Se eu fosse um letrista de canções, um destes dias ainda havia de escrever uma com música do típico vira português, cuja letra assim diria “Ora agora fecho aqui… ora agora abro ali,…” , sim porque isto da facilidade que há em fechar uma empresa e de imediato abrir uma outra, tem muito que se lhe diga.
Primeiro, alegam-se dificuldades que nem sempre são reais, só porque se quer aproveitar esta onda de crise, para colocar na rua, os empregados que de outra forma seria impossível se as regras de contratação fossem respeitadas.
Depois, vem a razão principal, uma vez que já se amealhou o suficiente, quase sempre traduzido em depósitos ou bens adquiridos colocados em nome de outrem, há que dar o golpe final e apresentar um pedido de insolvência.
Quase sempre e desculpem-me aqueles que porventura sofrem na pele a realidade da situação e não têm outro modo de sobrevivência, facto é que se reconhece existirem em alguns casos, realidades trazidas pela crise.
No entanto é sobre os outros que me debruço neste contexto. Não é mentira e qualquer um de vós tem conhecimento de pelo menos uma situação idêntica, em que uma qualquer empresa apresenta falência, deixando por pagar ordenados que nunca mais são solucionados, falta de cumprimento perante o IVA , o IRS e a Segurança Social, mas que no fim de contas apresentam consideráveis mostras de riqueza externa, como propriedades, carros e imóveis, altas férias, e no cimo as tão faladas contas em paraísos fiscais.
Por cá, vão ficando no desemprego, aqueles que tão arduamente deram de si nas empresas, numa de “sangue, suor e lágrimas” para que afinal de contas haja sempre alguém que se fique a rir e de bolsos recheados.
Mas mais, se assim não for e a resolução venha a ser solicitada num qualquer tribunal, descanse quem por uma ou outra razão se ficou pelo incumprimento e deixou no desemprego quem um dia lhe deu a mão, porque aí, já se sabe, a morosidade da justiça, trará ao esquecimento de tais actos na maioria das vezes ilícitos.
É assim, foi assim e vai continuar a ser assim, o prejudicado é sempre o “mexilhão”, esse está sempre tramado. Os outros, os designados por grandes senhores, esses levarão sempre avante a sua, e dificilmente serão punidos, por isso há que reincidir tantas vezes quantas julgarem necessárias e, “fecha aqui… abre ali…” lá vão metendo ao bolso mais umas “verdinhas” que tão subtilmente irão engordar o seu já vasto (mas escondido) património.
Um abraço para Vocês / GW
Primeiro, alegam-se dificuldades que nem sempre são reais, só porque se quer aproveitar esta onda de crise, para colocar na rua, os empregados que de outra forma seria impossível se as regras de contratação fossem respeitadas.
Depois, vem a razão principal, uma vez que já se amealhou o suficiente, quase sempre traduzido em depósitos ou bens adquiridos colocados em nome de outrem, há que dar o golpe final e apresentar um pedido de insolvência.
Quase sempre e desculpem-me aqueles que porventura sofrem na pele a realidade da situação e não têm outro modo de sobrevivência, facto é que se reconhece existirem em alguns casos, realidades trazidas pela crise.
No entanto é sobre os outros que me debruço neste contexto. Não é mentira e qualquer um de vós tem conhecimento de pelo menos uma situação idêntica, em que uma qualquer empresa apresenta falência, deixando por pagar ordenados que nunca mais são solucionados, falta de cumprimento perante o IVA , o IRS e a Segurança Social, mas que no fim de contas apresentam consideráveis mostras de riqueza externa, como propriedades, carros e imóveis, altas férias, e no cimo as tão faladas contas em paraísos fiscais.
Por cá, vão ficando no desemprego, aqueles que tão arduamente deram de si nas empresas, numa de “sangue, suor e lágrimas” para que afinal de contas haja sempre alguém que se fique a rir e de bolsos recheados.
Mas mais, se assim não for e a resolução venha a ser solicitada num qualquer tribunal, descanse quem por uma ou outra razão se ficou pelo incumprimento e deixou no desemprego quem um dia lhe deu a mão, porque aí, já se sabe, a morosidade da justiça, trará ao esquecimento de tais actos na maioria das vezes ilícitos.
É assim, foi assim e vai continuar a ser assim, o prejudicado é sempre o “mexilhão”, esse está sempre tramado. Os outros, os designados por grandes senhores, esses levarão sempre avante a sua, e dificilmente serão punidos, por isso há que reincidir tantas vezes quantas julgarem necessárias e, “fecha aqui… abre ali…” lá vão metendo ao bolso mais umas “verdinhas” que tão subtilmente irão engordar o seu já vasto (mas escondido) património.
Um abraço para Vocês / GW
olá, GW!
ResponderEliminareis
aqui uma parte do que tenho andado a fazer... :)