terça-feira, dezembro 26, 2006

127-Dia Mundial pela Páz-1º Janeiro

Quando aplicamos ou queremos fundamentar a definição de Paz , aparece esta quase sempre definida como um estado em que reside em nós a tranquilidade, aliada a uma ausência de factores que nos possam provocar agitação e muitas vezes perturbações negativas.
A designação encontrada refere-se também à ausência de violência e/ou geurra.
É neste sentido, que se procura a paz entre as nações, em que dentro das mesmas há um objectivo assumido o qual é procurado a todo o momento ser colocado em prática por muitas organizações, fundamentalmente pela ONU .
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O passaporte para essa Páz entre as nações está em primeiro lugar no que concerne ao plano pessoal, pois, Páz designa um estado de espírito isento de ira, desconfiança e de um modo geral todos aqueles sentimentos, onde há uma isenção de tudo o que é negativo. Se fizermos essa isenção contribuímos para que a Páz seja desejada por cada pessoa para si próprio e, eventualmente, para os outros, ao ponto de se ter tornado comum uma frequente saudação em relação a quem cruza connosco no dia-a-dia , ou seja, quando cumprimentamos alguém, está presente em nossa intensão que essa mesma pessoa esteja bem, esteja em Páz , pois é este nosso desejo um objectivo de vida.
Este desejo de Páz terá obrigatoriamente de ser antes de mais uma realidade pessoal, para de facto a conseguirmos traspor para uma realidade social, que englobe todo e qualquer ser humano.
Este conceito de definição parte da Carta das Nações Unidas, onde se fundamenta que a Páz pessoal é a base para uma Páz Social e Política. Ela nos afirma: - " Se não queremos sucumbir todos numa guerra, teremos que aprender antes todos a viver em Páz... A defesa da Páz deve cultivar-se em primeiro lugar no interior de cada ser humano...".
Não esqueçamos que o valor da Páz está associado a outros valores do nosso mundo interior, começando pela apreciação que cada um deve ter pela própria vida, o respeito próprio mas também o respeito necessário pelos outros onde esteja presente a igualdade entre todos os seres humanos , em que toda a assimilação destes factores levará a um desejo natural em que consigamos alcançar a liberdade em pleno e assim desse modo podermos ser felizes.
Como tal , não podem estes nossos compromissos cair em saco roto, assim há que trabalhar cada vez mais para melhorar as condições elementares para que isso aconteça e podermos em conjunto beneficiar dessa Páz tão desejada.
Não esqueçamos que cada um de nós necessita de páz em nossas Vidas. Apesar de tanto sofrimento parece não ter o Homem ainda tomado consciência de que não é só num único dia de calendário que se celebra a Páz, ela deve sempre estar presente a cada momento. Fala-se muito sobre a a Páz necessária , mas no fundo não somos capázes de dar uma oportunidade conveniente para que ela aconteça de facto. Tem que começar em nós , se não existir Páz dentro de nós dificilmente a daremos a outrém. Ela está dentro de cada coração, esperando que a saibamos sentir e ao "conhecê-la" , ajudar outras pessoas a descobri-la também , pois quando as pessoas estiverem em Páz , quando esse sentimento for notado no interior de cada um , aí sim , o Mundo também estará em Páz.

Com um abraço amigo / GW

sábado, dezembro 23, 2006

126-Feliz Natal para Todos

Nesta quadra Natalícia, em que por norma nos associamos cada vez mais a um consumismo desmedido, deixando de lado tradições que nos foram dadas a conhecer enquanto crianças e que hoje tão fácilmente afastamos dos nossos ideais... Natal não é só Dezembro, Natal é todo o momento em que cada um de nós consegue transmitir um sentimento de Páz, Amor, Tranquilidade... Estar a cada momento disponível em prol do nosso semelhante, dar um abraço, um sorriso, um olá, ... saber escutar, mas também saber dar uma palvra de conforto a quem nos rodeia.Cada vez nos alheamos mais de que há alguém algures, em situações tão difíceis e que teimosamente procuramos ignorar... Apesar de todas as amarguras que a vida contém em cada um de nós, não é impeditivo que se procure deixar de olhar tanto para nós próprios mas acima de tudo dar um pouco de nós, que para alguém será decerto muito... Não é necessário que o calendário assinale que é natal hoje, ou amanhã, é sim urgente que nos disponibilzamos e saibamos estar a cada momento juinto de quem sofre, de quem tem fome, de quem vive a guerra, de quem é oprimido,de quem a cada minuto pelas mais diversas razões vive momentos de aflição... É verdade que certas situações parecem passar despercebidas aos nossos olhos, mas isso só acontece quando no nosso coração, não existe um pouco de amor para com o próximo... Que não seja preciso o natal para nos lembramos que existe muito mais para além de nós ao qual não podemos ficar alheios.
A todos Vós eu expresso a minha gratidão pela companhia, pelo carinho, pelas palavras de conforto neste ano que tão difícil foi para mim e que com o Vosso apoio tenho conseguido manter-me nesta caminhada que é a Vida. O Natal está assim demonstrado também por todos a cada momento pelo que dão a outrém, trazendo a cada dia que passa o espírito de Natal.
Para todos eu desejo um Santo e Feliz Natal e um bom ano de 2007.
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GW

domingo, dezembro 17, 2006

125-Alegria de ser como é...

