segunda-feira, dezembro 31, 2007

179-É bom que não esqueçamos...

Há situações levadas da breca. Deixei passar alguns dias após o Natal, mas nem por isso esqueci uma ou outra notícia que ouvi e/ou li aqui e ali, em qualquer meio de comunicação. Digo que deixei passar alguns dias após o Natal porque reparo cada vez mais que as pessoas (onde eu tb me incluo) depressa esquecem , que estamos por aí, para formular desejos nesta época que se quer de páz e harmonia, e que no fundo, se rebuscarmos bem nem sempre somos verdadeiros como se impõe, dizendo estarmos mal para umas coisas, mas não para outras tanta vez superfulas.
Por isso, e neste último dia do ano, muito particularmente vou reflectir no que a seguir escrevo, com o sentir e o desejo de que nada disto acontecesse e que a qualidade de vida de cada um fosse mais igual.
- Dois dias antes do Natal um canal de TV abria as notícias com imagens provenientes de uma ceia de natal voluntariamente oferecida a centenas de sem-abrigo, levada a cabo pela "Vida e Paz", (que, ironia do destino, havia sido assaltada dias antes). Imagens demosntrativas da pobreza existente neste País que tinha obrigação de estar melhor, se nós não tivessemos o nariz tão empinado, ou não fossemos , quiçá dos que vêm pouco mais do que o próprio umbigo, não sabendo ser tantas e tantas vezes verdadeiros para nós mesmos...
Escrevem-se dezenas de frases, mostram-se dezenas de imagens de uma pobreza lactente, para logo a seguir , sim, sim, foi mesmo logo a seguir a esta notícia, passarem uma outra que dizia simplesmente isto:
- Os Portugueses optam cada vez mais por passar o Natal fora do País, optando por destinos no estrangeiro, uns em busca do Sol do Brasil ou das praias centro-americanas, outros escolhendo as ricas capitais da Europa (falava-se em média de 1800 €uros por pessoa), encontrando-se 15 dias antes, a maioria dos destinos esgotados.
É assim, é esta a mentalidade que abunda em nós, enquanto uns sofrem outros empanturram-se em dívidas acrescidas que irão pagar sabe-se lá como, à custa da atribuição de créditos, os quais vão no final de contas muito além dos juros apalavrados, atingindo fácilmente, quase sempre valores na casa de 50% sobre o valor concedido...
Será que não há um familiar ou amigo próximo que possamos visitar nesses dias e a quem dar uma palavra de conforto ? Não seria esse um bonito gesto que decerto nos deixaria mais aliviados das agruras da vida ? Não me venham dizer que vão para fora porque é mais barato e blá, blá, blá... de facto pode até ser em alguns aspectos, a verdade porém é que há um consumismo desmedido no que diz respeito ao dar-mo-nos ao luxo de viajar, nem que para isso se atrase pagamentos e compromissos e se acumule créditos sobre créditos, uns para pagar os outros e depois, quem sabe , um dia, iremos acabar num tal jantar de solidariedade , conseguido à custa do esforço do voluntariado onde alguns optam por dar de Si em prol do seu semelhante , em vez de optarem por férias fora de portas , gastando o que se tem e o que não se tem, só porque se quer estar a altura de quem pode, não olhando a meios para atingir fins, tantas e tantas vezes transformados em situações dramáticas num futuro que nada se apresenta risonho para quem assim gere a sua vida...
um Bom ano para Todos / GW

sexta-feira, dezembro 21, 2007

178-Hoje e sempre ... Natal

de GW;
Torna-se descabido aproveitar a época do Natal para desejar Felicidade, estar mais próximo de alguém, até mesmo presentear aqueles dos quais andamos afastados o resto do ano. Porquê ? Será que não podemos fazer de todos os dias Natal ? Estarmos mais perto do nosso semelhante, dos enfermos, dos pobres, dos que estão na solidão, daqueles que nem sequer têm um tecto para dormir ou um prato de sopa para comer... Ai, quanta solidão vai por esse Mundo fora, e eu, apesar de tudo aqui no aconchego do lar, tanta vez me esquecendo que existe Vida para além de mim.

PEDIDO DE NATAL , de Ana Peluso
Sabe, Pai Natal, este natal, eu queria - de verdade - que as pessoas pensassem mais nelas mesmas do que em mim. Que fossem até suas casas e se abraçassem e depois aos seus, sem medo de disfarce, cara feia por trás das costas, diz-que-disse no canto da sala; e que não se presenteassem tanto com coisas que não podem carregar para sempre (e que não fazem delas pessoas mais felizes).
E que se fizessem orações, que fosse para - antes de tudo - se perdoarem; e que não me olhassem apenas porque sou uma criança e é meu aniversário, mas por terem vindo até mim, depois de se aceitarem como são; e que usassem do instrumento mais poderoso que existe, que é a compreensão - caso não conseguissem.
Depois queria que brindassem com o néctar do espírito, que é o amor, olhando-se nos olhos e sendo verdadeiras. Após a ceia, elas poderiam cantar e dançar em louvor ao meu Pai, de mãos dadas, e só se separariam quando voltassem aos seus templos que é dentro delas mesmas, e é a verdadeira morada onde Ele habita.
E seria lá, que mais tarde, passado mais um ano de vida, eu buscaria meus presentes: corações puros, porém fortes, porque o amor fortalece e a verdade purifica. Almas em paz pela certeza de que nenhum olhar foi esquivo ou superposto. Espíritos ressonando alegria pela descoberta da certeza de que a vida se eleva, nunca cai.
E semblantes tranquilos de quem já descobriu a verdade. Ela é nela que EU SOU.
Ass: Menino Jesus
NATAL OUTRA VEZ de Bárbara Helena
Sei que é Natal porque sinto o cheiro das castanhas assadas na varanda da memória. Passam carros ao longe, carruagens, carroças, foguetes.Posso ouvir o sussurro das folhas do pinheiro. E as pessoas que cantam, o som agudo das flautas infantis.
De longe vem o cheiro de canela das rabanadas, do vinho, da champanhe estourando em torno de mim.Sim. É Natal outra vez.
Então, eu atravesso a sala com meu vestido de lua, pego sua mão que me enlaça e me estreita, beijo sua boca de mistérios.Dançamos o Natal, as festas, o Ano Novo. Dançamos a esperança. Somos todos os reis, os bispos, as rainhas.
Somos todos peões da nossa fantasia...É Natal outra vez, ... ainda.

sexta-feira, dezembro 14, 2007

177-Conto de Natal ( III )

Não sou mais nem menos que os outros, sou aliás, igual aos outros, Por vezes caixinha de surpresas, baú de sentimentos, mágoas até, como um qualquer mortal.
O Natal é sinónimo de Páz , de Amor, de Serenidade, no entanto, sinto-me particularmente triste , porque uma pessoa amiga não está bem. Por momentos a incapacidade que tenho em ajudar as pessoas me deixa sem sentido. Tanto nos queixamos da "pu.." da vida e nem reparamos que não muito longe de nós há alguém para quem a Vida vais muito mais além do que ser "madrasta" ... eu diria até ser ser cruel , mas, as coisas não acontecem só aos outros e eu estou furioso, sinto-me mal, por estar tão longe e quase nada poder fazer.
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Bem, deixo-Vos mais um conto de Natal chegado pelas mãos de uma criança...
"O Roubo dos Brinquedos"
Numa manhã de 23 de Dezembro, os duendes que ajudavam o Pai Natal a arrumar os presentes para as criancinhas, cansaram-se depois de tantas horas trabalharem e foram descansar. Enquanto descansavam, ouviu-se um barulho atrás da porta do armazém, onde estavam os brinquedos. Quando os duendes acordaram, viram que não tinham os brinquedos no armazém (tinham sido roubados).
Por quem? Aí vem o mistério. Os duendes ficaram desconfiados, fizeram mais brinquedos e ficaram acordados para ver se conseguiam descobrir o ladrão, porque quem foi havia de aparecer para roubar outra vez. Dito e feito, o ladrão apareceu!
Era um menino muito pobre que roubava os brinquedos para dizer na escola que tinha dinheiro, porque os colegas diziam mal dele por ser pobre. O Pai Natal sentiu pena do menino e convidou-o para dar uma volta de trenó. O menino aceitou e lá foi com o Pai Natal e ao fim de dar uma volta de trenó com o Pai Natal foi para casa. O rapaz, ao encontrar-se com os colegas, dizia-lhes que tinha ido dar uma volta de trenó com o Pai Natal. Os colegas do rapaz nunca mais gozaram com ele. E o rapaz voltou ao local onde vivia do Pai Natal pedir desculpas por roubar os brinquedos, mas o Pai Natal deixou o menino ficar com os brinquedos.
Tânia Domingues, 6º C da Escola eb23 de Vila Nova de Cerveira

sexta-feira, dezembro 07, 2007

176-Conto de Natal ( II )

Huuuummmm , fogueirita acesa, sofá chegado á lareira, até o cão e o gato se aproximaram do calor e dormitam enrolados no tapete. Traz-me a saudade à memória os contos que o meu Pai tão pormenorizadamente me contava naqueles serões de Inverno frios da Beira Alta... Como eu me lembro... Bem, nostalgia para o lado e, vamos ao que me trouxe aqui. Para Vocês escolhi esta semana este pequeno conto de natal escrito na simplicidade e sinceridade de uma criança.
Fiquem bem / GW
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Era uma vez um Pai Natal que ia a casa das pessoas.
Uma vez, ele foi a casa de uma pessoa e entrou pela chaminé e, ao entrar, escorregou e caiu.
- Aiiii! parti a perna.
E depois o Pai Natal pegou no seu telemóvel e telefonou à agência a dizer para mandarem outro Pai Natal. Mas mandaram uma Mãe Natal. E depois, ela foi visitá-lo ao hospital e disse-lhe que ele tinha partido a perna e que tinha que ficar com a perna engessada, dez dias.
A Mãe Natal era japonesa.
Passaram os dez dias e o Pai Natal podia começar a trabalhar.
Depois, conheceu a Mãe Natal. Começaram os dois a ir beber o café, a ir ao ginásio e ao cinema.
Depois o Pai Natal pediu a Mãe Natal em casamento e casaram-se.
Tiveram cinco filhos, mas saem, na mesma, à noite.
escrito por Micaël Pimenta da Silva – N.º 12 – 6.º C e inserido na net
(Pois é, como coisas tão simples nos sabem tão bem ... a simplicidade das crianças têm este condão...)

