domingo, outubro 29, 2006

117-Crise e/ou Recuperação ?

É mais que provável que haja desacordos sobre o que vou escrever hoje, é mais que certo que as divergências de opiniões são salutares para que se consiga mexer no que pode não estar bem, e agora mais que nunca, vozes se levantam sobre as atitudes e determinação dos governantes em levar por diante acções que penalizarão tudo e todos.
O que , no meu entender tem que ser avaliado é se temos ou não que cumprir com o que nos é solicitado de modo a haver uma renúncia aos tempos que correm e á crise subsequente de muitos anos de uma má gestão. A verdade é que os que mais se inclinam para a esquerda dirão, o que têm os governos feito ou o que poderiam ter mexido em anos anteriores para que que não tivessemos chegado ao que chegamos.
Considero sermos um País de lutadores, se o rendimento não é o desejado, não é só por culpa de uma das partes, empregados e empregadores terão a sua quota parte, pior ainda o é, quando a gerir tudo isto estão pessoas que à partida eleitas por nós , no entender de muitos não estarão a dar o melhor encaminhamento.
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É um facto que há revolta, tem que existir essa revolta, os mais penalizados, estão nas ruas a falar de si, no entanto, todos somos penalizados, não só os afectos à educação ou à função pública, todos de uma ou de outra forma o somos.
Mas repito , falo por mim e simplesmente em meu nome, será que tudo é mau , será que não tem de se viver a situação presente em prol de um amanhã melhor? Já era tempo de termos um Governo que tivesse mão em algumas situações , as quais no seu conjunto contribuiram para o estado em que o país se encontra.
Há que ter coragem para colocar em prática decisões que levem a uma recuperação, mas, há também que ter em conta os sacrificios daí inerentes. Muitos antecessores a este governo, também eles mexeram em impostos, aumentando-os, mexeram nas taxas de juro, aumentando-as, mexeram nos bens essenciais, aumentando-os, em suma tudo fizeram com o objectivo de melhorar a situação que se vinha a agravar como uma bola de neve. Críticas como as de hoje , sempre a houve, sempre fomos penalizados e a verdade é que a retoma não aconteceu antes , nem sinais dela e talvez porque não se aplicou conscientemente algumas medidas.
Hoje, somos penalizados sim, sentimos na pele o desenrolar das aplicações impostas pelo governo e outras que se seguirão, mas pelo que notamos e só não verá aquele que não quer ver, sente-se a um nível global que há uma melhoria, muito aligeirada. tenho que confiar nos dados que me são dados a conhecer, tenho que acreditar quando análises exteriores dizem que estamos a melhorar por muito pouco que seja. Passaram talvez uns 12 anos desde que isso não acontecia, o que eu sei e sinto, e tal como Vós sou penalizado e mais que muitos é que a resolução passará pela aceitação de que a penalização de que somos alvo, terá frutos e abrirá as portas a uma confiança há muito de nós arredada.
Não podemos querer que haja períodos como imediatamente seguidos à revolução de Abril em que os aumentos foram significativos, a par de muitas greves, mas também devemos dar parte aos menos jovens que até nesse período, nos juntamos numa jornada de trabalho em que foi dado o valor de um dia de vencimento a bem do País e dos momentos menos bons também então atravessados, ainda por cima quando essa prestação dada por nós ao País foi trabalhada a um Sábado.
Não esqueço que para ter regalias que tive, abdiquei de outras, muitas vezes ficando numa faixa dos menos beneficiados, mas para a qual lutei e dei o melhor de mim.
Poderei levar nas orelhas pelo que escrevo, é quase tão certo levar nas orelhas, aceito as críticas e como cidadão responsável procurarei tirar as ilações que julgar convenientes em prol de uma melhoria que apesar de muito a custo eu acredito.
O problema quanto a mim não está nas penalizações que eu possa sofrer pelas exigências de quem governa. Para mim será isso um caso menor, desde que todo este sacrficio exigido, tenha uma boa razão e traga mesmo que a longo prazo uma melhoria de vida aos que cá estiverem, isso sim, por esse caminho eu me guiarei, por essas atitudes eu continuarei a dar de mim, para que se possível ainda possa disso fazer a melhor colheita...
Uma boa semana para todos com um forte abraço
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GW

domingo, outubro 22, 2006

116-Insucesso escolar...

