quinta-feira, setembro 14, 2006

108-Meu País á beira mar...

Que bem me sinto aqui, é verdade, é mesmo razão para dizer e repetir , que bem me sinto aqui neste cantinho à beira mar plantado, dizer mal ? sim ! quem não o diz, em momentos menos bons através de desabafos, no entanto se fizermos uma reflexão sobre coisas, pessoas e factos que nso roedeiam dia-a-dia, tenho acerteza que em cada um de nós , em cada pensar, cada um tão diferente do outro , mas tão igual, a opinião sobre este pedacinho de cor verde e rubra, preenchido por mais de 10 milhões de habitantes, se tem sabido pautar pela Páz.
Meu País à beira mar Plantado
Claro que já tivemos as nossas questões e sendo nós uma população com origem europeia mediterrânica, logo na nossa origem haverá uma mistura de todas as culturas , tantas quantas aquelas que por cá passaram, não direi em turismo, mas antes numa fase de alargamento que cada uma delas desejou, quer Celtas e Iberos , ou os Lusitanos, os Calaicos ou "gallaeci" , não esqueccndo os Cónios, entre outras menos significativas. Depois houve outras influências importantes tais como os Romanos (a Língua portuguesa deriva do Latim), os Visigodos ; os Suevos, povoando todos eles aquele que é hoje o território português. A par destes também mas com menor influência por cá passaram os Gregos e os Fenícios-Cartagineses ; os Vândalos e os Alanos (ambos expulsos ou parcialmente integrados pelos Visigodos) e finalmente os Mouros . Como Vos quero falar da Páz presente neste pedacinho de terra à beira mar plantado, teria como é óbvio falar das tribos e/ou raças que por cá se cruzaram o que terá originado nesses tempos quezílias de morte.
Mas o que quero reportar refere-se aos dias de hoje e á vilolência que paira por esse mundo fora, os quais chegam até nós em notíciários das mais variadas formas, seja essa violência feita pela mão do homem, como ainda ontem se viu no ataque a uma escola em Montreal no Canadá, quer na Guerra Israel/Libano, ou em atentados suicidas no Iraque, Palestina, Afeganistão, Turquia, India, ou outra qualquer parte do Mundo. A verdade é que apesar das falências das empresas, do desemprego constante, da incerteza no amanhã, no endividamento, nos assaltos, nos delitos comuns, no facto do pobre estar cada vez mais pobre , e o rico cada vez mais rico, dizia eu, a verdade, é que se respira Páz , aqui, onde a terra acaba e o mar começa. Sei , que dando uma olhada na Declaração Universal dos Direitos do Homem , também por cá há muito a fazer, mas se analizarmos bem e tivermos consciência de tudo o que se passa "lá fora" de certeza que daremos graças a Deus pelo que somos, e o que já fizemos, mas nunca descurando o muito que ainda há para fazer, nunca esquecendo que todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos, dotados de razão e de consciência, e devem agir uns para com os outros em espírito de fraternidade.../... Ninguém será submetido a tortura nem a penas ou tratamentos cruéis, desumanos ou degradantes.../...Todos são iguais perante a lei e, sem distinção, e têm direito a igual protecção da lei, todos têm direito a protecção igual contra qualquer discriminação que viole a presente Declaração e contra qualquer incitamento a tal discriminação.
Pois é , é o facto de saber que muitas destas coisas já cumprimos, que tenho orgulho em ser o que sou, e de pertencer a este País que um dia me viu nascer. Entre factos e vivências positivas e negativas, tenho a certeza porém que gosto de ti Portugal, que gosto de mim, Português.

Um abraço com amizade,
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GW

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