sábado, dezembro 01, 2007

175-Conto de Natal ( I )

Era Inverno, a aldeia estava coberta de neve. Em quase todas as casas, uma lareira estava acesa. As pessoas que viviam na aldeia não eram muito ricas, pois as crianças não tinham brinquedos e nem jogos para brincar.
Um homem, um pouco já de idade, de barbas brancas e barrigudo, que andava a passear pela aldeia, viu crianças tristes e descontentes por não terem brinquedos para brincar. Esse senhor chegou à sua casa humilde e disse para a sua mulher:
- Sabes, tenho pena das crianças da nossa aldeia!
- Porquê? – perguntou a sua mulher.
- Porque não têm os brinquedos que gostavam de ter para brincar, nem jogos para jogar.
- Temos de fazer alguma coisa! – exclamou a mulher.
- Tens razão! – disse o marido.
O casal pensou, pensou, mas nenhum dos dois chegou a uma conclusão, até que o marido disse:
- Tenho uma ideia!
- Que ideia é essa?! – perguntou a esposa, admirada.
- Vou fazer brinquedos para meninos e meninas.
- É uma óptima ideia!
O homem foi buscar madeira, barro, plástico e outras coisas que podia arranjar.
Com a ajuda da sua mulher, começou a fazer brinquedos e jogos simples. Foi nessa altura que a mulher teve uma ideia:
- Eu acho que podias ir vestido com alguma fantasia!
- Tens razão, já tenho uma na minha cabeça.
- Ai sim, qual?
- Vou vestido de vermelho, e como estamos no Natal, podia ir de Pai … de Pai …Natal! – exclamou com orgulho!
- É uma óptima sugestão!
- É isso que eu vou fazer! Na noite de Natal levo um saco enorme e, pelas chaminés, deito os brinquedos.
- És maravilhoso, estou orgulhosa de ti, meu marido!
E foi assim, o combinado.
Na noite de Natal, algo aconteceu!
Seis veados estavam à porta da humilde casa do casal e, aí, o senhor teve outra ideia:
- Com um trenó velho, feito de madeira, eu posso prender os veados pelas correias do trenó e eles podem transportar-me.
- Só tu tens ideias maravilhosas! – exclamou a mulher.
O casal fez o que o homem tinha dito e ficou tudo uma maravilha.
Nessa noite de Natal, o senhor de idade e um pouco pançudo, de barbas brancas, foi um óptimo Pai Natal.
No dia seguinte, dia de Natal, todas as crianças estavam muito contentes com os seus maravilhosos brinquedos.
O casal feliz, passeando pela aldeia, olhando para as crianças, a mulher disse:
- És fantástico, tens de fazer isto, noutros anos.

Publicado "in net" por Dina Almeida – Ensino Recorrente

domingo, novembro 25, 2007

174-Você aprende... ( parte II )

Se nós esquecemos ou simplesmente nem nos queremos lembrar que podemos ser bem melhores do que até aqui, então temos o caldo entornado . Jamais podemos apoiar-nos nos outros e esperar que as coisas nos caiam do céu, mas antes e acima de tudo ir á luta e procurar aprender o que nos é mostrado e permitido.
Aprendemos que maturidade tem mais a ver com os tipos de experiência que tivemos ao logo dos tempos e o que cada um de nós aprendeu com essas experiências. Aprendemos que há muito em nós transmitido pelos nossos pais e companheiros de uma vida. Aprendemos que nunca se deve dizer a uma criança que sonhos são miragens e não existem. Aprendemos que quando estamos com raiva é porque se tem o direito de estar com raiva, mas isso não dá a cda um de nós o direito de sermos tanta vez crueis.
Muitas vezes ao descobrirmos que alguém não nos ama do jeito que que queremos, no entanto tal não significa que esse alguém não nos ama com tudo o que pode e da forma que sabe, pois existem pessoas que nos amam, mas simplesmente não sabem como demonstrar ou viver a situação, mas elas estão conosco.
Aprende-se que nem sempre é suficiente ser-se perdoado por alguém, e acima de tudo , (quase sempre) sabermos aprender a perdoar a si mesmo. E depois, estarmos cientes que não importa em quantos pedaços nosso coração foi partido, pois sabemos que o mundo não irá parar para que você o conserte. Aprendemos que o tempo não é algo que possa voltar para trás.
Li isto algures e me marcou , e muito... "plante seu jardim e decore sua alma, ao invés de esperar que alguém lhe traga flores. "
Se aprendermos o suficiente conseguiremos suportar qualquer coisa, porque aí sim, seremos realmente fortes, sabendo que podemos ir cada vez mais longe, quando julgavamos já não sermos capazes... é assim meus amigos, o aprender está já ali, numa porta que se abre e que nós teimosamente tanta vez teimamos em manter fechada...
Boa semana para todos / GW

domingo, novembro 18, 2007

173-Você aprende... (parte I )

Já algumas vezes ouvi alguém dizer :- "É pá, tu és burro que nem uma porta" . Confesso que ainda estou para descobrir a relação existente entre o burro e a porta, mas verdade seja dita, deduzo que essa afirmação pretende dizer a alguém que sabe pouco ou melhor ainda , que tem muita coisa a aprender.
É certo que ninguém sabe tudo e cada dia é dia de aprendizagem , depois, com o tempo você aprenderá a diferença, a subtil diferença e aí irá aprender que amar não significa apoiar-se, e que companhia nem sempre significará segurança. Aprenderá também que simples beijos não são contratos de união, e que presentes não são promessas. Depois de aceitar parte destes factos, começará a aceitar suas derrotas com a cabeça erguida e olhar em frente, com a graça de um adulto e não com a tristeza de uma criança.
Não se começa a contruir uma casa pelo telhado apesar de todas as novas tecnologias, você vai aprender a construir cada pedaço da sua vida no dia de hoje, no presente, porque o terreno em que procura construir o amanhã é incerto demais para todos os nossos planos, e o futuro tanta vez tem o costume de ruir a meio dos nossos sonhos, a meio desse amanhã, e tudo acabar por ser em vão.
Sabemos que o Sol queima se a ele estivermos expostos demasiado tempo, então, é porque a habituação nos leva a aprender. Lembro-e de uma frase que ficou presente em mim ; -
"Você aprende que não importa o quanto você se importa, algumas pessoas simplesmente não se importam. "
parece um trocadilho , mas não deixa de ter razão no sentido.
E acabará por aprender que falar pode aliviar dores emocionais. Descobre que se levam anos para se construir confiança e apenas segundos para destruí-la, e que se pode fazer coisas em um instante das quais se arrependerá pelo resto da vida. Mas também aprende que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias, é esta a sublime importância, não do que você tem na vida, mas sim , e sempre, quem você tem na vida.
É bom o sentimento que nos permiter escolher, mas desde que saibamos escolher. Aprendemos que não temos que mudar de amigos se compreendemos que os amigos também mudam, também aprendemos e devemos ter presente que as pessoas com quem nós mais nos importamos na vida são tiradas dessa nossa vida muito depressa, e em momentos para os quais não estamos preparados, por isso sempre devemos deixar as pessoas que amamos com palavras amorosas, com um sorriso, pois pode ser a última vez que as vemos.
Esse aprender diário , fáz-nos ver o quanto as circunstâncias e os ambientes que nos rodeiam nos influenciam e aceitar que nós somos responsáveis por nós mesmos. Aprender a não comparar com os outros , mas antes fazermos força por sermos o melhor que pudermos ser.
Acima de tudo descobrimos que se leva muito tempo para nos tornarmos na pessoa que queremos ser e que o tempo é tão curto.
No fundo devemos aprender e ter sempre presente que paciência para ultrapassarmos tudo isto requer muita prática, por isso é bom quando conseguimos com todo este aprender, descobrir muitas vezes que algumas pessoas que esperamos mais tarde nos venham a dar um pontapé no traseiro , são quase sempre das poucas que nos ajudam a levantar...
E Você ? já aprendeu alguma coisa hoje ? não ? ... Não diga que não, pois cada momento é de aprendizagem assim nós o queiramos...

domingo, novembro 11, 2007

172-S.Martinho, vai à adega e prova o vinho...