Hoje trago-Vos algo diferente. Assim deixo algo para os mais jovens, que também servirá de exemplo aos mais crescidinhos que nem sempre se sentem bem pelo aquilo que são e daí não viverem a alegria que deveriam viver sentindo-se como tal. Esta história que aqui fica é uma adaptação de Maria R. do Amaral e é ela uma homenagem a todos os Jovens que me têm lido e/ou contactado através do e-mail do blog.
A todos eu agradeço a força e o apoio demonstrado pois é um previlégio para mim saber que também eles fazem a sua visita ao blog o que se torna muito gratificante... bem hajam
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"O patinho que queria falar"

Era uma vez um lindo patinho amarelo. Um dia ele saiu de casa bem cedinho e foi passear na estrada. A manhã estava clara, o céu azul e havia muitos animaizinhos passeando.
Não tinha ainda dado muitos passos e viu um gato engraçadinho. O gato que era muito bem educado, cumprimentou-o assim:
- Miau, miau!
O patinho ficou encantado e disse:
- Oh! Que modo bonito de falar você tem, Sr. Gatinho. Quem me dera falar assim !
- É muito fácil, patinho, respondeu o gato. Vamos experimentar? O patinho experimentou dizer "miau". Não conseguiu. Experimentou de novo, experimentou muitas vezes! Foi impossível! Então falou:
- É muito difícil, Sr. Gatinho! Isso não é conversa para patinhos! Despediu-se do gato e continuou a passear. Foi andando, andando e encontrou-se com Dona Galinha Carijó.
- Có, có, có, disse Dona galinha. O patinho ficou encantado:
- Oh! Que modo bonito de falar a senhora tem, Dona Galinha!
- Experimente falar assim, patinho. O patinho tentou imitar Dona Galinha. Fez tudo que pôde e nada conseguiu. Depois de algum tempo, já bem desanimado, falou:
- Muito obrigado pela ajuda, Dona galinha, mas isto é muito difícil para patinhos. Despediu-se de Dona Galinha e continuou o seu caminho. Andou, andou e entrou na mata. De repente, ouviu a voz mais linda do mundo:
- Piu, piu, piu!...
- O patinho ficou encantado! Olhou para cima e lá estava, no galho da árvore, um lindo passarinho de penas coloridas.
- Que modo de falar bonito você tem, passarinho! Quem me dera falar como você!
- Experimente, patinho! Experimente falar assim! O patinho abriu o bico. Fez tudo que pôde para dizer "piu, piu, piu!". Foi impossível. Já estava desanimado. Despediu-se e voltou triste para casa. No meio do caminho encontrou Dona Pata.
- Quá, quá, quá, disse a pata.
-Oh! Mamã, disse o patinho. Será que posso falar como a senhora?
- Experimente, filhinho,experimente... O patinho abriu o bico. Que vontade de falar como a mamã ! E se não conseguisse?... Não falou como gato, nem como galinha, nem como passarinho. Será que poderia falar como pato?
Fez um esforço, e...
- Quá, quá, quá... - Muito bem, filhinho ! disse-lhe a mamã pata , toda feliz. O Patinho ficou alegre, muito alegre. Depois, juntinho com a mamã, voltou para casa e a todo instante, abria o bico para dizer mais uma vez:
- Quá, quá, quá...
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É bom sentir a Alegria de ser como somos...
Um abraço / GW

segunda-feira, dezembro 11, 2006

124-Da boca p'ra fora...