Muito se tem falado em Insucesso Escolar e o peso que esta questão já realidade está a ter na sociedade. Esta Situação presente, leva-me a recuar aos meus tempos de estudante. A obrigação imposta pelo regime familiar foi preponderante para o sucesso então alcançado, muito embora tenha noção das faltas que dava à “sucapa” para ir jogar aos matraquilhos, na loja do Ti Folias, ou dar umas voltas no Carrossel da feira que acampava durante 2 meses em frente à Escola e no qual eu me tornei perito a entrar e a sair com o dito em andamento. Mas, passamos ao assunto que me traz aqui. Continua a ministra a responsabilizar os professores pelo insucesso escolar. Em meu entender há vários intervenientes nesta causa :- professores, alunos, pais e sociedade.
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Não querendo meter a foice em seara alheia, mas dar um parecer pessoal em todas as vertentes que mencionei, pois além de aluno que fui e pai que sou, também sem vínculo à Educação tive a aproximação como Professor, em regime nocturno durante uma ano em substituição de docente grávida.
Deu para entender que em primeiro lugar a rodagem e conhecimento que se leva de casa pela vivência familiar é muito importante para o interesse que o aluno venha a demonstrar; depois temos a distância a que fica o estabelecimento de ensino, o modo de deslocação, o percurso em si; temos a melhor ou pior familiarização com o estabelecimento e com aqueles que o frequentam, não esquecendo as condições de “habitabilidade” do próprio edifício; o método de ensino aplicado pelo docente, a maneira em como é abordada a forma de apresentação, tudo isso é no seu conjunto essencial estar inter-ligado para um melhor desempenho do aluno, mas não só deste mas também para que haja desta forma uma boa assimilação da matéria e do gosto pelo aprender, o qual terá repercussões no ambiente quer escolar, quer familiar.
Não pude deixar de reparar numa avaliação feita a cerca de 650 estabelecimentos de ensino e o descalabro de algumas situações que nem sequer deveriam constar em pé de igualdade , sem antes se saber o porquê de tal facto, pois haverá decerto factores preponderantes para esses maus resultados que não passam só pelo mau ensinamento ou pela deficiente aprendizagem, mas acima de tudo por um conjunto de anomalias que já deveriam ter sido antes detectadas, enumeradas e resolvidas.
Se assim escrevo , deve-se ao facto de conhecer a escola com pior nota de avaliação atribuída e do meio envolvente em que está inserida, façam os responsáveis uma análise detalhada a cada assunto que para tal contribui .e possivelmente o desinteresse demonstrado pelos alunos tenha a ver com o que lhes é oferecido enquanto alunos.
Acredito que haja uma tendência típica de pessoas , a que não receio em apelidar de inconscientes e realmente irresponsáveis, quando elaboram uma avaliação sem ver o que contribuiu para tal e após essa análise metricamente feita poderem o melhor possível chegar ao fundo da questão da tal culpabilidade e sua origem, antes de avaliar os alunos como maus e desinteressados e/ou os professores como maus mestres. Pessoas assim encontram-se, como sabemos, em todo o lado , em todas as profissões, mas acredito que são casos pontuais, tal como nas Escolas serão casos pontuais também. Não será tempo de dar o braço a torcer e admitir que a responsabilidade do insucesso na educação começa e acaba nas políticas educativas que se têm vindo a desenvolver, incluindo a própria degradação do sistema e até dos estabelecimentos. È sabido e demasiadamente importante não esquecer que uma política de sucesso passa pelo investimento na educação, mas um investimento a sério, a todos os níveis e não só financeiramente. È bom que se saia da capital e dos outros grandes centros e se vá a outros locais e se reveja as condições familiares, o acesso, os transportes , o estado dos estabelecimentos, a alimentação, tudo aquilo a que se deve ter direito para uma educação saudável. Saiam de Lisboa, venham às aldeias, esqueçam por momentos as ditas escolas modelo, e revejam tudo o que aqui digo, de preferência a começar pelo primeiro ciclo e acordem como se impõe para a realidade do país em que vivemos a este nível.


