Olá Amigos.
Já todos devem ter reparado no anúncio de TV , direccionado para a prevenção dos acidentes rodoviários , sendo protagonistas dezenas de crianças, entrando para um avião Jumbo.
Surge agora nos meios de comunicação a notícia de entidades formulando protesto sobre tal e no modo como foi conseguido tal anúncio. Algures no PortugalDigital de hoje pode ler-se :
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Campanha é de «mau gosto»
…/ «Mau gosto», «pouco rigor» e «exagero» foram algumas das expressões utilizadas por especialistas do sector e trabalhadores da área da aviação em relação à recente campanha de segurança rodoviária lançada pelo Ministério da Administração Interna e pela GalpEnergia.
A campanha, divulgada na televisão, na rádio, em outdoors e nos postos de abastecimento da Galp, utiliza a imagem de crianças dentro de um avião. «Todos os anos a velocidade nas estradas vitima um avião cheio de crianças. Este ano ajude-nos a evitar uma tragédia. Reduza a velocidade», é a mensagem que acompanha o anúncio. José Miguel Trigoso, secretário-geral da Prevenção Rodoviária Portuguesa, disse ao PortugalDiário que o anúncio é «pouco rigoroso» e «exagerado».
O responsável explicou que no anúncio aparece um avião Jumbo, aparelho que leva centenas de pessoas, mas, na verdade, «em 2004 morreram 42 crianças (dos 0 aos 14 anos) nas estradas portuguesas e em 2005 morreram 27. Incluindo passageiros de veículos e peões». Logo «é claramente exagerado e desproporcionado». /…
.../ «Para além de macabro, não entendemos por que motivo para fazer uma campanha de prevenção rodoviária se utiliza (com mau gosto e mal feito) um avião (no início um Boeing 737 e no fim um B747) para prevenir acidentes que são causados por carros , autocarros, motocicletas», lê-se no comunicado enviado esta quarta-feira e publicado esta quinta-feira no jornal Público. /…
Já todos devem ter reparado no anúncio de TV , direccionado para a prevenção dos acidentes rodoviários , sendo protagonistas dezenas de crianças, entrando para um avião Jumbo.
Surge agora nos meios de comunicação a notícia de entidades formulando protesto sobre tal e no modo como foi conseguido tal anúncio. Algures no PortugalDigital de hoje pode ler-se :
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Campanha é de «mau gosto»
…/ «Mau gosto», «pouco rigor» e «exagero» foram algumas das expressões utilizadas por especialistas do sector e trabalhadores da área da aviação em relação à recente campanha de segurança rodoviária lançada pelo Ministério da Administração Interna e pela GalpEnergia.
A campanha, divulgada na televisão, na rádio, em outdoors e nos postos de abastecimento da Galp, utiliza a imagem de crianças dentro de um avião. «Todos os anos a velocidade nas estradas vitima um avião cheio de crianças. Este ano ajude-nos a evitar uma tragédia. Reduza a velocidade», é a mensagem que acompanha o anúncio. José Miguel Trigoso, secretário-geral da Prevenção Rodoviária Portuguesa, disse ao PortugalDiário que o anúncio é «pouco rigoroso» e «exagerado».
O responsável explicou que no anúncio aparece um avião Jumbo, aparelho que leva centenas de pessoas, mas, na verdade, «em 2004 morreram 42 crianças (dos 0 aos 14 anos) nas estradas portuguesas e em 2005 morreram 27. Incluindo passageiros de veículos e peões». Logo «é claramente exagerado e desproporcionado». /…
.../ «Para além de macabro, não entendemos por que motivo para fazer uma campanha de prevenção rodoviária se utiliza (com mau gosto e mal feito) um avião (no início um Boeing 737 e no fim um B747) para prevenir acidentes que são causados por carros , autocarros, motocicletas», lê-se no comunicado enviado esta quarta-feira e publicado esta quinta-feira no jornal Público. /…
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Em minha opinião, também acho a forma como foi conseguido o anúncio soberbamente exagerada, se a ideia de colocar o anúncio no “ar” foi a de chocar todos automobilistas e não só, é verdade que a mensagem passará, mas pergunto: -Será que era necessário tal meio para atingir os fins propostos ? Não há imagens em arquivo suficientemente fortes e relacionadas com os acidentes na estrada que possam ser mostradas ?
Como diria o Herman , numa das suas figuras características, “não havia nexexidade” . Os momentos de fatalidade reais que se nos deparam todos os dias ao longo das estradas, são demais elucidativos a que qualquer pessoa consciente dos perigos que espreitam a qualquer momento, faça uma reflexão… A questão é que isso não acontece e muitas vezes só nos lembramos de Stª Bárbara quando troveja, e se a desgraça nos bate à porta sentimos demasiadamente o peso de uma responsabilidade que não soubemos colocar em prática.
Será decerto a minha opinião controversa em relação a muitas outras, a verdade para mim é que essa mesma prevenção está em cada um de nós e na forma como melhor a soubermos aplicar, quanto ao anúncio, já alguém chegado me disse que os filhos ao verem as imagens disseram não querer ir mais de avião para a Alemanha, porque as imagens relacionam os acidentes rodoviários e o seu peso/ano, com a queda de uma avião repleto de crianças.
Sendo o meio publicitário um dos mais bem pagos quer profissionalmente, quer em receitas obtidas, não será pedir muito que se modere a forma como se dá a conhecer certas questões, em especial quando elas são tão importantes para todos nós, de modo a não interferirem negativamente em outras que de igual modo estamos inseridos.
Mas, quem sou eu, um mero espectador de tais desgraças, esperando nunca vir a participar nelas como actor/autor , para meu bem e para o bem do meu semelhante.
Um abraço para Todos
___
GW
Como diria o Herman , numa das suas figuras características, “não havia nexexidade” . Os momentos de fatalidade reais que se nos deparam todos os dias ao longo das estradas, são demais elucidativos a que qualquer pessoa consciente dos perigos que espreitam a qualquer momento, faça uma reflexão… A questão é que isso não acontece e muitas vezes só nos lembramos de Stª Bárbara quando troveja, e se a desgraça nos bate à porta sentimos demasiadamente o peso de uma responsabilidade que não soubemos colocar em prática.
Será decerto a minha opinião controversa em relação a muitas outras, a verdade para mim é que essa mesma prevenção está em cada um de nós e na forma como melhor a soubermos aplicar, quanto ao anúncio, já alguém chegado me disse que os filhos ao verem as imagens disseram não querer ir mais de avião para a Alemanha, porque as imagens relacionam os acidentes rodoviários e o seu peso/ano, com a queda de uma avião repleto de crianças.
Sendo o meio publicitário um dos mais bem pagos quer profissionalmente, quer em receitas obtidas, não será pedir muito que se modere a forma como se dá a conhecer certas questões, em especial quando elas são tão importantes para todos nós, de modo a não interferirem negativamente em outras que de igual modo estamos inseridos.
Mas, quem sou eu, um mero espectador de tais desgraças, esperando nunca vir a participar nelas como actor/autor , para meu bem e para o bem do meu semelhante.
Um abraço para Todos
___
GW
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