Reunião de Amigos, foi o mote para festejar, apesar de um dia antes (sábado) o dia de S.Martinho , e de modo tradicional fazer uma assada de castanhas regadas pela água-pé acabada de abrir.Lá diz o ditado , em Dia de S.Martinho, vai à adega e prova o Vinho... Confesso não ser adepto da água-pé e por isso nem lhe toquei, mas uma boa quantidade de castanha assada com um tintinho , souberam mesmo bem, tão bem, que hoje pelo andar da carruagem vai haver descarga intestinal pela certa, para o que aconselho desde já não se chegarem muito perto de mim...
Tradição mais nas zonas de índole rural, o S.Martinho é retratado como uma festividade que se comemora ao redor de uma fogueira, onde no chão, entre a cinza quente, se colocam as castanhas a assar , que são "regadas" com a tradicional água pé, suficiente pretexto para me juntar aos amigos e familiares neste dia.
Como tem acontecido estes dias, o Sol fez-se brilhar, dando um toque especial. permitindo o apreciar de um azul Céu mais que bonito.
Diz a lenda que ia S. Martinho galopando no seu cavalo e eis que de repente se levantou uma grande tempestade, de chuva e granizo, vento forte. Na sua cavalgada avista S.Martinho um mendigo a tremer de frio, então, não terá hesitado , desce da sua montada e, com a espada, rasgou a sua capa ao meio para que o mendigo se agasalhasse. Reza a lenda, como me foi dada a conhecer, que, naquele momento, o Sol (tal como hoje) espreitou por entre as nuvens para que nenhum dos homens passasse frio. Fala-se em Milagre... e desde então, o Verão de S. Martinho aparece todos os anos com um "ar da sua graça" (uns anos com mais Sol, outros com menos, mas sempre brilhante ), ao qual se associa sempre um pretexto para um magusto ao ar livre com castanhas assadas, água-pé ou vinho novo. Pelo que sei, não se conhece a relação entre S. Martinho e as castanhas; assim, e muito provavelmente, será apenas uma coincidência de datas.
Dia 11 de Novembro é a data da morte deste cavaleiro e é sensivelmente por esta altura que nos meios rurais se prova o vinho novo, é nesta data que quase por magia se nota uma alegria noa ar , alegria essa mais que propícia a festas em redor desta lenda.
Das Castanhas, que há para dizer, sempre me recordo que desde sempre tiveram lugar à nossa mesa, tornando-se numa tradição comum, em particular enquanto a familia estava na Beira Alta, hoje mais no Litoral , mas procuramos manter essa tradição.
Já Idade Média, e então nas regiões mais desfavorecidas, os castanheiros eram conhecidos por "árvores-do-pão", devido ao papel importante que desempenhavam na alimentação. Em regiões como a Beira e Trás-os-Montes, quando as colheitas de cereais eram fracas, as pessoas recorriam às castanhas para se alimentarem durante grande parte do ano. Em vez de pão comiam castanhas e, como os Descobrimentos não tinham ainda trazido as batatas do continente americano, as castanhas desempenhavam um papel muito semelhante ao hoje ocupado pelas batatas (ou seja, serviam de acompanhamento à maioria dos pratos). Cozidas, assadas, ou piladas*, temperadas com erva-doce, como recheio de patos e perús e até ingrediente de sobremesas e doces (como bolos, cremes, pudins e gelados), as castanhas aí estão para tornar mais saborosos os dias cinzentos de Outono.
E, agora Vos deixo, está na hora de pensar no almoço de hoje, almoço este que não vai ter a presença da filhota que está pela Covilhã, e que me faz roer de saudades...
Um abraço com Amizade,

domingo, novembro 04, 2007

171-Felicidade existe !

Quem foi que disse que você precisa esperar alguma coisa ganhar muito dinheiro, encontrar o homem/mulher ideal, deixar que os filhos cresçam) para ser realmente Feliz !
A vida torna-se cada vez mais complexa, e tudo o que pudermos fazer em busca da nossa realização como pessoa será sempre uma mais-valia . Será sempre uma grande notícia se eu, você e todos os outros procurarem por alcançar a Felicidade. O optimismo é e será sempre uma dessas preciosas emoções que nos tornam capazes de ter prazer com a vida. Não aquele prazer fácil, que surge quando estamos apaixonados, sem dúvidas e com tudo em cima de nós. Estamos sim, falando do prazer com a vida nas piores condições: chuva na praia em dia de verão, um pneu furado, o atraso do autocarro, um dia cinzento no trabalho, o ombro amigo que não chega.
Se Você ao passar por situações como estas e mesmo assim consegue soltar um sorriso então é feliz e sabe controlar emoções negativas.
"Emoções nocivas/negativas põem tanto em risco nossa saúde física como por exemplo, nos levar a fumar um cigarro atrás do outro. Numa leitura que fiz algures escrevia um psicólogo no acreditar que o equilíbrio dos sentimentos pode e deve ser aprendido num processo que chama de alfabetização emocional, capaz de tornar as pessoas mais felizes consigo mesmas, mais habilitadas a manter relacionamentos e mais bem-sucedidas profissional e socialmente.
Você está disposto a tentar ser feliz ?
As três grandes lições são: expandir aptidões emocionais, controlar sentimentos negativos e estimular os positivos.

1ª LIÇÃO: EXPANDIR CINCO APTIDÕES EMOCIONAIS
a) - Autoconsciência: a incapacidade de observar nossos sentimentos nos deixa à mercê deles. As pessoas que se conhecem são melhores condutores de suas vidas e se sentem mais à vontade para tomar decisões, desde com quem casar até qual o emprego a aceitar.
b) - Capacidade de lidar com emoções: ter essa aptidão significa ser capaz de confortar-se, livrar-se da ansiedade, da tristeza e da irritabilidade. As pessoas fracas nesta aptidão vivem combatendo sentimentos de desespero, enquanto as fortes se recuperam rapidamente de revezes e de perturbações.
c) - Motivação: colocar as emoções a serviço de uma meta é essencial para a atenção, a automotivação e a criatividade. O autocontrole emocional sabe esperar pela satisfação e reprimir os impulsos que está por trás de nossas realizações. As pessoas com essa capacidade tendem a ser mais produtivas e eficazes.
d) - Capacidade de reconhecer emoções nos outros: a empatia é a aptidão pessoal mais importante nos relacionamentos e na vida social. Ela gera altruísmo. Pessoas empáticas estão mais sintonizadas com o que os outros precisam ou querem.
e) - Habilidade em administrar os relacionamentos: as pessoas que desenvolvem essa aptidão são melhor sucedidas não só nas relações pessoais como em profissões que dependem de interagir com os outros. Tornam-se estrelas sociais.

2ª LIÇÃO: TORNAR-SE AMIGO DOS SENTIMENTOS POSITIVOS
As pesquisas comprovam que sentimentos positivos não apenas tornam as pessoas mais felizes como têm o poder de curar e evitar doenças. No aprendizado do bem-estar, é preciso desenvolver atitudes como:
a) - Empatia: "Nunca perguntes por quem dobram os sinos; eles dobram por ti", escreveu o poeta americano John Donne. O que ele quis dizer é que nós, seres humanos, somos da mesma espécie; a dor do outro é a nossa dor. Sentir com e como o outro, envolvendo-se com as dores alheias, é um poderoso bálsamo para curar as nossas próprias feridas.
b) - Optimismo: o optimismo, é uma atitude que nos protege da apatia e da depressão. Em proposta de uma decepção amorosa ou à perda do emprego, os otimistas tendem a reagir activamente e com esperança, formulando um plano de acção e buscando ajuda. Em contraste, os pessimistas nada fazem, supondo que uma falha pessoal os perseguirá para sempre.
c) - Esperança: a esperança, no sentido técnico, é mais que uma visão ensolarada de que tudo vai dar certo. "Ela consiste em acreditar que se possui vontade e os meios para atingir as próprias metas, quaisquer que sejam" (in net). Da perspectiva da inteligência emocional, ter esperança quer dizer que não vamos cair em ansiedade arrasadora, ter atitudes derrotistas ou entrar em depressão diante dos revezes.
d) - Apoio emocional: é imensurável o valor médico do afecto sobre a saúde física e mental. "A sensação de que não se dispõe de ninguém para partilhar os problemas duplica as possibilidades de doença ou morte" (in net). Um artigo publicado numa revista americana mostrou que o isolamento é tão fatal quanto o fumo, a depressão, o colesterol alto, a obesidade e a falta de exercício físico.
Saber desabafar e estar pronto a ouvir o desabafo dos amigos são aptidões que precisam ser desenvolvidas por quem deseja trilhar o caminho do bem-estar.

3ª LIÇÃO: AFASTAR AS EMOÇÕES NEGATIVAS
Combater emoções negativas é um dos recursos fundamentais na aprendizagem do bem-estar. São três os passos a dar nessa luta:
a) - "Esfriar" a raiva: esta é uma sequência de pequenas coisa negativas que desencadeiam a violência. Interromper o processo antes que o cérebro nos leve a fazer o pior, parece ser o bálsamo mais eficiente. Uma volta de carro ou a pé, exercícios de relaxamento e inspirações profundas devem ser feitos. Em brigas de casais, recomenda-se que ambos os cônjuges peçam uma folga antes de retomar a discussão, sempre que a temperatura se eleve.
b) - Afastar a melancolia: se no luto , o período de recolhimento para "digerirmos" uma grande dor é útil à recuperação, já a melancolia e a depressão são estados que não trazem nenhum benefício. Uma de suas peculiaridades mais danosas , são os pensamentos obsessivos ligados ao que nos faz sofrer. Podemos ficar horas fixados no cansaço que sentimos, na pouca energia que temos ou na noite de insônia que nos espera. Duas estratégias são eficazes para não mergulhar passivamente na tristeza: contestar os pensamentos que nos levam a estar mal, questionando sua validade e substituindo-os por alternativas mais positivas, e programar acontecimentos agradáveis para se distrair. Ao programar distrações, escolha algo que desvie sua atenção do sofrimento: assistir a uma partida desportiva ou a um filme divertido, montar um quebra-cabeça. Os exercícios aeróbicos são altamente recomendados e até tarefas domésticas há muito adiadas, como a organização do guarda-roupa, podem ser preciosos antídotos para a tristeza. Sua função é dar a sensação de triunfo fácil.
c) - Ver as coisas de maneira diferente: É natural lamentar o fim de um relacionamento e remoer idéias de autopiedade, como a convicção de que "isso quer dizer que vou ficar sempre sozinho". Mas, essa atitude certamente só aumenta o desespero. Recuar e pensar nos aspectos em que a relação não era assim tão sensacional - ou seja, ver a perda sob uma luz mais positiva - pode ajudar bastante na recuperação.

PESSOAS FELIZES TÊM QUE SE SENTIR CAPAZES DE:
a) - Enfrentar seus medos -Pessoas felizes enfrentam aquilo que as faz ficarem ansiosas - falar em público, reclamar seus direitos como consumidor, enfrentar uma viagem de carro sozinha, pular de pára-quedas, deixar que a ansiedade siga o seu curso, com o tempo o medo do fracasso perde a intensidade.
b) - Não sofrer por muito tempo -"Uma pessoa feliz sabe que as coisas boas ou ruins não são eternas". Acreditando nisso, não se perde tempo remoendo mágoas antigas.
d) - Ter prazer com detalhes -Pessoas felizes dormem bem e acordam cantando, páram na rua para admirar a beleza de uma árvore e sempre pensam em um milhão de coisas que gostariam de fazer.
e) - Viver mais - O motivo é simples: elas são menos tensas, ansiosas e stressadas, e por isso têm menos problemas de saúde. Quem está de bem com a vida também bebe e fuma menos e evita correr riscos. Pessoas stressadas e angustiadas podem ter palpitações, pressão alta, dores de estômago e insónia. Pessoas que estão de bem tanto na área afectiva quanto na profissional, sofrem menos stresse e depressão".