Boa semana para Todos, Um abraço Amigo

GW

terça-feira, outubro 17, 2006

115-Perdoar (parte 2)


De modo a concluir o que me propuz trazer até Vós no ultimo texto, e em especial dedicado a todos os que vivem momentos menos bons relacionados com a adição aqui deixo a parte final da partilha.
Oitavo Passo não é fácil;
Exige um novo tipo de honestidade nas nossas relações com os outros. O Oitavo Passo inicia o processo do perdão, se perdoarmos aos outros, possivelmente seremos perdoadas e, finalmente, nós nos perdoaremos e aprenderemos a viver um dia de cada vez , com a intensidade de muitos. Quando atingimos este passo estamos prontas para compreender mais do que ser compreendidos. Podemos viver e deixar viver mais facilmente, quando conhecemos as áreas e as pessoas em que devemos fazer essas reparações. Pode parecer difícil agora o reparar, o perdoar, mas depois que o fizermos, perguntaremos porque não tínhamos feito isso a mais tempo.
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É importante que se defina o que é "prejudicar". Uma definição de prejuízo é dano físico ou mental. A outra definição de prejudicar e que mais vezes acontece connosco, é causar dor, sofrimento ou perda.
Quantas e quantas vezes o prejuízo é causado por algo que seja dito, feito ou até que não tenha sido feito. Podemos ter prejudicado com palavras ou acções, intencionais ou não. Esse prejuízo pode ter consequências tais que pode fazer com que alguém se sinta mentalmente desconfortável , numa caminhada que na adição pode levar até ao dano físico ou mesmo à morte.
O Oitavo Passo nos confronta com um problema. Muitos de nós têm dificuldade de admitir que prejudicaram outras pessoas, pois acima de tudo julgamo-nos vítimas. Temos que saber separar o que fizeram connosco, daquilo que fizemos com os outros. Deixarmos de lado nossas razões que nos dão a ideia de sermos vítimas.
É frequente desse modo sentimos que só nos prejudicamos a nós próprios , no entanto e quase sempre nós nos colocamos no último lugar na lista de reparações que temos a fazer, acontecendo até nem fazermos parte dessa lista .
A verdade é que não nos tornamos pessoas melhores julgando os erros dos outros, daqueles que nos rodeiam. Ao elaborarmos essa lista de reparações, e ao colocar em prática esse projecto, estamos a renunciar à negação, à promessa que se quebra, à negligência. Há que encarar a lista com honestidade com objectivo de levar para diante e fazer essas reparações. O mais importante é que este passo nos ajuda a criar uma consciência de que estamos aos poucos, ganhando novas atitudes em relações aos outros.
O Oitavo Passo oferece uma grande mudança numa vida dominada pela culpa e pelo remorso. O nosso dia-a-dia é modificado porque não temos que evitar as pessoas que prejudicamos, porque assim agindo estamos a receber uma nova liberdade, pondo fim ao isolamento da nossa vida. Aos pouco iremos perceber a necessidade de sermos perdoados, e desse modo temos uma tendência maior para o perdão, e assim libertarmos o ódio que antes se apoderou de nós, e estarmos perante uma etapa que nos dá a conhecer uma nova paz de espírito que, uma vez obtida, não mais vamos desejar perder."

Reflexão:
"A quem magoei? Seguramente as pessoas mais próximas."
Será que sei que meus relacionamentos foram destrutivos e dolorosos, para meus filhos, meus amigos e para todos aqueles que comigo convivem ?
Será que sei que os arrastei para a minha dor e meu desepero, através da minha ansiedade, da minha raiva, do meu ódio e do meu ressentimento?
Será que sei que os magoei, ao querer desforrar neles toda a minha frustração?
Um abraço Amigo para Todos
GW

quinta-feira, outubro 12, 2006

114-Perdoar...