Um destes dias procurei sair de casa um pouco, a tarde apresentava-se solarenga e apesar de não conseguir percorrer longas distâncias, não deixo de ir até à papelaria próxima ou mesmo aos correios levantar a correspondência, o que para mim já se torna numa aventura apesar de no total não percorrer mais de 700 metros, que eu na minha delicada passada demoro sempre cerca de 20 minutos , é assim este síndrome da “pdi” aliado ao sucedido meses atrás torna-se quase uma aventura o fazer estes percursos, ainda mais por estas ruas com tanto buraco que mais parecem crateras de pedreira em exploração, mas querer é poder, parar é morrer e não me posso esquecer que ainda tenho uma época por cumprir num doas 3 grandes clubes da 1ª divisão … Sim , porque a minha época no Benfica ficou gorada com a permanência do Simão, mas propostas não faltam e diga-se de passagem que nem sei bem por qual me decidir na hora de o fazer…
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Mas, dizia eu, numa dessas pequenas “caminhadas” que faço aqui pelas redondezas da residência, parei um destes dias junto ás escolas primárias onde funciona também em edifício paralelo a pré-escolar. Conversa puxa conversa com uma pessoa amiga, tive conhecimento que havia falta de auxiliares, nomeadamente para cuidar das crianças e colaborar na distribuição e assistência às refeições.
Em breve percebi que alguma coisas não estavam a funcionar conforme direito, pois verifiquei estarem pelo menos duas crianças bastante “choramingonas” sobre o qual procurei saber a razão . Tive oportunidade de “apreciar” o desenrolar de atitudes levadas a cabo por duas das pessoas designadas para “auxiliares” e qual não é o meu espanto quando verifico com os próprios olhos para aquela apresentação desleixada, tão sem brio, a até alguma falta de higiene pessoal, não motivada por razão própria, mas sim imperativo de uma situação profissional própria, não adequada ao momento.
Procurando confrontar com o sucedido uma das responsáveis, entristeceu-me a forma como ela me relatou pormenorizadamente os momentos vividos , e o quanto sofriam na pele o conseguir dar a volta a uma situação de falta de auxiliares aptos e condignos para desempenhar as funções desejadas e exigidas para o conforto das crianças.
Soube então que na falta de essa colocação atempada (que se calhar já não acontecerá este ano) pelos responsáveis da área de ensino, havia a junta de freguesia disponibilizado duas pessoas suas assalariadas , pertencentes á área de limpeza e manutenção urbana para desempenhar funções de apoio junto do serviço pré-escolar, nomeadamente 3 horas por dia , coincidindo com o horário das refeições.
Mas nada demais haveria a relatar , não fosse o modo como estas funcionárias se apresentavam, pois vindo elas directamente da rua onde desempenhavam funções de serventes de limpeza, ali estavam perante as crianças sem sequer se dignarem a substituir a farda que envergavam enquanto “cantoneiras” , trazendo assim para aquele espaço habitado por dezenas de crianças um contributo nada desejável, até mesmo deplorável. Mas não só o modo em como se apresentavam vestidas, até mesmo alguma higiene pessoal descurada para o momento. Chamei a atenção dos responsáveis, os quais lamentaram conforme puderam afirmando tratar-se de ocupação provisória, mas alertando eu para o facto de sobremaneira não justificar aquele tipo de atitudes, ainda mais estando nós perante pessoas adultas e altamente responsáveis perante a sociedade.
O esforço para a situação estar a ser ultrapassada ele existe, pelo menos enquanto não completamente , mas sei que após o alerta essas funcionárias já trocam de vestuário quando prestam o apoio solicitado. Não posso deixar de lamentar no entanto ter sido necessário o facto ter sido presenciado por pessoas externas e estas chamarem a atenção para esse facto quando a responsabilidade de alguém não estaria a ser coloca em prática como seria de esperar, e quiçá continuando a mesma a não ser exercida se não houvesse um alerta para tal…

Votos de boa semana / GW

segunda-feira, dezembro 04, 2006

123-Uma no cravo, outra na ferradura...

"Portugal tem alguns dos vinhos mais apreciados do mundo e lidera também o ranking dos países que mais álcool consome. Se o primeiro facto nos enche de orgulho, o segundo nem tanto assim. É que bebido em excesso, o álcool pode ser fatal...Portugal é um país tradicionalmente produtor e exportador de bebidas alcoólicas, principalmente de vinho. Precisamente por isso, é um país com graves problemas ligados ao alcoolismo."
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Francamente, há situações que se nos deparam a cada dia que passa e que não lembram ao diabo. Se por um lado se apela a um consumo moderado do alcoól, ou até mesmo em alguns casos a um evitar bebidas alcoólicas fora das refeições e mesmo assim com moderação, por outro lado , chegam-nos imagens , desta feita em reportagem trazida até nós este último domingo, em que foi demasiadamente demonstrativo o apego ao alcoól, chegando mesmo na apresentação da peça em questão, fazer-se quase como um chamariz à "bebedeira" , equiparando religiosamente e elevando à categoria de santa uma tal de Bebiana , que reza a lenda em determinadas localidades portuguesas chegou a ser comemorado o seu dia e dedicado às mulheres dadas à “pinga”. Parece irrisório que a lenda , a qual parece sem fundamento , mas mais uma criação do povo em algumas zonas, venha a ser notícia de destaque num Jornal da noite de um canal de tv , onde se declamam frases de motivação a tais actos. Não quero com isto dizer que a comemoração seja digna ou não, (muito sinceramente parece-me que não) . Há hábitos e costumes que devem ser preservados é certo, mas daí até se trazer para a informação pública o estado de "bebedeira" como comemoração de algo .... não me parece muito correcto.
Por outro lado, e segundo o conhecimento a padroeira encontrada para representar o acto, terá nascido em Roma, morrendo por volta do ano 363 e que se saiba sempre viveu à margem do Vinho, porque raio a tradição a torna padroeira dos bebedores.
Dizem-nos as estatísticas, ser Portugal o primeiro consumidor europeu de bebidas alcoólicas, e por duro que seja, com a agravante do consumo do vinho ter vindo a aumentar nos últimos anos, sabendo-se que o alcoolism0 continua a afectar, sobretudo, os homens com mais de 30 anos de idade, é cada vez maior e mais notório o número de mulheres e jovens com problemas de dependência ao alcoól.
É sabido ser o alcoolismo uma doença de carácter progressivo, incurável e quase sempre fatal , cujo controlo tem que passar por uma aceitação e sobretudo por uma mudança de atitudes, por a qualquer instante ser iminente uma situação de "derrocada" e de novo se cair no poço , do qual tanto custou a sair. São conhecidas situações degradantes em que o alcoólico é um bebedor excessivo, cuja dependência em relação ao álcool, é acompanhado de perturbações mentais, do mau estar da saúde física, da relação com os outros e do seu comportamento social e económico. Perante toda esta situação , que é uma realidade que parece não ter fim á vista, não parece de bom tom que haja uma divulgação pública destes festejos, onde a bebida pelo que foi dito correu quase "a cantaros" , a uma hora em que as audiências televisivas são das mais altas...
Ai estes senhores moderadores de textos e reportagens que passam pelos nossos meios de comunicação, por favor, não venham dar uma no cravo e outra na ferradura, quando é mais que sabido que o alcoolismo é uma doença incurável, de determinação fatal e progressiva até mesmo em períodos de abstinência.
Um forte abraço / GW

segunda-feira, novembro 27, 2006

122- Partilha (VI)