NÂO ESQUEÇA: -"Todos os dias a vida faz mil convites para sermos felizes. Algumas pessoas aceitam esses convites e outras fecham a porta para eles".
(este texto é uma adaptação livre de vários temas relacionados e contidos "in Net")
Boa semana e aquele abraço de sempre / GW

domingo, outubro 28, 2007

170-Será uma decisão ?

Será uma decisão ? e Você o que pensa do assunto ? Passei os olhos pausadamente por um texto inserido na net e acabei por reflectir fortemente sobre o mesmo, e que dizia mais ou menos isto:
Certa vez um jovem foi visitar um sábio e falou-lhe sobre as dúvidas que tinha a respeito de seus sentimentos por uma bela moça.
O sábio escutou-o, olhou-o nos olhos e disse-lhe apenas uma coisa:
- Ame-a.
Disse o rapaz:
- Mas, ainda tenho dúvidas...
- Ame-a -, disse-lhe novamente o sábio.
E, diante do desconcerto do jovem, depois de um breve silêncio, finalizou:
- Meu filho, amar é uma decisão, não um sentimento. Amar é dedicação e entrega. É um verbo, e o fruto dessa ação é o amor. O amor é como um exercício de jardinagem. Por isso, arranque o que faz mal, prepare o terreno, semeie, seja paciente, regue e cuide. E esteja sempre preparado, porque haverá pragas, secas e excesso de chuvas, mas nem por isso abandone o seu jardim. Ame, ou seja: aceite, valorize, respeite, dê afecto, ternura, admire e compreenda. Ou, simplesmente, e acima de tudo , ame.
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Apresenta este texto uma das mais estupendas e, ao mesmo tempo, desconhecidas revelações: O quanto nos é grato o amor. Tanta vez se confunde amor com sexo, com gostar, com querer bem, com paixão, e com outros que tais. Mas , tão simples quanto isto... Amor é Amor e ponto final. Tão simples, mas atenção o inverso pode não ser verdadeiro. Pode amar-se e em consequência disso , fazer fazer sexo; mas, pode fazer sexo sem amar, também. Por isso o sábio manda às favas as dúvidas do rapáz e diz-lhe simplesmente: Ame . E eu digo , saibam Amar e façam o que vos apetecer em comum acordo.
Diz algures nessa passagem que li :
-Quando alguém desposa alguém, normalmente promete "amar-lhe até que a morte os separe".
Se assim o é , então , ficamos perante um dilema se selamos um compromisso eterno - uma aliança, no falar bíblico -, que jamais poderá se desfazer, a não ser pela morte. Então, quando acontece o ir embora de casa porque "não te amo mais" ou porque "o amor acabou", não existe. Acontece então que houve, isso sim, um sentimento, não uma atitude. Houve um desejo de fazer, mas não foi feito. Houve uma promessa, não um acto. Alguém casou com outro alguém porque "gostava" dele, ou porque estava apaixonado, ou porque o outro era lindo, mas não porque o "amava". Porque amar nada tem a ver com gostar. ( dá para pensar , não !)
Na verdade, quando alguém promete amar outrem, promete esforçar-se por fazê-lo feliz, por alegrar-lhe, por causar-lhe doces surpresas. Não tem nada a ver com gostar, mas antes porque existe amor. Por exemplo e em relação a outro tipo de amor , aquele para com os filhos:- vamos ao cinema, passeio com eles, os acaricio, ou mesmo ando de bicicleta com eles, porque eles existem e são tudo para mim, e é por esse amor que tudo acontece ... Não faria isso se eles não existissem, pois não gosto de fazê-lo, muitas vezes porque gosto, mas antes de tudo por amor a eles eu o faço.
Posso não gostar do meu vizinho, de um cunhado, do cabelo da minha esposa, do piercing do sobrinho, mas devo amá-los com todas as minhas forças. Compartilhar nas tarefas da casa , ou alguém a trocar um pneu furado na berma da estrada, socorrer alguém quando está num momento menos bom, saber estar lá, naquele momento preciso e dar a mão . Posso acima de tudo não gostar do comportamento e da vida de alguém que me é próximo e dizer-lhe:- não gosto do que tu fazes , mas tenho um grande amor por ti , pois tudo o que fazes não me exime de "amá-lo" profundamente. ( e se isto bateu forte comigo numa fase das nossas vidas).
É assim , o rapaz da nossa história estava em dúvida quanto aos seus sentimentos: gosto, não gosto? Caso, não me caso? O sábio simplificou e foi direto ao assunto: ame-a! Esqueça se gosta ou não dela e despose-a, amando-a para sempre. Sirva-a, e depois colha os frutos do jardim que você semeou, regou e cuidou. Esqueça os seus sentimentos e despose-a por aquilo que você é , como uma pessoa capaz de amar -, e não por aquilo que ela pode lhe dar.
O amor é gratuito. Se não for, não é amor. Por isso dá sem nada esperar; planta, planta e planta, na esperança de um dia colher, e nada espera sem antes plantar.
E Você ? que tem a dizer sobre isto ?
Reflexão sobre um texto de Cezar Augusto Ribeiro, in Net)
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Boa semana /GW

domingo, outubro 21, 2007

169-Ai que eu estou...

Cada vez entendo menos qual o objectivo proposto em relação ao cumprimento do défice deste País. De facto poder-se-á ver uma pequenina luz ao fim do túnel, mas não deveria esse ligeirissímo desafogo ser feito à custa de uma melhoria de investimento, de exportação, de emprego, de contensão de despesas públicas . ?? acho que sim...
Tenham cautela governantes deste país, eu também votei e sou cidadão cumpridor (claro enquanto trabalhador por conta de outrém não podia fugir à carga fiscal) e mesmo hoje com invalidez, lá tenho que desembolsar uma nota preta.
O que que quero dizer é que , aliviar o défice face à venda de património, alienação de entidades em bolsa e outros mais "beneficios quase de índole duvidosa, este "chão" só dá uvas a quem tratar bem a terra, não se pense que essas entradas de dinheiro duram sempre. Quanto a mim , e possivelmente a Si , gostaríamos de ver essa diminuição feita à base de empenho , preseverança, atitude, e não através de angariação de receita através de quase troca por troca, tanta vez conseguida com o desfazer de bens imobiliários, aumentos de Irs, privatizações...
Se eu tenho dívidas e vendo bens para fazer face ás dívidas, quase sempre tenho menos património, porque as vendas são quase feitas ao desbarato para angariar fundos, é , ou não é ? Pois é meus caros, é isso que eu noto com este nosso País em que por força de um destino mal gerido tem já 20% da população em situação de pobreza extrema.
isto lembra-me uma anedota que li algures:
Um homem é avisado que seria visitado por um agente do IRS. Preocupado, o homem foi falar com o seu contabilista para lhe perguntar o que devia vestir.
- Use a sua roupa mais velha. Deixe-o pensar que você é pobre- respondeu o contabilista.
Depois o homem foi perguntar a mesma coisa ao seu advogado, mas recebeu uma resposta oposta.
- Não se deixe intimidar. Use o seu melhor fato e gravata.
Confuso, o homem foi falar com o padre, disse-lhe qual era a sua dúvida e pediu-lhe uma sugestão para o seu problema.
- Deixe-me contar-lhe uma história- disse o padre- uma mulher quase a casar, perguntou à sua mãe o que vestir na noite de núpcias.
- Usa um vestido comprido e um casaco por cima que te chegue ao pescoço. Mas quando ela perguntou a um amigo o que vestir, recebeu uma sugestão oposta.
- Usa o teu vestido mais sexy com um decote bem grande.
O homem perguntou:
- O que é que isso tem a ver com o meu problema com o IRS?
- Vista o que vestir, tal como acontece com a noiva , você será sempre f*dido na mesma.
(Claro que não estou chateado com tudo o que se tem feito e alguém tinha que tomar a rédea deste país tão "à solta", mas há coisas que mexem cá dentro)
Boa semana / GW

quarta-feira, outubro 10, 2007

168-como cão e gato...

Eles dão-se tão bem, olha, tão bem como o cão e o gato...
Quantas vezes não proferimos estas palavras em relação à forma como algumas das pessoas se dão, quando as queremos identificar como alguém que não se dá bem com o outro. Cada vez me convenço que deveríamos dar mais atenção aos animais, sobretudo aqueles que vivem quase como em comunhão com cada um de nós. Havia cá em casa um cão e um gato, cujo cão morreu este verão, envenenado vá-se lá saber por quem. Ora, os dois se davam lindamente contrapondo a tão célebre frase mencionada no início destas minhas palavras, e a razão dessa "amizade" entre animais é que o gato , aliado ao facto de já ter o peso dos anos, acabou por morrer também depois da perda do amigo.
procurarmos mais provas para a ligação que existe entre os aniamis ? não, não preciso, ainda mais quando tudo de novo volta a acontecer, agora com outros.
Após termos perdido os animais que tanto estimávamos, consegui trazer do canil (onde outro destino o esperaria) um cão, meio galgo, meio dalmata, já com uns 3 anos e de porte altivo. Acontece que durante o estágio de verão da filhota, alguém lhe deu um gato siamês, que não teria mais que uns dois meses.
A estranheza da casa e a presença do cão levou-nos a tomar algumas precauções, no entanto surpreendidos ficamos quando após algumas zangas, latidos e miadelas de conveniência e até de imposição territorial, os dois acabarm por fazer as pazes, ao ponto vejam lá bem, de o gato hoje dormir entre as patas do cão e os dois repartirem a casota, e até (pasmei) o mesmo tipo de alimentação. Ainda mais engraçado é o empenho da defesa por parte do cão , quando algum rafeiro meio perdido aparece e atenta contra a sobrevivência do pobre bichano, sendo este logo socorrido pelo cão amigo.
Ai, se nós os homens pusessemos mais os olhos no carinho que alguns animais nutrem por outros, não sendo obrigatório ser da mesma espécie, mas acima de tudo e muito mais importante ser inicialmente um estranho adversário, para logo após ser um dos mais fieis amigos de brincadeira.
Agora sim, apetece-me dizer... quem me dera que algumas pessoas fossem e se dessem como o cão e o gato...
Abraço Amigo / GW