Conforme anunciado no canto superior direito, vai realizar-se nos dias 21 e 22 de Outubro , na Universidade de Aveiro, a Convenção Anual das Famílias Anónimas da qual faço parte. Um assunto deste teor é bem possível que nada Vos diga, no entanto outras pessoas há que muito lhes dirá. Sei que o anonimato deve ser respeitado, pessoalmente assim o entendo na forma de salvaguardar os intervenientes, no entanto pela parte que me toca é e será sempre um prazer fazer esta divulgação sobre um problema que atinge milhares e milhares de famílias , que é a adição, a dependência ao efeito neste caso concreto da toxicodependência. Esta semana deixo aqui a primeira parte de um texto que quero partilhar tendo em conta a ocasião, na próxima semana farei a conclusão.
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Perdoar
Nesse Grupo de Inter-Ajuda, descobre-se não a cura para o mal, para essa doença que é a toxicodependência, mas antes, a viver cada momento das nossas Vidas da forma mais adequada a cada caso e a cada um de nós, tendo sempre presente que não só o adito é dependente, mas também os familiares e os que o rodeiam são co-dependentes, e toda a forma de agir e de pensar deve ser ponderada, depois de assimilar partilhas e vivências daqueles que tanto têm para nos dar a conhecer. O colocar em prática essas partilhas , depende de nós e da forma como o entendermos.
Com o decorrer dessas reuniões, temos contacto com pessoas com casos bem mais graves que os nossos , que com a ajuda verificada ao praticar os 12 Passos, conseguiu ultrapassar parte da situação e hoje ter uma vida melhor. É como membro e responsável por uma das salas, que na proximidade da Convenção Vos deixo aqui algumas palavras sobre este assunto e sobre o que nos diz o "Oitavo Passo":

"Fizemos uma lista de todos as pessoas que tínhamos prejudicado e nos dispusemos a fazer reparações a todas elas."

Não só pelo facto de frequentarmos as Reuniões, mas como em tudo em nossas vidas, a humildade resulta de um projecto de vida em que procuramos por em prática a honestidade em nós próprios, se o não conseguirmos, então não alcançaremos a humildade tão necessária e importante em nós, para pôr-mos em prática toda a vivência e ensinamentos que levamos dessas reuniões, assim acima de tudo e em 1º lugar importa eu ser e manter-me honesto comigo próprio.
Qualquer um de nós ao afzer este percurso, está já a praticar a honestidade desde o primeiro passo. Ao aceitarmos o facto de que éramos impotentes perante o adito, acabamos por encontrar uma força que vai para além de nós que nos ensina a aprender e a confiar em nós e nessa mesma força.
Examinamos todo o percurso das nossas vidas e descobrimos quem somos realmente. E aí descobrimos que somos verdadeiramente humildes quando aceitamos e tentamos, honestamente, ser aquilo que somos. Nenhum de nós é perfeitamente bom ou inteiramente mau. Todos somos pessoas com qualidades e defeitos. E, acima de tudo, somos humanos.
Temos que compreender e aceitar que a nossa maneira de pensar não é a única e que as outras pessoas podem nos dar a conhecer parte do seu percurso de vida, partilhando, e nós aceitarmos as suas experiências dessa mesma vida.
Geralmente quando alguém nos aponta um defeito, a nossa primeira reacção é quase sempre de contra resposta na defensiva. Temos que compreender que não somos perfeitos. Haverá sempre espaço para o nosso crescimento como pessoas que somos. Se quisermos realmente ser livres, e pôr em prática tudo o que nos é dado a conhecer, decerto ouviremos atentamente o que os companheiros tiverem para nos dizer. Se descobrirmos esses mesmos defeitos, e tivermos a oportunidade de mudar, certamente experimentaremos uma sensação de bem-estar.
Assim este Oitavo Passo é o teste da nossa humildade recentemente encontrada com o acompanhamento das reuniões em Famílias Anónimas.
O nosso objectivo é a libertação da culpa que temos carregado, ao longo dos tempos enquanto familiares e amigos dos adictos.
A partir daqui temos vontade de olhar o mundo de frente, sem agressividade ou medo, quer no que diz respeito a nós próprios, quer naqueles que nos rodeiam.
"Será que estamos dispostas a fazer uma lista de todas as pessoas que prejudicamos?"
Faremos isso a fim de limpar o medo e a culpa que o passado ainda nos traz. Nossa experiência já nos demonstra que precisamos sentir boa vontade para que esse possa fazer qualquer efeito.
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nota: na próxima semana deixarei aqui a 2ª parte e conclusão desta partilha
Um Abraço com Amizade
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GW