É comum depararmo-nos no dia a dia com atribuição de datas de calendário alusivas a quase tudo…é também verdade que aquelas que mais nos tocam (não contando as que respeitam a dias santos e feriados) são as que nos alertam para situações relacionadas com a saúde. O grande flagelo das últimas décadas e que infelizmente está para durar é o da SIDA , (dia 01 Dezembro , dia mundial da Sida) provocada pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (VIH), o qual penetra no organismo por contacto com uma pessoa ou objecto infectada(o). Pode esta transmissão acontecer de várias formas: -através de relações sexuais; ou de contacto com sangue infectado; ainda de mãe para filho, durante a gravidez ou o parto e pela amamentação.
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Não pretendo ser um sabichão sobre as coisas que aqui escrevo, mas procuro acima de tudo estar esclarecido para a forma de prevenir, quer pelas leituras, quer pelas notícias, quer também por campanhas de sensibilização levadas a efeito na empresa a que pertenço.
Mas de todas as situações, debruço-me particularmente numa, a transmissão feita através de objectos contaminados, nomeadamente os utilizados (mal) pelos toxicodependentes. Acompanho de perto a situação e já por mais que uma vez percorri bairros e zonas das mais problemáticas , num percurso em que também eu procuro partilhar esta sensibilização e aprendizagem que absorvi enquanto colaborador / voluntário de uma Associação alicerçada em partilhas e vivências de familiares e amigos de dependentes a substâncias químicas, vulgo , drogas. Vem-me isto á ideia por ter lido um destes dias duas opiniões diferentes sobre a criação das faladas “Salas de Chuto”, e a diferença visível nas respostas dadas em que uma optava pelo sim e a outra pelo não. Pessoalmente , e face a tudo o que tenho presenciado e quase sempre impotente para fazer seja o que for, quem de perto vê um ser humano, (porque acima de tudo é humano) deambulando sem norte, vasculhando amontoados de lixo, em busca de material que depois reutilizará numa afronta desmedida ao seu bem estar, não colocando só a sua vida em risco mas também a de outros, pergunto: -Não serão as “Salas de Chuto” uma forma de minimizar situações que não têm outra forma de ser feitas ? É muito fácil falar que existem Centros de recuperação e que só não faz esse percurso quem não quer, mas será que é assim ? Ao contrário do que muita gente afirma, a toxicodependência é também ela uma doença, doença essa que não tem cura, podendo sim ser controlada, e quem entra em recuperação tem que ter consciência desse facto a aceitar o seu estado, e daí para a frente entrar num caminho que com serenidade, coragem e sabedoria, conseguirá levar por diante uma série de recompensas, as quais o ajudarão a controlar a situação, sabendo no entanto que dependerá de Si a caminhada para uma vida melhor. Parece irónico talvez para uns eu falar deste modo , mas a verdade é que só estando perto das situações vividas e acompanhando ao longo dos tempos cada caso, porque cada um é diferente do outros, só assim , dizia eu conseguiremos abranger toda a dimensão de um processo destes até á recuperação de um adito e a sua continuidade nessa recuperação durante todos os dias da sua vida. Nem tudo são facilidades, também eu receio que essas salas podem trazer a facilitação de uma escolha que não interessa, mas de modo geral penso que serão mais os benefícios do que as maleitas, numa situação já por si só, tão dramática, sabendo de ante mão que pelo menos estas salas contribuirão para uma redução na transmissão de uma doença tão grave e de um vírus tão feroz como o VIH sendo este um vírus bastante poderoso que, ao entrar no organismo, se dirige ao sistema sanguíneo, onde começa de imediato a produzir réplicas, atacando o sistema imunológico, destruindo as células defensoras do organismo e deixando a pessoa infectada (seropositiva), mais debilitada e sensível a outras doenças. É uma dor enorme estarmos hoje num acompanhamento de alguém e no dia seguinte encontrar esse alguém já sem vida, num canto de uma rua num bairro qualquer…