segunda-feira, outubro 08, 2007

167-sem papas na língua

Ás vezes apetece-me fazer do Blog um diário, face a tanta coisa ter acontecido ultimamente, pese em muito, ter sido pela negativa, valeria por si só o relato, quanto mais não fosse para alertar outros de que tanta coisa nos pode acontecer. Mas, vou fugir a esse "relatório" para não vir a fazer parte do Guiness como recordista em azares. Pelo contrário, vou antes escrever algo sobre uma leitura que fiz (ainda) sobre a Casa Pia.
Perplexo , eu não fiquei, em relação às declarações de Catalina Pestana, onde afirma não ter dúvidas de que continua a haver abusadores internos na Casa Pia, pelo contrário sempre vi em toda a situação uma história muito mal contada.
Quanto a mim, sofredores em silêncio sempre os haverá, face a um receio tão medonho de represálias futuras, que tranca num silêncio mórbido, horas infindáveis de sofrimento, camufladas e até tuteladas por pessoas sem escrúpulos onde nem uma pinga de respeito existe , em relação a quem o rodeia, ainda mais quando de crianças indefesas se trata.
Desde 2005 que vejo em toda a história um desenrolar de situações , quase todas direccionadas em conveniência dos arguidos, suspeitos de actos tão crueis.
Desde miúdo que oiço dizer que o dinheiro tudo compra , e a verdade é que uma sanção que se quereria mais que exemplar para os intervenientes maléficos, não passará de uma advertênciazita a modos que , masi parecendo uma palmadinha nas costas, quase como que a dizer, vá, vai lá que desta já te safaste... pudera...
E todas as crianças envolvidas , como ficam elas ? E as que ainda sofrem e continuarão a sofrer por , vá-se lá saber porquê, não existir mais gente com "tomates" que denunciem e que , melhor ainda, apresentem provas sobre as quais não possam existir dúvidas e mais tarde sejam contrapostas, à custa de "favores" mais que sabido existirem.
Ai, tanta instituição do tipo da Casa Pia existe por esse país fora, ai tanta boca calada e amordaçada, mais que inocente em actos para os quais, forçados, fazem das suas vidas um inferno. É assim, continuará lamentávelmente a ser assim...
É cruel, torna-se mais que cruel, haver tanta vez a certeza destas situações, e entre as partes envolvidas em que nem sempre a sentença pende sobre a verdade, onde o justo pagará pelo pecador, e isto , quando chega a existir uma sentença...
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algures, num sofá muito macio e ortopédico qb ( mas que não deixa de ser desconfortável) , onde vou ressonando ás descaradas, Vos deixo um forte abraço.
PS) é verdade o telemóvel perdeu-se no acidente, logo, os contactos tb... aguardo novo cartão a todo o momento.

quarta-feira, setembro 26, 2007

166-de regresso ao Blog

pensavam que se tinham visto livres de mim , pois é, isso queriam vocês , mas não estão com sorte, um melga será sempre um melga e dificilmente vos abandonará eheheh...
Amigos leitores, não há palavras que descrevam a força que vocês tiveram e o apoio que mais uma vez me foi demonstrado e todo o carinho transmitido. Engraçado como a maioria são pessoas que conheci através de um "chat" de conversação e algumas até nem me conhecendo pessoalmente são de uma entrega extraordinária ao seu semelhante. Como tantas vezes já escrevi, as salas de conversação são muito mais do que locais de encontros virtuais , elas vão para além em sentido positivo , daquilo que muitos querem fazer crer, mas isso é outro assunto sobre o qual não me quero alargar agora, mas também Vos digo, soube-me muito bem ler e/ou ouvir as Vossas palavras durante esta fase menos boa, felizmente em vias de restabelecimento quase total.
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Outra coisa que quero transmitir a todos vocês , a euforia vivida pela minha herdeira nestes dias de agitadas praxes, em que o receio aliado a uma alegria imensa de ingressar no ensino superior lhe dava um toque de elevada expectativa, tratando-se de uma nova etapa da sua vida , de uma nova cidade, de novos amigos, da sua independência em termos de habitação, deixavam sobressair em seus olhos alguma ansiedade, ansiedade essa trazida pela proximidade do desconhecido. Não tive conhecimento pessoal das praxes e desta vivência estudantil, enquanto percurso académico, talvez pelo facto de o ter feito enquanto caloiro na casa dos 40 e extra laboral, também esse percurso não foi além de uma breve passagem, interrompido logo à nascença, mas, na verdade, pelo que sei, desde que tudo seja vivido num espírito estudantil, brincalhão onde tudo seja avaliado e mantido pelo respeito pelo próximo, até é engraçado.
E pronto, neste regresso, não me vou alongar muito mais, após um tempito conturbado, nem queiram saber o que me aconteceu ehehehe, apesar do quanto me custou (o que vale é que uma das médicas, apesar de espanhola , muito brincalhona e simpatiquíssima, era cá um borracho, nem queiram saber o que me passou pela cabeça)... cá estou de novo, sinto-me bem e feliz e de regresso àqueles com quem me dou e que tão bem me querem.
xauzão / GW

sábado, setembro 08, 2007

165-tesourada...

vou eu dar mais uma tesourada... Uns acharão bem dada, outros simplesmente dirão que meto o nariz em tudo, a verdade é que como não tenho mais nada para fazer, dediquei-me a dar umas tricotadas ou quando não tiver lã à mão de semear, lá vou dando umas tesouradas aqui e ali.
É de ficar com os cabelos em pé, quando nos deparamos com situações que de "tertúlia" quase nada têm , as quais fazendo parte de uns ditos programas de entretenimento deixam muito a desejar quanto ao conteúdo discutido pelos participantes. Nada me admira que um destes dias não haja até uma ou outra cena de pugilato por discordância de opiniões.
Sou apologista dessa discordância e de um debate de ideias que me levem a compreender melhor a razão de um ou outro comentário. Quero no entanto ressalvar, que para mim ainda existem "bons tertulianos" , caso do Daniel Nascimento e pouco mais.
Há dias, num programa da tarde na Sic , discutia-se a forma como a Carolina Salgado tinha aparecido como protagonista de um evento, e se esta teria sido a forma ideal pelos responsáveis do mesmo evento para sua representação.
Gerou-se tal discussão, discussão essa que deveria ser antecedente da "luz" mas que mais não foi senão um evidenciar pessoal por parte de uma das participantes.
Refiro-me a uma miuda de nome Raquel Loureiro, que muitos terão como uma presença esbelta (não nego) , mas que além disso pouco mais terá em abonação. Diz essa miuda perante as câmaras, que Carolina Salgado não terá perfil, a todos os níveis, para ser capa de um qualquer evento, quando no mesmo se dá destaque à pose corporal.
Depois era a Rita Egídeo a meter a colherada sem rei nem roque na conversa, tão atabalhoada que não fosse o Daniel Nascimento a meter alguma ordem em tal, aquilo iria descambar concerteza.
É pena que certas pessoas tenham só como apresentação um corpo esbelto, mas além disso não consigam evidenciar nada mais de importante em si . Chegou a Raquel Loureiro a fazer comparações entre ela própria e a Carolina Salgado , e afirmando até que não apresentava esta última perfil para o trabalho solicitado, e que não entendia porque não tinham os responsáveis pelo evento convidado uma modelo para sua representação.
Pois bem, em minha modesta opinião, apresenta a Carolina Salgado , como mulher, em todos os aspectos, maiores capacidades para estar referenciada como cabeça de cartaz ou cara de um evento, e já com provas dadas e reconhecidas por muitos da área. do que tem a Raquel Loureiro, modelo, para discutir / debater num programa do tipo "tertuliano" . É que não tem comparação possível. Não basta estar num programa, é preciso saber estar, saber ouvir, saber falar, acima de tudo dar a conhecer ao espectador um bom motivo de debate, mas que se fundamente numa análise imparcial e que nunca mas nunca nos coloque a nós próprios como modelo de comparação... Quanto a mim, e como disse , numa opinião muito pessoal, não vejo aqui (matematicamente falando) uma forma de resolução simples, nem sequer composta , mas sim e acima de tudo bastante complicada.
Enquanto uma conjuga a sua beleza enquanto mulher com outras actividades (já referenciadas e conhecidas) a outra , bem a outra, quanto a mim deve ficar-se pelas curvas do seu corpo, pouco mais há a referenciar e meus amigos, beleza não é tudo...
Boa semana / GW

