segunda-feira, abril 16, 2007

144-palavras não medidas...

Hoje, deixo-Vos parte de uma história há muito conhecida e que de vez em quando é bom relembrar, pelo que ela nos transmite e do significado que podem ter as palavras tantas vezes saídas da boca para fora sem pensar...
Um senhor, há muito tempo, tanta vez falou que seu vizinho era ladrão que o rapaz acabou por ser preso! Passados alguns dias, descobriram que era inocente. O rapaz foi solto e processou o homem, que tanta vez o havia difamado.
No tribunal, o velho diz ao juiz: - Comentários não causam tanto mal, senhor juiz...
E o juiz responde: - Escreva os comentários que o senhor fez num papel, depois pique-o e jogue os pedaços no caminho de casa. Amanhã, volte para ouvir a sentença.
O senhor obedeceu e voltou no dia seguinte. Antes da sentença, o juiz diz:
- O senhor terá de encontrar todos os pedaços de papel que espalhou ontem.
O velho responde:
- Não posso fazer isso. O vento deve tê-los espalhado, já não sei onde estão.
O juiz então diz:
- Assim, desta mesma maneira, um simples comentário pode destruir a honra de um homem, a ponto de não podermos mais consertar o mal. Que tudo isto lhe sirva de lição.
E face a isto aplicou-lhe uma pena de prisão.
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Pois é. a moderação deveria ser tida em consideração por todos . Se não se pode falar bem de uma pessoa, é melhor que não se diga nada. Sejamos donos da nossa boca, para não sermos escravos das nossas palavras. Uma das coisas que mais tem prejudicado a relação entre os homens, é o uso inadequado da língua. É verdade que tanto eu , como outra pessoa qualquer passa muitas vezes por situações tais como - o falar sem pensar, o resmungar, o murmurar, o praguejar, o condenar, o julgar, e tantas e tantas vezes sem um motivo justificativo , mas sómente levados pelo ímpeto de discordar

Claro que estamos perante uma democracia e nada significa que temos de aceitar calados tudo o que se vê ou fáz, não, não é isso, pois nós temos o direito e o dever de opinar, de corrigir, de participar, mas, se optarmos por julgar, aí , estamos a querer ser "Juíz" , e , para se ser juíz, devemos ser antes de mais ter todos os factos à mão antes de emitir o veredito, e os consequentes prós e contras. Quase sempre disparamos palavras , contentando-nos em opinar tendo à mão apenas os contras. O mais engraçado é que às vezes, nem isso temos. Acabamos por falar mal de alguém apenas porque ouvimos alguém falar, sem sequer nos preocuparmos em ouvir da parte do julgado o direito da defesa. No entanto, não gostaríamos que falassem assim de nós, essa é a verdade.
Este texto que aqui deixo e cujo teor de escrita me despertou a atenção algures na net, demonstra o quanto uma palavra mal-dita (ou maldita, como queira) pode fazer mal a uma pessoa . Disparam-se opiniões a torto e a direito sobre os outros, e muitos pagaram bem caro e continuarão a pagar por causa dessas palavras desmedidas, sem razão , do tal "diz-que-diz".
Pois é, há atitudes em nós que podem ser mudadas. Basta fazermos um esforço...
boa semana

4 comentários:

  1. E entre o "diz-que-diz" te deixo uma beijoka meu amigão.
    Ana S.

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  2. Dizem e eu acredito, que o comentar a vida dos outros o mal dizer nos eleva, nos faz sentir superiores, é um tempo em que esquecemos os nossos proprios defeitos.
    beijinho

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  3. ahhhh e já agora posso te linkar ao meu cantinho?
    Se ainda te lembrares da Dadinha.

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  4. Sensato este Juiz!! sem dúvida arranjou um bom exemplo para justificar a sentença, deviam ser todos assim!!
    Parabéns Amigo e tu mais uma vez com a tua escrita chamaste a atenção para mostrar o prejudicial que uma palavra "mal-dita" se pode transformar em "maldita".
    Beijinhos e saudades.

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