Por mim , procuro fazer o que posso , e Você ?
Boa semana / GW

terça-feira, novembro 21, 2006

121-Se pago... exijo

Tanto se tem falado ultimamente na situação económico-financeira portuguesa e nas possíveis formas de minimizar diferenças existentes na forma de como gerir, gerindo melhor o que nos é possível sem aumentar o fosso existente.
Na verdade, em minha opinião se todos contribuíssem dentro das suas possibilidades, mas acima de tudo que de facto o fizessem e não se ficando só pela simples vontade de o fazer, penso que, algumas coisas mudariam positivamente. No entanto não basta dirigirem-se à população, e exigir… aliás não se exige, obriga-se e aí nós não temos forma de fugir, estejamos inseridos em que nível de rendimentos for, com o peso de que aqueles que estão acima da média geralmente tenham forma facilitada de fugir a pagamentos devidos, ao contrário dos que se encontram na classe média/baixa, que não encontram forma de contornar essas situações e daí serem tantas vezes os mais penalizados.
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Mas o que me traz aqui hoje, é a diferença que tem existido no que diz respeito á colecta de grandes entidades, nomeadamente os Bancos, ora, se as empresas estão sujeitas a impostos sobre os lucros, pese o facto de muitas não os apresentarem correctamente de modo a fugir aos mesmos, não entendo a razão porque é a Banca beneficiada quando obtêm lucros directos sobre os seus produtos, gerindo na forma que entendem a sua forma de actuar, penalizando os clientes quer em taxas de juros altas nos créditos que concedem, pagando uma ninharia sobre os depósitos, enfim um sem número de situações que francamente, não são razão para os colocar num patamar de privilegio em relação a qualquer empresa, na hora de apresentar as contas.
Sabemos ser intenção do Governo que a taxa efectiva de IRC no sector da banca atinja os 20%. Desencadeia-se um aperto à banca no sentido de que também eles cumpram de forma exemplar com as obrigações que lhe são delineadas, é que muito sinceramente não percebo como é que a banca usufrui destas benesses, quando nós somos obrigados a declarar e a pagar impostos sobre toda e qualquer transacção , sobre todos e qualquer lucro que tenhamos com a utilização do serviço da própria banca.. Sustenta o governo “Não pode continuar a acontecer a situação de uma tão reduzida taxa de tributação efectiva do sector financeiro”. O que quanto a mim já deveria ter acontecido há muito. Agora temos que estar alerta a todo o desenrolar da situação, não basta aceitarmos ou não estas condições, num pais livre que somos, as ideias terão divergências, e cada um é livre de optar, discutir, aceitar ou não as situações que são impostas e que nos fazem crer ser o melhor que se pode fazer. Alguém , alguma vez teria que ter a coragem de dizer , vamos fazer porque isto é o melhor a fazer, independentemente se foi isso ou não que se prometeu antes de eleições, mas para tal ser respeitado , é obrigatório que sejam notórias essas mudanças e que elas consigam trazer algo de bom , em prol de uma melhoria que se impõe e que se exige que aconteça, porque promessas já houve muitas, incumprimentos idem, e os sacrifícios já são mais que muitos ...


Um abraço e boa semana

GW

terça-feira, novembro 14, 2006

120-Sobre a Diabetes


Há situações na nossa vida que só nos lembramos que elas existem quando nos acontecem, assim é um pouco com tudo o que nos rodeia, Enquanto andamos bem nada nos passa pela cabeça , nem imaginamos ou não queremos sequer pensar nisso, ou seja, o que acontece aos outros pode ser que não nos aconteça a nós.
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Celebra-se a 14 de Novembro o dia Mundial da Diabetes, pelas estatísticas existentes sobre esta doença, é bem possível que Você tenha alguém na família padecendo deste mal. A verdade é que tão pouco nos debruçamos sobre certas situações quando é mais que a nossa obrigação estarmos alerta e preparados para minimizar uma proximidade de situação de risco. Não necessitamos ser médicos ou estarmos doentes, é preciso sim, tomarmos o devido conhecimento que nos leve a viver de forma a que haja uma prevenção atempada. Todos sabemos mudar uma lâmpada sem sermos electricistas, todos sabemos fazer bolos sem sermos pasteleiros, todos de certo modo conseguimos fazer um pouco de tudo sem estarmos habilitados com a devida carteira profissional. Então, porque é que teimamos em deixar para os médicos a orientação para uma prevenção a esta e a outras doenças. Será que não podemos nós através de uma leitura, a qual hoje por exemplo com a net , se torna tão fácil e elucidativa, estando a informação tão necessária à distância de um simples clik .
Como decerto sabem a diabetes assim como as doenças cardíacas são duas das doenças crónicas que teimam em “atacar” cada vez mais a nível mundial. Presume-se que só na Europa, possam existir mais de 10 milhões de pessoas portadores e sofrendo no seu dia-a-dia de diabetes. Pelo que li, muitos daqueles que desenvolvem a doença enquanto jovens podem controlar os sintomas da mesma, se estiverem atentos em relação àquilo que comem, praticando uma alimentação conforme. Poder-se-á tornar fatal quando estamos na presença da diabetes juvenil a qual é frequentemente mais grave, tornando-se numa cavalgada sem controlo se não houver injecções regulares de insulina. Com o passar do tempo, mesmo mantendo uma boa medicação e/ou terapêutica, os diabéticos, qualquer que seja o seu tipo, apresentam um maior risco de problemas de saúde significativos. Não se pode ficar alheio a que as doenças cardiovasculares são responsáveis por 12 milhões de mortes por ano no mundo inteiro, representando na Europa, mais de metade de toda a mortalidade nas pessoas com mais de 65 anos.
Numa definição para a Diabetes pode ler-se “ a Diabetes é uma doença em que o organismo não controla eficazmente a quantidade de açúcar (glicose) no sangue, bem como a sua produção e consumo pelas células. A insulina é uma hormona importante, libertada pelo pâncreas quando há muita glicose no sangue, indicando às células que devem captar essa glicose.” Nos dois tipos conhecidos, a diabetes tipo 1 surge normalmente na infância e é causada pela destruição das células que produzem insulina. Estes doentes têm assim que injectar insulina diariamente. A diabetes tipo II é mais frequente e apesar do pâncreas conseguir produzir insulina, as células do organismo deixam de responder eficazmente a essa hormona. A maioria dos doentes com diabetes tipo II são obesos. Para poder fazer sobre si uma avaliação tome nota que:
Pessoas com níveis altos ou mal controlados de glicose no sangue podem apresentar:

Muita sede;
Vontade de urinar diversas vezes;
Perda de peso (mesmo sentindo mais fome e comendo mais do que o habitual);
Fome exagerada;
Visão embaçiada;
Infecções repetidas na pele ou mucosas;
Machucados que demoram a cicatrizar;
Fadiga (cansaço inexplicável);
Dores nas pernas por causa da má circulação.