domingo, setembro 02, 2007

164-o dia-a-dia da dieta

Nas páginas tantas de um qualquer dário pode ler-se :
Querido Diário: Hoje começo a fazer dieta. Preciso perder 12 kg. O médico, esse , me aconselhou a fazer um diário, onde devo colocar toda a minha alimentação e falar sobre o meu estado de espírito. Coisa difícil, sinto-me de volta à adolescência, mas estou muito empolgado com tudo. Por mais que a dieta seja dolorosa, quando conseguir entrar naquelas calças nº 44 que eu gosto tanto, vai ser tudo de bom e me sentirei feliz.
Primeiro dia de dieta: Um queijo branco. Um copo de leite magro e café , escurinho. Meu humor está maravilhoso. aliás , sempre fui bem humorado. Até já me sinto mais leve, de resto uma pequena dor de cabeça , nada mais.
Segundo dia de dieta: Uma saladinha básica. Algumas torradas e um copo de iogurte. Ainda me sinto maravilhoso e bem . A cabeça dói um pouquinho mais forte, mas nada que uma aspirina não resolva.
Terceiro dia de dieta: Acordei no meio da madrugada com um barulho esquisito. Achei que fosse um ladrão. Mas, passado algum tempo percebi que era o meu próprio estômago., roncando que até metia medo. Tomei um litro de chá. Fiquei mijando o resto da noite.
Anotação: Nunca mais bebo daquele chá, safa...
Quarto dia de dieta: Estou começando a odiar salada. Sinto-me como uma vaca comendo no prado, devorando erva . Estou meio irritado, mas acho que é o tempo. Minha cabeça parece um tambor. Meus filhos comeram uma torta suculenta hoje no almoço. Mas eu resisti.
Anotação: Odeio que eles comam assim pertinho de mim.
Quinta dia de dieta: Juro por Deus que se aparecer mais um pedaço de queijo branco na minha frente, eu vomito ! No almoço, a salada parecia rir da minha cara engelhada e triste, até gritei com o empregado hoje ! E gritei também com todos em casa. Preciso me acalmar e voltar a me concentrar. Comprei uma revista com o Paulo Pires. Ali estava a minha meta, aquele corpo. Não posso perder minha orientação de dieta... juro.
Sexto dia de dieta: Estou um caco. Não dormi nada essa noite. E o pouco que consegui dormir sonhei com uma almoçarada seguida de um pudim de leite. Acho que mataria hoje por um pedaço de brigadeiro...
Sétimo dia de dieta: Fui ao médico. Xiiii emagreci 250 gramas. como é possível, se toda a semana quase nada ingeri , qual indígena comendo mato . Só faltou passar-me a ferro e ficar esticadinho, e só perdi 250 gramas !!! Ele, o médico explicou que isso é normal. Vou demorar muito a emagrecer, ainda mais na minha idade. O FDP me chamou de gordo e velho !
Anotação: Vou ter que procurar outro médico.
Oitavo dia de dieta: Fui acordado hoje por um frango assado. Juro! Ele estava na beira da cama, dançando para mim.
Anotação: O pessoal do escritório até ficou me olhando esquisito hoje, que se passará comigo, estou diferente assim ! só de rabujice mesmo.
Nono dia de dieta: Não fui trabalhar hoje. O frango assado voltou a acordar-me, dançando dança-do-ventre dessa vez. Passei o dia no sofá vendo tv. Acho que existe uma combinação entre tudo para me deitar abaixo. Todos os canais passavam receita culinária. Ensinavam a fazer Torta de morangos, salpicão e sanduiche com um molho genial.
Anotação: Comprar outro controle remoto, num acesso de fúria, mandei o meu pela janela.
Décimo dia de dieta: Eu odeio Paulo Pires , que fáz a capa de Revista.
Décimo primeiro dia de dieta: Pontapeei o cachorro da vizinha. Gritei com o porteiro. O empregado não serve mais na minha sala e os Colaboradores no escritório se afastam e encostam na parede quando eu passo.
Décimo segundo dia de dieta: Só Sopa.
Anotação: Nunca mais vou reparar no frango assado , que no sonho dança para mim e fáz streap.
Décimo terceiro dia de dieta: A balança não se moveu. Ela não se moveu! Não perdi um mísero grama! Comecei a gargalhar. Assustado o médico sugeriu um psicólogo. Acho que chegou a falar em psiquiatra. Será porque eu o ameacei com um bisturi ?
Anotação: Não volto mais ao médico, o frango assado do sonho, acha que ele é um charlatão.
Décimo quarto dia de dieta: O frango me apresentou uns amigos. A picanha é super gentil e boa e a torta, embora meio enfezada, é um doce.
Décimo quinto dia de dieta: Tirei o Paulo Pires revista! Cortei-o em pedacinhos e todas as fotos de modelos magros que tinha em casa.
Anotação: O frango e seus amigos estão chateados comigo. Comi um pedaço do Sr. Pão. Mas foi em legítima defesa. Ele me ameaçou com um pedaço de salame.
Décimo sexto dia: Não estou mais de dieta. Fiquei zangado com o frango e comi ele junto com o pão. E arrematei com a torta. Ela realmente (a torta) era um doce! e esta heiimmm
Boa semana / GW

domingo, agosto 26, 2007

163-e a mama que não acaba...

Um destes dias milhares de mães filipinas amamentaram os seus filhos simultaneamente , numa iniciativa para promover a amamentação e bater o recorde do Guiness.
A organização do evento diz que mais de 40 mil creches, hospitais e instituições privadas aderiram à iniciativa, que consideram ter sido «um enorme sucesso», chegando a estar mais de 300 mães a amamentar ao mesmo tempo num só local.
Agora imagine-se a situação vista de outro ângulo, isto é " Portugal bate o recorde de mais adultos a mamar em simultâneo" , tem piada não tem, mas olhem que não devo andar muito longe da realidade.
Num Páis onde quase tudo que insere dificuldade para o utente necessita de cunhas, para um emprego necessita-se de cunhas, para se vender um produto necessita-se de cunhas... Vejam lá bem que até já para se namorar têm sido necessárias cunhas. Agora, digam-me lá se é assim ou não é, se há cunhas, também designados por "jeitos" , também haverá na verdade quem beneficiará quando faculta essas mesmas cunhas, como se diz na gíria "há quem mame à conta de ..." Ora esses "favores" não são mais que uma forma de o outro (quem concede) usufruir de uma coisa a que chamam "mamar" . Muita vez se diz, olha aquele mamou à custa do par ceiro... Pois é meus amigos, cada um mama como pode, ou como lhe é permitido, outros até arrotam de tanto mamar, mas, mesmo assim ainda há os que se "enjoam" com certos tipos de "mama" e nem por força aceitam a "mama" de qualquer um, pena é que não haja muitos dessa estirpe, que preferem passar menos bem e não "mamar" às descaradas , procurando sim outra fonte de alimento, criada à custa do seu suor e quantas vezes das suas lágrimas, tanta e tantas vezes não reconhecidas como comprovativo para chegar mais além.
Vejam bem esta situação:- Um comercial de uma empresa vai a uma outra , daquelas de grande porte, oferecer os seus produtos, levado por um conhecimento do que esta usa, fáz uma proposta substancialmente inferior àquela que a então fornecedora tem em uso. O Responsável diz serem os preços apresentados óptimos para futuras aquisições e que irá ser analizado. No entanto , apesar das voltas de tal proposta dentro da empresa adquirente serem tantas , esta acaba nas mãos de um senhor cuja palavra é soberana , vá-se lá saber porquê, (a troco de !) e que fáz ele ! Comunica antes de mais à empresa fornecedora actual para baixar os preços, pois há uma possível concorrente com melhores propostas, em vez de solicitar aceitar melhores propostas da que agora se apresenta, (é que umas têm mama, outras nem sequer teta têm para mamar), e o que o responsável das compras quer é "mama"... Não é por acaso que a olhos vistos quem aufere um vencimento médio, fáz uma vida de ostentação duvidosa, e não tendo pais ricos , nem tendo saído o euromilhões, do céu não lhe caiu de certeza...
Infelizmente o ser-se honesto rareia , quando se quer alcançar algo , pois praticamente em todo o lado se "mama" . O que me doi e bastante é que com tanto "mamar" e tanta saída abundante de leite, o sector leiteiro se apresente com problemas levando mesmo ao aumento "generoso" do preço por litro... Ou será que a "mama" destes senhores das decisões, não é contituída pelo dito leite, mas antes por notas verdinhas, azuis, e sabe-se lá mais o quê , jantaradas, viagens e afins... revejam o mundo que vos rodeia e , bem, o melhor é serem Vocês a tirarem tais ilações... É por estas e por outras que a "mama" nunca acabará para alguns, é por estas e por outras que as cunhas cada vez estão mais á cunha, é por estas e por outras que tanta coisa neste país está um caos... Tanta gentinha a viver à grande e á francesa por motivo da mama e eu quase sem dentes , nem para conseguir coçar as gengivas arranjo uma mamoca...

Boa semana a Todos

domingo, agosto 19, 2007

162-acho que vou ficar por aqui...

Antes demais quero deixar aqui expresso o desejo de boas férias aos amigos que me lêm, e agradecer os mails que tenho recebido sobre o Blog, sobre qualquer tema, e particularmente aqueles que me criticam pela positiva ou não, e com os quais vou identificando possíveis correções. Sobre o tema de hoje, não vou de modo algum chamar de novela a toda a situação relacionada com o desaparecimento de Maddie, porque tenho noção que tudo o que envolve a questão é vivido dramaticamente por cada um dos envolvidos, pais, familiares, amigos e até os intervenientes na investigação.
É um facto, que tudo caminha a passos largos para uma difícil resolução, cujo fim , já admitido, estará longe. No meio de tudo isto há pormenores que me deixam a pensar e sobre eles vou focar a minha atenção : - Se os cães dispensados pela polícia inglesa são especialistas a descobrir odores , ou sangue de um corpo já cadáver , em que pé ficamos agora quando se sabe que a amostra recolhida não pertence a Maddie. Então ! em que é que ficamos ? terá a polícia em mãos agora outra situação divergente em que se torna necessário descobrir quiçá , em que situação se deu a morte da pessoa (homem) a quem pertence o sangue dado a conhecer pelas análises.
Sou levado a crer , como disse atrás, que agora se passe a ter 2 casos, não inter-ligados, mas os quais poderão tornar-se numa dor de cabeça.
Das duas, uma, ou os cães não detectam o sangue como pertencente a corpo já cadáver, e aí fomos "ludibriados" quanto ao parecer da polícia Inglesa, ou estamos de facto perante uma situação de morte de terceiro, quer por acidente ou não, caso contrário nunca se poderia citar o sangue como sendo de um corpo nessa condições.
Outra situação é já se falar em investigação no que refere a análise de pormenor a viatura de amigos do casal, dando-se a conhecer um possível envolvimento. Mas porque razão saiem notícias antecipadamente, porque é que se fala em supostas resoluções antes de a própria polícia dizer de si. Não deveriam também esses senhores que pretendem tomar as rédeas do conhecimento ser chamados à atenção e deixar quem de direito fazer o seu trabalho ?
Muito já se escreveu sobre tudo isto, custa-me a aceitar algumas opiniões que possam por em duvida a credibilidade dos pais, a verdade, é que tanta coisa tem acontecido e até a maneira como têm acontecido leva a que eu próprio como cidadão me leve a duvidar de factos que parecem agora vir "mais a lume" como suposição ou não... A verdade é que tal como S.Tomé, "ver para crer" é a única verdade, e se não há quem viu, como pode haver quem creia ??
Com amizade, um abraço/ GW

domingo, agosto 12, 2007

161-há coisas do caraças...

