sábado, fevereiro 27, 2010
253-dar as mãos...
sábado, fevereiro 20, 2010
252- e o respeito por nós ?
Olá,
Embora pese o facto da existência de mais de uma centena de canais de TV disponíveis, onde a opção de escolha (para quem os tem), é mais que variada, normalmente e, salvo poucas execpções, vagueio bastante pelos canais portugueses.
Ora, não são poucas as vezes que, na esperança de ver, este ou aquele filme anunciado como "ESTREIA" , aguardo pelo mesmo, no entanto também é um facto que, muitas vezes, de estreia nada têm. Se o canal A ou B, pretende anunciar um filme em estreia, julgo, ser fundamental que, nos diga em que relação ou tipo de estreia se enquadra, se é uma estreia em TV, se é é uma estreia no canal, ou se simplesmente se trata de uma manobra de marketing e procurar desse modo "prender" antecipadamente ao seu canal o espectador que acreditando, espera ver a tal estreia.
Hoje em dia, vêm-se por aqui e ali os tais "Provedores" que deveriam ser os 1ºs nestes reparos. É bom que nos locais próprios nos seja dada a possibilidade de apresentar os nossos descontentamentos, mas, também é verdade que existem situações em que é mais que lógico e evidente, não terem mesmo que acontecer, é um dever dos canais, gerirem na condição de verdade o que dizem e não dizer só por dizer.
Últimamente, não tem sido raro o fim de semana em que nos apregoam filmes em "ESTREIA" quando na verdade o não são, é que além de serem em "2ª ou 3ª mão" quanto à passagem no circuito televisivo, são também repetições dentro dos mesmos canais
A Carapuça, servirá a quem a achar conveniente, ou que, nesta condição se apresente, e que no futuro não procure " atirar areia aos olhos" de quem, ainda, acredita na verdade da informação, neste caso da programação
Com um abraço
GW
domingo, fevereiro 14, 2010
251-namorados
Hoje, à tarde. ao ver o filme "Doce Novembro" veio à ideia o quão importante é a proximidade entre dois seres, e as mudanças que o amor pode trazer em situações tão adversas como a doença.
No entanto , o grave acontece , pois anda muita vez o amor encapuzado na forma de violencia doméstica, quase sempre entre o silencio de 4 paredes na própria casa, em ambiente familiar.
Mas não é só a violência física — quando envolve agressão directa, contra pessoas queridas do agredido ou destruição de objectos e pertences do mesmo;
É sempre bom termos alguém ao nosso lado e saber preservar essa companhia para sempre...
sábado, fevereiro 06, 2010
250 - optimismo...
Passam 5 semanas desde que as minhas últimas palavras se dispuseram aqui, neste Blog, que assiduamente mantive desde 2005.
Quando, no início do ano coloquei na entrada "um até já", é porque em mim e sobretudo face ao positivismo que julgo me caracterizar, havia o desejo de voltar breve.
Quiz (ou quer) o destino, em razão de escrita, levar-me a afastar do que gosto, por razões tanta vez menos boas, de sentir, de estar, de falar ou escrever com a alegria e o brilho que procuro me faça companhia. Sei que desse lado posso contar com dezenas de amigos, os quais muitos saberão e entenderão a razão de ter uma ou outra vez me afastado. No entanto, isto fáz já parte de mim, e melhor ou pior aceito também, as fases menos boas da vida, com uma força tal que ás vezes não sabia existir.
Em determinado momento precisaram de mim, muito, e sei que ao estar presente, ajudei a minimizar sofrimentos, desde a última semana de 2009 que quase não sorria, também eu sofri, e os que de perto em comunhão comigo sofreram. Longos minutos, horas, dias que teimavam em não me deixar de novo estar bem. Sinto em mim o dom de conseguir nesses momentos, parecer estar bem, quando por dentro o não sinto, sei, contudo, que essa minha maneira de ser e conseguir sorrir, mesmo que só por breves instantes, fáz alguém também sorrir, mas, também é verdade que as lágrimas voltavam em momentos em que estava só, longe de outros olhares.
Não foram estes, momentos que não tivesse já vivido, pois, a Vida nem sempre nos faculta o que queremos, e ao longo dela, somos colocados à prova em momentos débeis.
Fui, sou e serei forte, tal como me conheço, agradeço-o sobretudo aos maravilhosos filhos que tenho, e a um ou outro amigo que me têm ajudado a ultrapassar.
Palavras pessoais e muito, estas que aqui vos deixo, palavras que só na vivência se consegue avaliar o peso tanta vez dramático, mas infelizmente, verdadeiro.
Hoje, continuo a estar presente como o fiz até aqui, tal e qual os momentos que passei dando a mão, e transmitindo através delas a força que me era possível, sinto que valeu a pena, sei que valerá sempre a pena, e o estarmos de novo reunidos em família, fará dissipar tudo o resto, fará esquecer as noites mal dormidas, a correria diária, o fazer o almoço, as camas, o pôr a roupa a lavar, o procurar arrumar a casa, enfim coisas que nestes momentos nos fazem dar valor a quem tem tudo isto pronto no dia-a-dia para nós, a esposa e mãe... Na verdade, nunca senti tanto a falta de alguém ao meu lado, como estas últimas semanas.
Sei que valeu a pena estes 35 anos lado a lado, e as saudades com o desejo rápido de melhoras e que este voltar a casa, seja o prenúncio de mais outros tantos anos ao seu lado.
Alguém me disse um dia que o optimismo disposicional que de mim se acerca, me faria ver melhor e a saber lidar com sentimentos menos bons e ultrapassar cada momento com esta força imensa, e isso é verdade, sinto-o...
Obrigado a todos,