Em alguns casos não surgem sintomas, ocorrendo isto com maior frequência no diabetes tipo 2. Neste caso, a pessoa pode passar muitos meses, às vezes anos, para descobrir a doença. Os sintomas muitas vezes são vagos, como formigueiro nas mãos e pés. Portanto, é importante pesquisar diabetes em todas as pessoas com mais de 40 anos de idade. Não esqueço os momentos dramáticos vividos por dois parentes próximos em que a diabetes obrigou à amputação de partes dos membros inferiores e num deles após algum tempo até à morte.
Experimentem a abrir as url’s a seguir, em que uma apresenta várias receitas próprias para quem sofre da diabetes e ou outro, apresenta uma página onde poderá “fazer” um checkup

http://www.gastronomias.com/diabetes/inicio.htm
http://www.checkup.med.br/nuke/modules.php?name=Teste_Diabetes

Bem, por hoje fico-me por aqui, na esperança que tudo esteja bem por aí.
GW

sexta-feira, novembro 10, 2006

119-Filhos e enteados..

“in sic noticias 10/11/06”
.../...Os trabalhadores do Metropolitano de Lisboa cumprem hoje a sexta greve deste ano, entre as 6h30 e as 12h00, para exigir o prolongamento do acordo de empresa. A adesão à paralisação é total, segundo o sindicato. A companhia irá garantir autocarros alternativos correspondentes à rede.../...

Dava eu resposta a alguns mails recebidos , sobre o tema das greves e insatisfação gerada pelas condições que presentemente nos são impostas, quando recordei ter lido um destes dias num jornal diário, a situação dos trabalhadores do Metro e o porquê da paralisação dos serviços desta entidade. O que aqui vou escrever trata-se de uma opinião pessoal, que não quero de modo algum causar atrito entre o que pode ter despoletado a situação de greve, até porque também eu tenho amigos que trabalham no sector e longe de mim melindrar quem quer que seja com as minhas palavras.
Estava escrito algures nesse jornal diário que e passo a citar “entre ordenado base e subsídios, não há trabalhador a receber menos de mil €uros” Ora muito bem, não é nestes valores que me declino, mas sim no relacionar de outros vencimentos e profissões e equiparar com empresas do mesmo modo idóneas e estáveis.
A determinada altura pode ler-se “ Estamos o dia inteiro a respirar limalha e ferro” , penso cá para comigo, estarão todos nessa situação ? e os que trabalham em outras empresas, não terão também as suas condições de trabalho menos favoráveis, já para não dizer deploráveis ? Claro, a título pessoal, confirmo que existe sim, também eu na empresa a que me dediquei durante 38 anos, tive companheiros sofrendo devido ao excesso de poeiras, nomeadamente de sílica e outras matérias primas, já para não falar nos gases e fumos, em que o ar tanta vez se tornava irrespirável devido ao teor de derivados de enxofre. Mas ainda não é bem sobre as questões que levam uns e outros a lamentarem-se e a exigir melhores condições de trabalho. Aqui, na situação que me leva a fazer este relato , trata-se da revalidação de um acordo de empresa, sobre a não aceitação se parte para a greve. Pergunto:- Estarão esgotadas todas as condições de conversação ? Será que este assunto não poderia ser resolvido , civilizadamente á mesa de reuniões, e quando não de imediato , nos tempos mais próximos ?
É tudo muito bonito, mas se olhar para o que aufiro, inserido na área de engª de manutenção, planeamento e programação de uma empresa de cimentos, fortemente implantada no mercado, mais antiga até que a próprio Metro, não deixo de reflectir um pouco e tentar visualizar até onde iremos parar a continuar assim.
Conforme descrito nesse diário temos conhecimento de algumas retribuições médias por categoria profissional:

Auxiliar_______________________1476,86 €uros
Desenhador ___________________1574,09 €uros
Agente Tráfego_________________1642,41 €uros
Enfermeiro ____________________1892,65 €uros
Motorista _____________________1939,09 €uros
Fiscal ________________________2020,66 €uros
Maquinista ____________________2597,25 €uros
Maquinista de Manobras _________2785,17 €uros
Mestre Serralheiro ______________2969,30 €uros
Secretário Administração_________3753,59 €uros

Bem, com tudo isto, peço desculpa aos meus amigos que trabalham no Metro, mas muito sinceramente não vou condenar a forma como Vocês actuam e se dirigem até à greve. Aliás, parafraseando um célebre actor brasileiro, “vocês não estão ganhando muito, eu é que estou ganhando mal” .
Os maquinistas são segundo a apresentação dada conhecer a classe profissional com mais trabalhadores, cerca de 270, ou seja cerca de 17% do total, para uma média de 36 horas semanais .
Com tudo isto nada mais me resta acrescentar a não ser: - Será que a empresa Metro ainda me admite, agora que tenho mais de 50 anos de idade ? Estou tentado a contactá-los… Por outro lado penso que não será bom, o melhor é manter-me na posição de enteado e deixar que a parte melhor fique para os que são filhos directos… sim, porque de facto há quem opere profissionalmente em muito piores condições…

pode ler mais sobre o assunto clicando na URL a seguir
Um abração e, desculpem qualquer coisinha
GW

segunda-feira, novembro 06, 2006

118-Canta e "encanta" por mim...