coisas do caraças, por muito que queira entender o porquê, não chego lá, a não ser pela razão do lucro através do roubo. No passado mês de Março , da noite para o dia, desapreceram cerca de 4000 metros de fio de cobre, que serviam de ligação entre 2 apeadeiros da CP aqui perto, pela demorosidade do "trabalho", é certo que tudo estaria premeditado e que até tivessem os mesmos indivíduos já roubado mais material deste tipo e nestas condições.
No decorrer da investigação , chegou-se a um dos receptores, o qual está hoje a aguardar julgamento, mas até ver sem se apurar os verdadeiros larápios, como se sabe o cobre apresenta um valor apetecível para o "amigo do alheio".
No entanto, a situação de hoje que quero dar a conhecer é outra, que demonstra já um grau de malvadez, tornada bastante perigosa, não será sómente de roubo que se trata , mas principalmente pelos estragos causados a terceiros em virtude de tal "serviço".
Esta 5ª feira , calhou a mim como possívelmente já calhou a tantos outros, enfiei a carrinha numa caixa de inspecção da rede de águas, por esta se encontrar sem tampa. Ora , não só face aos estragos na viatura, mas mais pelo perigo exposto, recorri aos serviços competentes e que "deveriam" ser responsáveis, expondo o acontecido. Pelos vistos, e pela nossa conclusão a mesma teria sido retirada durante a noite, pois no local onde se encontrava a mesma, é muito provável que poucos ali tivessem já passado, não sendo esta uma via de movimento, e tendo um comprimento reduzido, aliado ao facto de ser um beco, não teriam ainda passado muitas pessoas ali (talvez até tenha eu sido o 1º) e assim não terá dado origem a acidente de maior.
Pelos visto a situação não é isolada, ultimamente pelo que me foi dado a conhecer, muitas tampas de caixas do género , grelhas de escoamentos de águas e até sinais de transito têm desaparecido pela calada da noite. Imaginem que até placas de indicação de acessos (grandes paineis compostos por inúmeras placas de aluminio) têm desaparecido do pé-prá-mão.
Disse-me a GNR e os serviços a que recorri que desconfiam de um grupo ligado à toxicodependência, o qual actuará "a pedido" de alguns negociadores de material usado.
É mais que evidente , se o material desparece e assume "peças" que pelo seu peso já não serão assim tão fáceis de transportar, terão de certeza um acompanhamento "in loco" de outras pessoas, às quais só lhe resta fazer o transporte e escoar no mercado, não só cobre, alumínio, mas também ferro normal e ainda peças de ferro fundido.
Há uns anos não se ouvia coisas deste tipo, não quero com isto dizer que o não fizessem , só que hoje está com proporções tão alarmantes, e pior ainda , colocando vidas em perigo, pois imaginem uma caixa sem tampa na via pública, onde uma roda de uma viatura cabe por inteiro. Imaginaram ?? pois bem , agora pensem no impacto que é se essa mesma viatura circular a mais de 50 kms/hora.
Ainda me pergunto, como é possível retirarem um tampo completo identico ao indicado na imagem acima ? Será que não existe uma forma de haver segurança na colocação dos mesmos equipamentos e que impeça o roubo ?
Bem, vamos esperar que nada de mais grave aconteça e depois procurar-se fazer como sempre "depois de casa roubada, trancas na porta"
Sei que há países em que se adoptou a troca dos "tampos de visita" convencionais por outros que dificultem
a retirada, sendo estes dotados de um travamento específico, que dificulta em muito o roubo do equipamento.
Talvez já os haja aplicados por aí, mas por cá , vamos continuando a dar de caras com situações deste tipo, até que , quem sabe, seja o carro do Sr Presidente que fique encalhado e aí sim , darão atenção ao assunto...

Boa semana para todos, / GW

domingo, agosto 05, 2007

160-aqui eu fui (e sou) feliz...

Hoje, vou falar de outra coisa, nada que tenha a ver com noícias da semana, nada de críticas de bem ou mal-dizer, hoje, vou falar-vos um pouco da praia aqui pertinho de casa, sim, também é tempo de falar um pouco das coisas de cá.
Sendo a zona rica em Praias, umas mais desenvolvidas, outras mais pacatas, a verdade é que apetece dar aqui a máxima " Vá para fora , cá dentro"
Refiro-me à Praia da Srª da Vitória, também conhecida por Praia das Paredes, a 1/2 duzia de Kms da Vila de Pataias, e tão perto de todos vós, pelos acessos , hoje bem favoráveis.
Parafraseando um certo anúncio publicitário "Aqui eu Fui (e sou ) feliz..." é deste modo que me vejo e me sinto.
É normal sempre que ali descanso os olhos, indo até além do horizonte, recordar a meninice e as horas passadas naquel areal. Parte do meu percurso de férias de verão através da ocupação dos tempos livres , na Colónia propriedade da empresa, que um dia mais tarde também viria a ser o meu local de trabalho, e já lá vão cerca de 45 anos desde essas estadas. Praia de areal imenso , com um tipo de população/habitação que nos convida ao descanso. Em termos de trajecto, pode chegar até Paredes da Vitória , vindo do Norte , saindo em Leiria, e tomando o caminho pela 242 em direcção a Pataias e aí pela nova estrada atlântica que o levará fácilmente até ao lugar de veraneio. Também , e em alternativa , quer venha do Norte ou do Sul, tem a possibilidade da A8 , saíndo na portagem de Pataias e a partir desta encaminhar-se ao seu destino, pois é fácil aceder a estes percursos.
Estamos no mês de Agosto e é este um dos mais escolhidos , quer pelo calor, quer pelos festejos em honra de Nª Srª da Vitória, que fáz afluir às Praias da zona, imensos veraneantes, na maioria emigrantes .
Têm as festas lugar na semana do 15 de Agosto, (este ano de 10 a 16 ) em que não pode faltar o tão característico Sírio em Romagem desde a Vila até à Praia , onde o colorido das carroças e tractores enfeitados a preceito, dezenas de cavalos a trote, centenas de ciclistas e alguns peões se fazem á estrada, seguindo a imagem da Santa , os Anjos, juízes da festa, tornando os 8 kms do percurso numa caminhada de alegria , onde não falta o som da Banda.
Se por acaso é amante do ciclismo em particular o BTT , não deixe de um dia cumprir a distância da Estrada Atlântica , hoje já ligada entre a Nazaré e Praia da Vieira, numa extensão de mais de 30 Kms, onde poderá sentir a fresquidão do mar , regalando os olhos na paisagem deslumbrante, sempre na segurança necessária que a Pista de passeio Pedestre e/ou Ciclista lhe oferece.
Práticamente no centro, localiza-se a pequena povoação, com agradáveis esplanadas, restaurantes, parque infantil e sanitários públicos. O recente Parque de Campismo (enorme) , veio dar outro alento à Praia. Estagnada durante décadas, por culpa de um Plano de Pormenor de PDM , insuficiente e que tarda em chegar e satisfazer os locais , que coloque um pouco de ordem naquele vale , outrora verde e hoje ocupado aqui e ali por casas , numa construção sem nexo . A Sul, zona já mais aproveitada bastante urbanizada no topo, existiu outrora uma mina que dá nome a esta zona da praia, e que foi explorada até finais do século XIX. Quanto ao Norte da Praia , o areal é limitado pelo “castelo”, a que chamam também de "Leão" ou "Leoa" , uma deslumbrante formação rochosa, onde o vento e o mar fizeram um trabalho de extrema beleza dando a ideia de um "leão" que repousa de frente para o Atlântico. Hoje em dia no topo das encostas, existem boas condições para a prática de parapente , cujo desporto atrai imensos praticantes e curiosos. Quanto ao vale, antigo sustento dos habitantes, é ladeado por uma estreita linha de água, que fez em tempos idos mover moinhos, hoje em repouso, mas que, no passado, abasteceram muitas povoações envolventes com a farinha que produziam.
É assim, passe por cá, o convite fica feito, há coisas que não se podem traduzir em palavras... só as vivendo poderá atribuir o digno valor... Já agora , não esuqeça, dê um saltinho às praias da zona, bem sossegadas para quem quer repouso, Falca, Légua, Vale Furado, , Mina, Polvoeira, Pedra do Ouro, Água de Medeiros e finalmente S.Pedro de Moel... decerto vai gostar... Traga um farnel bem recheado, passe pelas matas nacionais, e de tarde mergulhe nás águas límpidas (um pouco frias é certo) mas convidativas...
Um Abração

domingo, julho 29, 2007

159-sentimos a dor , não é ?...

