Quem não comemora este dia? Tradição mais nas zonas de índole rural, o S.Martinho é retratado como uma festividade que se comemora ao redor de uma fogeira, onde no chão, entre a cinza quente, se colocam as castanhas a assar , que são "regadas" com a tradicional água pé. Apesra de não ser pessoalmente, muito apreciador da bebida , não passo sem comer umas quantas castanhas, mais que pretexto para me juntar aos amigos e familiares neste dia.
Hoje, como quase sempre o Sol fez-se brilhar, dando um toque especial a este dia e permitindo o apreciar de um azul Céu como já não via há uns dias, foi mesmo um Verão de S.Martinho.
Diz a lenda que ia S. Martinho galopando no seu cavalo e eis que de repente se levantou uma grande tempestade, de chuva e granizo, vento forte. Na sua cavalgada avista S.Martinho um mendigo a tremer de frio, então, não terá hesitado , desce da sua montada e, com a espada, rasgou a sua capa ao meio para que o mendigo se agasalhasse. Reza a lenda, como me foi dada a conhecer, que, naquele momento, o Sol (tal como hoje) espreitou por entre as nuvens para que nenhum dos homens passasse frio. Fala-se em Milagre... e desde então, o Verão de S. Martinho aparece todos os anos com um "ar da sua graça" (uns anos com mais Sol, outros com menos, mas sempre brilhante ), ao qual se associa sempre um pretexto para um magusto ao ar livre com castanhas assadas, água-pé ou vinho novo. Pelo que sei, não se conhece a relação entre S. Martinho e as castanhas; assim, provavelmente, será apenas uma coincidência de datas.
Diz a lenda que ia S. Martinho galopando no seu cavalo e eis que de repente se levantou uma grande tempestade, de chuva e granizo, vento forte. Na sua cavalgada avista S.Martinho um mendigo a tremer de frio, então, não terá hesitado , desce da sua montada e, com a espada, rasgou a sua capa ao meio para que o mendigo se agasalhasse. Reza a lenda, como me foi dada a conhecer, que, naquele momento, o Sol (tal como hoje) espreitou por entre as nuvens para que nenhum dos homens passasse frio. Fala-se em Milagre... e desde então, o Verão de S. Martinho aparece todos os anos com um "ar da sua graça" (uns anos com mais Sol, outros com menos, mas sempre brilhante ), ao qual se associa sempre um pretexto para um magusto ao ar livre com castanhas assadas, água-pé ou vinho novo. Pelo que sei, não se conhece a relação entre S. Martinho e as castanhas; assim, provavelmente, será apenas uma coincidência de datas.
Dia 11 de Novembro é a data da morte deste cavaleiro de nome S. Martinho e é sensivelmente por esta altura que nos meios rurais se prova o vinho novo, é nesta data que quase por magia se nota uma alegria noa ar , alegria essa mais que propícia a festas em redor desta lenda. Das Castanhas, que há para dizer, smepre me recordo que desde sempre tiveram lugar à nossa mesa, tornando-se numa tradição comum. Já Idade Média, e então nas regiões mais desfavorecidas, os castanheiros eram conhecidos por "árvores-do-pão", devido ao papel importante que desempenhavam na alimentação. Em regiões como a Beira e Trás-os-Montes, quando as colheitas de cereais eram fracas, as pessoas recorriam às castanhas para se alimentarem durante grande parte do ano. Em vez de pão comiam castanhas e, como os Descobrimentos não tinham ainda trazido as batatas do continente americano, as castanhas desempenhavam um papel muito semelhante ao hoje ocupado pelas batatas (ou seja, serviam de acompanhamento à maioria dos pratos). Cozidas, assadas, ou piladas*, temperadas com erva-doce, recheio de patos e perús e até ingrediente de sobremesas e doces (como bolos, cremes, pudins e gelados), as castanhas aí estão para tornar mais saborosos os dias cinzentos de Outono.
E, agora Vos deixo, está na hora de ir preparar a minha saída e juntar a família e Amigos, para logo mais à noite nos deliciarmos com o nosso magusto.
E, agora Vos deixo, está na hora de ir preparar a minha saída e juntar a família e Amigos, para logo mais à noite nos deliciarmos com o nosso magusto.
Para o ano Há mais...
Um abraço com Amizade,
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General GW
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