As pessoas são aquilo que são e nunca aquilo que nós queremos que elas sejam, essa é a verdade, mas muitos de nós, ainda teimamos em querer “moldar” os outros à nossa semelhança sem nos darmos conta que cada qual tem uma Vida própria que deverá gerir como o seu interior ditar…
Numa sociedade em que nos julgamos estar bem inseridos, por vezes cometemos falhas sem nos apercebermos até que ponto elas podem ferir outrém, por querermos fazer valer a nossa opinião, como se fossemos conhecedores de tudo.
Senão, vejamos o relato que é feito num dos jornais diários sobre o namoro entre jovens do mesmo sexo, neste caso duas raparigas. Começa o relato por ser feito desta forma e passo a citar : “Eram amigas, tornaram-se namoradas. O romance talhado na rebeldia adolescente escandalizou a escola onde estudam…” mais adiante “Chamaram-lhes nomes no intervalo, fizeram queixa delas às respectivas famílias. Elas nunca imaginaram que ao abraço e ao beijo se podiam suceder as lágrimas.
Numa sociedade em que nos julgamos estar bem inseridos, por vezes cometemos falhas sem nos apercebermos até que ponto elas podem ferir outrém, por querermos fazer valer a nossa opinião, como se fossemos conhecedores de tudo.
Senão, vejamos o relato que é feito num dos jornais diários sobre o namoro entre jovens do mesmo sexo, neste caso duas raparigas. Começa o relato por ser feito desta forma e passo a citar : “Eram amigas, tornaram-se namoradas. O romance talhado na rebeldia adolescente escandalizou a escola onde estudam…” mais adiante “Chamaram-lhes nomes no intervalo, fizeram queixa delas às respectivas famílias. Elas nunca imaginaram que ao abraço e ao beijo se podiam suceder as lágrimas.
É assim… é uma história como tantas outras, talvez o facto de serem raparigas tenha pesado mais, talvez a sociedade ainda não saiba aceitar o direito à diferença, onde devia estar sempre presente o lema “todos diferentes, todos iguais”.
Seria bom que as pessoas procurassem aceitar coisas , as quais não podem ser definidas por elas próprias no que diz respeito à vida dos outros.
Em mentalidades retrógradas ainda existem preconceitos quanto à maneira como cada um age e na forma que cada qual olha o outro se a sua escolha de parceiro, não se verifica com um sujeito do sexo oposto. Afinal, foi assim que nos ensinaram, foi assim que aprendemos, mas, a atracção por pessoas e em pessoas do mesmo sexo sempre existiu, tal como tantas outras situações aos olhos de muitos, anómalas para uns, tolerantes para outros, mas que no fundo sempre estiveram presentes, desde o aparecimento do Homem.
Agora, quando me é dado a conhecer através da leitura que fiz, do alarido provocado, com um acto de extrema repulsa, levado a cabo por docentes e funcionários da escola frequentada pelos adolescentes em causa, quando deveriam ser os mesmos a preservar e a apoiar a decisão das intervenientes, disponibilizar apoio e acompanhamento adequado para os problemas que as mesmas irão enfrentar na Sociedade, por uma falta de aceitação que devia ser de todos nós, baseadas num direito de Liberdade que assiste a todos…
Mas, infelizmente não é assim em todo o lado e os preconceitos persistem, e pior ainda , não só os preconceitos, mas também a “má-língua” em relação a tais factos, lamento que assim seja.
Vejam por exemplo a passagem a seguir, e qual a reacção de uma funcionária, a qual continuo a citar : “Eram as férias, não estava quase ninguém na escola e eu dei-lhe um beijo no recreio. Uma empregada viu e começou aos berros: ‘Estão a comer-se uma à outra, ali em baixo!”, conta, contrafeita, a mais velha e a mais faladora das duas...
Bem, algo está mesmo mal neste País, e o que se queria que fosse uma demonstração afectiva para com elas, num acto de apoio, de carinho pela opção tomada, se transformou num “terror” para ambas, como poderão sentir-se bem perante modos de actuar deste tipo, adoptados por terceiros para com elas… E a nossa vida própria, não conta? E o direito à escolha? Penso que seria bom esses Senhores, quer os Docentes, quer as auxiliares e outros, terem e aceitar outra postura, e quem sabe serem-lhe administradas umas aulas sobre o que é o “respeito mútuo”.
Boa semana para Vocês
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Beijokas & Abraços / GW
Seria bom que as pessoas procurassem aceitar coisas , as quais não podem ser definidas por elas próprias no que diz respeito à vida dos outros.
Em mentalidades retrógradas ainda existem preconceitos quanto à maneira como cada um age e na forma que cada qual olha o outro se a sua escolha de parceiro, não se verifica com um sujeito do sexo oposto. Afinal, foi assim que nos ensinaram, foi assim que aprendemos, mas, a atracção por pessoas e em pessoas do mesmo sexo sempre existiu, tal como tantas outras situações aos olhos de muitos, anómalas para uns, tolerantes para outros, mas que no fundo sempre estiveram presentes, desde o aparecimento do Homem.
Agora, quando me é dado a conhecer através da leitura que fiz, do alarido provocado, com um acto de extrema repulsa, levado a cabo por docentes e funcionários da escola frequentada pelos adolescentes em causa, quando deveriam ser os mesmos a preservar e a apoiar a decisão das intervenientes, disponibilizar apoio e acompanhamento adequado para os problemas que as mesmas irão enfrentar na Sociedade, por uma falta de aceitação que devia ser de todos nós, baseadas num direito de Liberdade que assiste a todos…
Mas, infelizmente não é assim em todo o lado e os preconceitos persistem, e pior ainda , não só os preconceitos, mas também a “má-língua” em relação a tais factos, lamento que assim seja.
Vejam por exemplo a passagem a seguir, e qual a reacção de uma funcionária, a qual continuo a citar : “Eram as férias, não estava quase ninguém na escola e eu dei-lhe um beijo no recreio. Uma empregada viu e começou aos berros: ‘Estão a comer-se uma à outra, ali em baixo!”, conta, contrafeita, a mais velha e a mais faladora das duas...
Bem, algo está mesmo mal neste País, e o que se queria que fosse uma demonstração afectiva para com elas, num acto de apoio, de carinho pela opção tomada, se transformou num “terror” para ambas, como poderão sentir-se bem perante modos de actuar deste tipo, adoptados por terceiros para com elas… E a nossa vida própria, não conta? E o direito à escolha? Penso que seria bom esses Senhores, quer os Docentes, quer as auxiliares e outros, terem e aceitar outra postura, e quem sabe serem-lhe administradas umas aulas sobre o que é o “respeito mútuo”.
Boa semana para Vocês
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Beijokas & Abraços / GW
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