Não preciso ser especial, ou diferente, para sentir dor , trazidas até mim pelos acontecimentos vividos estes últimos dias , um deles aqui bem pertinho. Já nos habituámos a ler e a ver pelos meios de comunicação situações dramáticas em países onde o nº de habitantes é 10 ou mais vezes superior ao do nosso País, e por isso haver mais situações do tipo, no entanto na nossa pequenez , toca-nos profundamente, ficando deveras traumatizados com os actos tresloucados praticados estes dias...
Ninguém é de Ninguém, o direito à vida tão bruscamente interrompido, leva-nos a pensar no que terá levado a tal.
Há dias , foi o marido, pai de família que resolve pôr fim à vida da mulher , dos filhos , suicidando-se de seguida, passados uns dias é um jovem de 17 anos que esfaqueia até à morte o irmão de 12 , de seguida é a mãe que num acto tresloucado atira o filho bébé pela janela do apartamento de um 2º andar, o que dá + / - 8 metros.
Factos consumados, muito se escreve sobre o sucedido, procurando encontrar explicações que acabarão quase sempre por morrer com quem a pratica, fala-se de falta de acompanhamento, fala-se da vida dificil dos dias de hoje, fala-se de companhias inconvenientes, fala-se de tudo um pouco para encontrar uma resposta que acabará por não ser encontrada, pelo facto de não haver razão alguma, seja em que parte do Mundo for que nos faça matar.
Vou debruçar-me particularmente no que aconteceu aqui perto e sobre o qual assim se lia esta 5ª feira: - "Ficou detido preventivamente por ordem do Tribunal de Leiria... /... O jovem de 17 anos, que matou o irmão de 12 anos, depois de dar entrada no Tribunal de Leiria durante a tarde e após o primeiro interrogatório judicial ficou a aguardar o desenrolar do processo em prisão preventiva. O arguido terá confessado o crime pouco depois da morte do irmão, cerca das 18:00 de quarta-feira, aos bombeiros e às autoridades, justificando o acto com ciúmes.../...
A vítima terá sido atraída para um local ermo, num pinhal onde costumava praticar motocross, e foi encontrada com sinais de mais de dez golpes profundos no pescoço e no tórax.
Os pais estavam separados desde Dezembro de 2006 e o irmão mais novo vivia com a mãe em Pousos, perto da cidade de Leiria, enquanto o mais velho residia com o pai em Vale da Catarina, freguesia da Caranguejeira, onde o progenitor tem uma serralharia.
Na quarta-feira à tarde, o filho mais novo fora a casa do pai para passar uns dias de férias, mas acabou por ser morto pelo irmão, acrescentou a mesma fonte. No local do crime, estiveram elementos da GNR de Leiria e da Polícia Judiciária, que tomaram conta do caso.
O corpo foi retirado já de noite pelos bombeiros municipais com dois elementos e uma viatura, que o transportaram para a morgue do Hospital de Santo André, em Leiria."
Ciúmes ? mau entendimento entre os progenitores ? falta de afecto ? carinho ? más companhias ? isolamento ? tanta coisa vem agora à mente de quem procura uma solução.
O que pode levar um Jovem a praticar tal acto ?
Para nós que no dia-a-dia convivemos lado a lado com outros e tantas vezes podendo nós dar a mão a quem precisa, porque notamos que essa pessoa precisa e, recuamos, afastando-nos , até sómente pelo facto de essa pessoa não nos ser nada. Porque é que procedemos dessa forma ? porque teimamos em não ouvir, não necessáriamente as palavras, mas até lermos no próprio silêncio , tanta vez é este o veículo que nos leva a conhecer que algo não vai bem e nós ingénuamente fechamos os olhos a um acto de suplício lactente e que procuramos ignorar a todo o custo.
Depois, após consumado o acto, chora-se , culpa-se, solta-se raiva, ódio até... mas, afinal de contas estivemos tão perto de dar a mão a quem estava à beira do precipício e o que fizemos ? nada... limitámo-nos a ver a pessoa cair...
Reflexão, é o que nos falta , amigos.
Boa semana

sábado, julho 21, 2007

158-a net, o chat e eu...

Li algures um artigo recente o qual relatava usos e abusos de pessoas que nunca chegaremos a conhecer pessoalmente, as quais , na Net, invadem as salas de conversação dos chats, trazendo consigo a pior e mais maléfica das intensões na aproximação que fazem aos usuários desseas mesmas salas.
A experiência pessoal de largos anos de intervenção nesta forma de lazer, apesar de fiel a um único tipo de sala, deu-me razão para ter uma impressão positiva quanto ao que se fáz, quanto ao que se quer, quanto ao que se é cá "fora" e lá "dentro"
Também na Net se conquistam amigos. Amigos que com o passar dos tempos vamos passar a recordar com um "A" no início da palavra. No nosso país e segundo um estudo recente feito por uma empresa de sondagem de opinião, mais de 2,3 milhões de internautas visitaram comunidades virtuais a partir de casa durante o primeiro semestre deste ano . Uma grande parte, optará por uma permanência que o leve a desfrutar de alguns momentos de alegre cavaqueira, utilizadores que vêm os chats como uma sala de leitura, um café, um bar, onde trocam palavras, muitas delas com um retorno de conforto em momentos menos bons.
Segumdo o estudo realizado e passo a citar " entre Janeiro e Junho de 2007, foram 2.344 mil os residentes no continente com quatro e mais anos que acederam a sites de comunidades virtuais quando navegaram na internet a partir de casa, um valor que corresponde a 77,6% dos internautas desse período. No primeiro semestre deste ano, foram visitadas mais de mil milhões de páginas de comunidades virtuais, uma média de 465 páginas por utilizador. Neste período, os portugueses dedicaram a estes sites mais de 7,5 milhões de horas, uma média de 3 horas e 14 minutos por utilizador.
Os dois sexos mostraram um padrão de acesso semelhante. No entanto, as mulheres lideraram entre as 11h00 e as 23h00. A partir dessa hora e durante a madrugada, os homens apresentaram uma taxa de acesso superior. " Pergunto:- entre tantos utilizadores , será que não há veraddeiros amigos por cá.... Será que é tudo ao molho e fé em Deus ?... Não medirei todos pela mesma bitola, eu sou o que fui, o que sou, e o que quero ser... e não estou a falar só de "virtualismos" , pois conheço pessoalmente cerca de 80% das pessoas com quem teclo em sala aberta.
As intensões e o porquê , são muito variadas, há quem o faça para conversar, conviver , dentro de uma amizade que como outra pode-se tornar numa boa e grande amizade. Há os que procuram as salas numa ânsia de conseguir um encontro íntimo, há também quem o faça, e que não querendo dar muito de si , não passe do estritamente virtual, e depois, bem depois há os que se escondem por detrás de um nick-name para contrariar tudo e todos, relegando para segundo plano o quanto nós somos humanos...
Iniciei-me nestas andanças em 1997 e, sinceramente fez-me bem, particularmente a viver uma situação de sáude dramática (hoje ultrapassada) por parte do meu mais próximo familiar, foi num chat que encontrei forma de "despejar" tudo o que cá dentro me fazia sofrer no dia-a-dia. Pessoas que eu não conhecia, muito menos fazia ideia de como eram e me deram a mão, através de uma palavra amiga, num consolo que não encontrei ao meu redor, simplesmente porque as pessoas hoje se preocupam mais com as coisas, do que com as próprias pessoas.
Perguntarem se é só isso para mim uma sala de chat.... não, não é, também eu com o rolar dos anos notei que a aproximação em termos de amizade colorida e consequentemente desejo por outrém é uma realidade em termos de "virtualidades" que mais tarde são transpostas para o real. A verdade porém , é que mesmo sabendo de tanta coisa menos boa que digam sobre as salas de chat, nem todos somos iguais, e sabemos que encontrando ali de tudo e de todos, só temos que ter os pés bem assentes no chão e saber verdadeiramente o que desejamos com a nossa presença ali, mas sempre sem magoar, seja de que maneira for quem também nas salas marca presença, não esquecndo que a amizade não se roga, não se compra , não se implora, ela se conquista a cada momento e somos nós que a devemos merecer por parte de terceiros.
A minha experiência diz-me que "teclando" eu com todos , partindo do principio que há sempre uma primeira vez, só passarei desse momento se o desejar fazer, sei de ante-mão que na maioria das vezes quando alguém se dirige a nós com intensões do nosso desagrado ou frases intoleráveis, e em que somos nós próprios que tanta vez alimentamos a fogueira , retorquindo e criando um diálogo de resposta-contra-resposta que quase sempre nos leva a momentos indesejáveis, dando azo a que quem está do outro lado , nessa troca de palavras vá ficando a saber mais de nós, e mais tarde utilizar esse "saber" contra nós , logo que as suas intensões não sejam satisfeitas.
Talvez se não dermos "trela" a proporcionar conversas que não nos interessam, consigamos que esses usuários de desagradáveis comentários, mais tarde ou mais cedo se afastem , ou simplesmente se calem e ponham eles em acção uma melhoria das suas atitudes para com os outros...
Boa semana para todos

domingo, julho 15, 2007

157-e se fosse por cá em Portugal ?...

Um destes dias. podia ler-se algures na imprensa nacional o seguinte texto:
Ex-ministro executado por corrupção na China...
"acusado de receber 6,4 milhões de iuanes em garrafas de vinho, o ex-director da Administração do Estado para Alimentos e Medicamentos, que tinha o estatuto de ministro, foi executado esta terça-feira por corrupção, segundo a agência de notícias Nova China. Zheng Xiaoyu, que tinha 63 anos, foi condenado no final de Maio, tendo posteriormente visto negado o seu recurso junto da Suprema Corte, adiantou a agência oficial de notícias. Zheng Xiaoyu foi condenado à pena de morte por receber 6,4 milhões de iuanes (620 mil euros) em garrafas de vinho de companhias farmacêuticas..."
Pois é, isto fáz-me pensar no que seria do nosso País se fosse colocada em prática atitudes de condenação deste tipo. Pessoalmente, sou contra a pena de morte, apesar de saber que existem situações em que digo para mim mesmo que a mesma devia existir, a verdade é que em meu entender nenhum ser tem o direito de paraticar tal acto, venha a culpabilidade de que lado e em que condição vier.
No País que temos e perante situações tão complexas de corrupção, se tal fosse colocado em prática por cá, poderíamos dizer por exº adeus ao futebol, tais são os conhecimentos que temos de actos ilícitos , tendo em conta que por menos de "dá cá aquela palha" há sempre alguém prontinho a ceder e em troco de algumas verdinhas , abonar-se demasiadamente bem, angariando contas suspeitas, carros de luxo, vivendas e o mais que pode vir, em troca de favores desleais, nem que para isso tenha de passar por cima de quem lhe é próximo.
Mas há mais, que seria de alguns dos nossos governantes, dos nossos autarcas, daqueles que estão à frente de organismos de índole mais variada... Pois é, das duas uma, ou não teríamos eleições porque já ninguém estaria disposto a servir , sem recurso aos tão afamados "tachos" , ou "cunhas" , "sacos azuis" , "luvas" e muito mais.
Se esta situação se colocasse no nosso País o que iria mais salientar-se e proliferar por aí seriam as funerárias, pois com tanta corrupção que por aí vagueia , não haveria lugar em branco nas páginas dedicadas à necrologia nos jornais.
Tudo isto fáz parte de cada um de nós , sempre ouvi dizer que anda meio mundo a enganar o outro, a verdade porém, é que , acredito que na China, e nos moldes em que esta sentença aconteceu, não haverá tão cedo alguém com vontade de agir em corrupção, e falamos duma situação de pagamentos em vinho, agora imaginem no que por cá vai, com contas em nomes de familiares em paraísos fiscais, lavagens de dinheiro, e uma vida em ascensão desmesurada, em que não se olha a meios para atingir os fins ...
Ai se isto acontecesse por cá...

Votos de boa semana