Olá, uma boa semana a Todos.
Como tem sido hábito nas mais recentes noites de domingo o serão é quase obrigatoriamente preenchido pelo programa “Canta por Mim”.
Com a sensibilidade que me é permitida, aplaudo a iniciativa, ainda mais pelas causas apresentadas e para as quais se pretende encontrar forma de minimizar o efeito. Muito haveria a dizer sobre este aspecto, até porque situações dramáticas existem e muito mais ainda que as que são apresentadas, ainda por cima quando tantas e tantas vezes elas passam despercebidas aos nossos olhos, não pelo facto de não serem visíveis, mas mais pelo facto de as queremos quase como que ignorar.
Como já alguém (re)lembrou no programa, não podemos ficar pela responsabilidade de quem canta e se disponibiliza a estar ali para ajudar, até porque todos sabemos que na final muitos ficarão pelo caminho e a meta não estará acessível a todos, por isso que não caia em saco roto a iniciativa e que para além do programa , haja o discernimento suficiente não só daqueles que melhor podem, mas de todos nós, e que cada um com o pouco que possa ajude a tornar menos dolorosa a situação do(s) titular(es) de cada causa.
Mas apesar da delicadeza da razão do programa, também quero deixar uma palavrinha pessoal sobre os participantes que dão a voz, em especial aos convidados não cantores profissionais. Também aqui, excepção feita às duas primeiras semi-finalistas, se notou uma aproximação mais perceptível por parte de um elemento do júri em relação a determinada participação só pelo facto de terem convivido e haver entre elas uma proximidade com base na Amizade e a mesma ser razão para se atribuir nota máxima, quando, valha-me Deus a dita participante estava longe em termos de haver conseguido tal, em relação a outros relegados para um plano mais atrás em termos de avaliação.
Há que saber distinguir o que deve ou não ser feito e muito sinceramente não me pareceu e, o público também assim o entendeu , que a Cinha Jardim apresentasse em palco uma interpretação tão satisfatória de modo a ficar á frente de pelo menos outros participantes, o que quanto a mim foi mais que injusto.
É verdade que é um programa de entretenimento, ao qual se pretende aliar a beneficiência, mas não é menos verdade que a avaliação tem que ser isenta deste tipo de aproximação e ainda mais uma afirmação a justificar por parte do elemento do júri, a razão de dar melhor pontuação.
Bem, não é fora do comum estas coisas acontecerem, e todos nós já presenciamos cenas de opinião deste tipo, no entanto seria bom que os próprios responsáveis do programa repensassem estas formas de pontuar.
Já na edição de ontem acabou por suceder o inverso, uma classificação renhida face ao apuramento de quem seguiria em frente, a interpretação menos boa acaba por ficar em segundo lugar, relegando à exclusão outros bons valores , quiçá pelo facto de o segundo apurado ser um Jovem actor o qual fez parceria com o “famoso” FF , ao qual a juventude não é alheia, aqui presumo que ganhou o facto dos envios das sms por parte da juventude, não estivesse grande parte dos telemóveis nas suas mãos… Enfim , não se pode pedir isenção para tudo , há sempre algo que nos escapa... restam-nos e como nem tudo é mau, a excelente interpretação da Dalila Carmo e do Tiago Bettencourt , para mim uma das duas grandes revelações do programa juntamente com a Joana Solnado e a Mafalda Sachetti .

Fiquem bem,

GW

domingo, outubro 29, 2006

117-Crise e/ou Recuperação ?