terça-feira, outubro 03, 2006

113-Filhos ao Domicílio

Há muito que se vem invocando a falta de emprego no nosso País. Há muito que sabemos aumentar dia após dia o nº de desempregados. No entanto há uns tempos a esta parte, parece, conforme nos querem fazer crer, a taxa de desemprego terá vindo a baixar, pouco é verdade, mas não deixa de ser um dado satisfatório.
O que eu não sabia, e tenho quase a certeza que muitos de vós também não, é que para esse facto tem contribuído o aparecimento de novas profissões, estas, não contempladas no “Instituto das Novas Profissões” , mas que no fundo não deixam de o ser, senão vejamos:
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É sabido existirem em alguns Países as designadas “mães de aluguer” , isto é, há quem ceda a “barriguinha” para a fertilização a troco de algo que lhe torne a vida melhor, mais facilitada, (estou a falar como é óbvio de casos específicos), agora que haja um homem a colocar um anúncio com o seguinte teor “ ATENÇÂO , Senhoras que tenham dificuldade em engravidar. Jovem, bonito e viril, ajuda. Método Natural” .
Bem, a mim deu para rir, ainda mais quando “é português e tem 29 anos” , e por 2500 €uros “ajuda” ater bebés. Certo é que , que passaram somente 8 meses e já comprou uma boa casa e um carro.
Há situações que para mim são tão sem nexo. Serei uma pessoa fora do tempo, serei retrógrado ? Diz a determinada altura o ofertante do serviço em questão “Havia todo o tipo de ofertas de serviços, mas este era um serviço que ainda não existia no mercado” . Boa aposta então, pensou ele, para mais adiante continuar , “há muitas mulheres a requerer este serviço, o que não há é quem o queira pagar”.
Ter um filho, é um desejo que assiste a cada mulher, juntar o desejo de ter um filho, ao acto sexual, ainda mais com um desconhecido… isso já é caso para pensar “os Deuses devem estar loucos”.
Bem, terei que me por á tabela, o negócio parece florescer perto da minha zona de residência, algures para os lados de Leiria eheheh ...
O que me parece haver aqui é uma boa dose de oportunismo, pelo anunciante e “prestador de serviço” o qual juntará o útil ao agradável, agora quanto às candidatas a “mães” através deste método, não sei o que dizer… é facto que não existe nenhuma lei que proíba alguém de fazer um filho, no entanto, FILHO para mim, é e será sempre desejado por ambos, fruto de um grande amor, e quando os intervenientes têm consciência do quanto poderão dar a essa criança, Um nome, Um lar, Uma Família.... Mesmo que me digam ser esta uma situação de recurso, não posso concordar com a mesma, mas há tanta coisa já virada do avesso neste mundo, que qualquer dia deixamos de dar valor às coisas boas da vida.
Mas o engraçado é que a “serviço” tem garantia e tudo, quer dizer, o serviço é adjudicado com a finalidade de ser feito um filho pelo fornecedor, caso a serviço não tenha sucesso, haverá encontros continuados até que o mesmo aconteça, e diz o anunciante que não se trata de convívio conjugal , ai valha-me Deus, ou eu estou bêbedo ou fumei daquela mer… para não entender nada disto.
A verdade é que 2500€uros , não aparecem aí assim , num estalar de dedos, mas parece que o negócio ( a não ser que seja publicidade enganosa) vai de vento em popa. A procura está a ser mais que a oferta, qualquer dia temos o dito cujo credenciado como empresa certificada , segundo a norma ISO ... O que pode acontecer e perdoem-me a aplicação do termo, é algo na concepção falhar, ao fim e ao cabo é um desconhecido, que mais não quer do que ter dinheiro fácil. do qual nada se saberá, nem nunca mais haverá notícias...
Mas isto, é mesmo assim, num país de cegos quem tem olho é Rei, e eu felizmente, mesmo vendo mal, ainda não sou cego… e apesar de tudo sinto-me bem como Plebeu.

Um abração para todos,

GW