Conforme estudos efectuados, em cada 10 pessoas maiores de 80 anos , uma é portadora da Doença de Alzheimer Julga-se existirem em todo o mundo entre 17 e 25 milhões de pessoas com a Doença de Alzheimer, o que representa 70% do conjunto das doenças que afectam a população acima dos 60 anos.
Esta designação surge através do médico alemão, Alois Alzheimer (1864-1915), que em 1906, ao fazer uma autópsia, acabaria por descobrir no cérebro em que estava a trabalhar, lesões que jamais tinham sido observadas antes. Problema este ao nível dos neurónios e das células cerebrais.
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É assinalado a 21 de Setembro, o Dia Mundial da Pessoa com Doença de Alzheimer. Pelo que é dado a perceber, e pelo que sabemos através do nosso conhecimento, o doente apresentará inicialmente apenas uma leve perda de memória, a qual chega a atrapalhar , atrofiando o pensamento em geral, dificuldade em resolver pequenas coisas, fazer contas, ou outros raciocínios geralmente simples . Mais tarde pode surgir uma fase com desorientação, extrema dificuldade para tomar decisões ou mesmo para manter um diálogo. A doença de Alzheimer continua sendo hoje oriunda de causa desconhecida e incurável.
Quem vive de perto esta doença e convive com este tipo de pacientes, deve estar preparado para aprender tudo o que puder sobre a doença. Não esqueçamos que as pessoas portadoras da doença de Alzheimer apresenta dificuldade para viver uma vida normal, e que cuidados apropriados podem ajudar a pessoa com Alzheimer viver com mais conforto e desse modo minimizar o sofrimento. A progressão da doença leva a um estágio mais avançado, quando a pessoa perde completamente a memória, e daí em diante será necessário ajudá-la em todos os aspectos do dia a dia. essas alterações comportamentais levam a uma desorientação tão grande em relação ao local, à data e às pessoas que rodeiam e convivem de perto com o doente. Essa é a mais pesada realidade da doença : - O paciente confunde muita vez a realidade e, para ele, não é claro a diferença entre o presente do passado, havendo quase sempre dificuldade até em diferenciar um filho ou parente. Esta confusão que ele faz entre as pessoas da família pode ser muito frustrante, pois estando nós habituados a sermos bem identificados por todos, de repente vemo-nos como um desconhecido para o portador da doença .
Como organizar a vida do paciente com Alzheimer ? - Fazer uma avaliação de todos os potenciais perigos existentes na casa onde vive é de extrema importância. São inúmeras as situações , mas para alerta temos como exemplo os degraus, maçanetas, quinas e cantos de móveis, iluminação de corredores (se possível mantenha luzes de presença ligadas), interruptores de ligar o Gás e fichas de electrodomésticos protegidas. Ajude o doente a adaptar-se a estas novas mudanças. Não esqueça que o paciente pode se queimar até no momento de misturar água quente e fria para o banho, pelo facto de poder perder a noção do que é frio e quente. Outra atenção especial, quando o paciente se veste sozinho, procure deixar as roupas que elevai usar sobre a cama e, se for o caso, entregue uma peça de cada vez, explicando como vesti-la. Este estímulo para que ele se vista sozinho pode evitar uma acomodação a uma negação em fazê-lo. Procure evitar calçado com atacadores ou fivelas, optando pelos de “enfiar”; Roupas justas; cintos; fechos pequenos, botões… não descure também os cuidados higiénicos.
As pessoas portadoras desta doença apresentam dificuldade para entender o significado do que é dito mas, por outro lado, elas são muito sensíveis à forma como as palavras são ditas. Nada de rispidez ou modos agressivos que a irão perturbar, mas sim procure um tom calmo o qual lhes irá transmitir segurança.
Não se esqueça e tenha sempre presente que as mudanças na Vida destas pessoas são muito significativas, e é nosso dever ajustar o nosso dia-a-dia de modo a minimizar os efeitos da doença no paciente. Faça anotações da melhor forma de agir, do que pode ou não fazer, e das situações das quais o paciente pode tirar partido positivamente.
As pessoas portadoras desta doença apresentam dificuldade para entender o significado do que é dito mas, por outro lado, elas são muito sensíveis à forma como as palavras são ditas. Nada de rispidez ou modos agressivos que a irão perturbar, mas sim procure um tom calmo o qual lhes irá transmitir segurança.
Não se esqueça e tenha sempre presente que as mudanças na Vida destas pessoas são muito significativas, e é nosso dever ajustar o nosso dia-a-dia de modo a minimizar os efeitos da doença no paciente. Faça anotações da melhor forma de agir, do que pode ou não fazer, e das situações das quais o paciente pode tirar partido positivamente.
Constato através de visitas a Centro de dia próximo e por conhecimento de causa,as imensas dificuldades em lidar com esta situação, quer por familiares , quer por pessoal de apoio, na ajuda a quem padece desta doença, aqui deixo o meu sorriso a todos quantos ajudam de qualquer modo a minimizar o efeito desta doença .
Contacte sempre que julgar necessário um aconselhamento , um amigo, um especialista, ou a Associação Portuguesa de Familiares e Amigos com doença de Alzheimer, esta última está disponível através do site http://www.alzheimerportugal.org/.
( Parte da informação contida neste texto é de consulta a Ballone GJ - Doença de Alzheimer - in. PsiqWeb Psiquiatria Geral, Internet, sendo este texto preparado para o BlogdoGW.)
Contacte sempre que julgar necessário um aconselhamento , um amigo, um especialista, ou a Associação Portuguesa de Familiares e Amigos com doença de Alzheimer, esta última está disponível através do site http://www.alzheimerportugal.org/.
( Parte da informação contida neste texto é de consulta a Ballone GJ - Doença de Alzheimer - in. PsiqWeb Psiquiatria Geral, Internet, sendo este texto preparado para o BlogdoGW.)
Um abraço com amizade
GW
GOSTEI IMENSO DO SEU TEXTO, E INFELIZMENTE COMO CONVIVO COM A DOENÇA TODOS OS DIAS, AINDA NUMA FASE INICIAL, ALGUNS DOS CONSELHOS DO TEXTO VÃO-ME SER MUITO UTEIS.
ResponderEliminarOBRIGADO
JÚ
Realmente um assunto muito delicado, infelizmente lidei de perto kom essa situaçao.Beijinho General****
ResponderEliminargostei do tema, actual e com muitos conselhos para quem passa ou ira passar pela doença
ResponderEliminarjinhos
Alzheimer,aquele inimigo alemão...também eu convivi com este problema...passei da neta preferida,a uma simples "quem é esta"?Mesmo,sem conhecimento do como lidar com este inimigo nr1,fiz o meu melhor,apesar de ser uma desconhecida,fiz-me conhecer pelos gestos de carinho transmitidos à minha querida avó,acho q bem lá nos reconditos do seu cerebro,ela sabia que só eu a trataria assim...Obrigada General,hoje já verti umas lágrima...estava a precisar.bjito e um sorriso ternurento :)
ResponderEliminarmais uma vez..anonimo...será do alzheimer ;P
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