se dá à humanidade nem que seja provocar um sorriso naqueles que o têm escondido, naqueles que sofrem.
Beijinhos da
Uma Dulce ou humana