É mais que provável que haja desacordos sobre o que vou escrever hoje, é mais que certo que as divergências de opiniões são salutares para que se consiga mexer no que pode não estar bem, e agora mais que nunca, vozes se levantam sobre as atitudes e determinação dos governantes em levar por diante acções que penalizarão tudo e todos.
O que , no meu entender tem que ser avaliado é se temos ou não que cumprir com o que nos é solicitado de modo a haver uma renúncia aos tempos que correm e á crise subsequente de muitos anos de uma má gestão. A verdade é que os que mais se inclinam para a esquerda dirão, o que têm os governos feito ou o que poderiam ter mexido em anos anteriores para que que não tivessemos chegado ao que chegamos.
Considero sermos um País de lutadores, se o rendimento não é o desejado, não é só por culpa de uma das partes, empregados e empregadores terão a sua quota parte, pior ainda o é, quando a gerir tudo isto estão pessoas que à partida eleitas por nós , no entender de muitos não estarão a dar o melhor encaminhamento.
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É um facto que há revolta, tem que existir essa revolta, os mais penalizados, estão nas ruas a falar de si, no entanto, todos somos penalizados, não só os afectos à educação ou à função pública, todos de uma ou de outra forma o somos.
Mas repito , falo por mim e simplesmente em meu nome, será que tudo é mau , será que não tem de se viver a situação presente em prol de um amanhã melhor? Já era tempo de termos um Governo que tivesse mão em algumas situações , as quais no seu conjunto contribuiram para o estado em que o país se encontra.
Há que ter coragem para colocar em prática decisões que levem a uma recuperação, mas, há também que ter em conta os sacrificios daí inerentes. Muitos antecessores a este governo, também eles mexeram em impostos, aumentando-os, mexeram nas taxas de juro, aumentando-as, mexeram nos bens essenciais, aumentando-os, em suma tudo fizeram com o objectivo de melhorar a situação que se vinha a agravar como uma bola de neve. Críticas como as de hoje , sempre a houve, sempre fomos penalizados e a verdade é que a retoma não aconteceu antes , nem sinais dela e talvez porque não se aplicou conscientemente algumas medidas.
Hoje, somos penalizados sim, sentimos na pele o desenrolar das aplicações impostas pelo governo e outras que se seguirão, mas pelo que notamos e só não verá aquele que não quer ver, sente-se a um nível global que há uma melhoria, muito aligeirada. tenho que confiar nos dados que me são dados a conhecer, tenho que acreditar quando análises exteriores dizem que estamos a melhorar por muito pouco que seja. Passaram talvez uns 12 anos desde que isso não acontecia, o que eu sei e sinto, e tal como Vós sou penalizado e mais que muitos é que a resolução passará pela aceitação de que a penalização de que somos alvo, terá frutos e abrirá as portas a uma confiança há muito de nós arredada.
Não podemos querer que haja períodos como imediatamente seguidos à revolução de Abril em que os aumentos foram significativos, a par de muitas greves, mas também devemos dar parte aos menos jovens que até nesse período, nos juntamos numa jornada de trabalho em que foi dado o valor de um dia de vencimento a bem do País e dos momentos menos bons também então atravessados, ainda por cima quando essa prestação dada por nós ao País foi trabalhada a um Sábado.
Não esqueço que para ter regalias que tive, abdiquei de outras, muitas vezes ficando numa faixa dos menos beneficiados, mas para a qual lutei e dei o melhor de mim.
Poderei levar nas orelhas pelo que escrevo, é quase tão certo levar nas orelhas, aceito as críticas e como cidadão responsável procurarei tirar as ilações que julgar convenientes em prol de uma melhoria que apesar de muito a custo eu acredito.
O problema quanto a mim não está nas penalizações que eu possa sofrer pelas exigências de quem governa. Para mim será isso um caso menor, desde que todo este sacrficio exigido, tenha uma boa razão e traga mesmo que a longo prazo uma melhoria de vida aos que cá estiverem, isso sim, por esse caminho eu me guiarei, por essas atitudes eu continuarei a dar de mim, para que se possível ainda possa disso fazer a melhor colheita...
Uma boa semana para todos com um forte abraço
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GW

domingo, outubro 22, 2006

116-Insucesso escolar...

Muito se tem falado em Insucesso Escolar e o peso que esta questão já realidade está a ter na sociedade. Esta Situação presente, leva-me a recuar aos meus tempos de estudante. A obrigação imposta pelo regime familiar foi preponderante para o sucesso então alcançado, muito embora tenha noção das faltas que dava à “sucapa” para ir jogar aos matraquilhos, na loja do Ti Folias, ou dar umas voltas no Carrossel da feira que acampava durante 2 meses em frente à Escola e no qual eu me tornei perito a entrar e a sair com o dito em andamento. Mas, passamos ao assunto que me traz aqui. Continua a ministra a responsabilizar os professores pelo insucesso escolar. Em meu entender há vários intervenientes nesta causa :- professores, alunos, pais e sociedade.
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Não querendo meter a foice em seara alheia, mas dar um parecer pessoal em todas as vertentes que mencionei, pois além de aluno que fui e pai que sou, também sem vínculo à Educação tive a aproximação como Professor, em regime nocturno durante uma ano em substituição de docente grávida.
Deu para entender que em primeiro lugar a rodagem e conhecimento que se leva de casa pela vivência familiar é muito importante para o interesse que o aluno venha a demonstrar; depois temos a distância a que fica o estabelecimento de ensino, o modo de deslocação, o percurso em si; temos a melhor ou pior familiarização com o estabelecimento e com aqueles que o frequentam, não esquecendo as condições de “habitabilidade” do próprio edifício; o método de ensino aplicado pelo docente, a maneira em como é abordada a forma de apresentação, tudo isso é no seu conjunto essencial estar inter-ligado para um melhor desempenho do aluno, mas não só deste mas também para que haja desta forma uma boa assimilação da matéria e do gosto pelo aprender, o qual terá repercussões no ambiente quer escolar, quer familiar.
Não pude deixar de reparar numa avaliação feita a cerca de 650 estabelecimentos de ensino e o descalabro de algumas situações que nem sequer deveriam constar em pé de igualdade , sem antes se saber o porquê de tal facto, pois haverá decerto factores preponderantes para esses maus resultados que não passam só pelo mau ensinamento ou pela deficiente aprendizagem, mas acima de tudo por um conjunto de anomalias que já deveriam ter sido antes detectadas, enumeradas e resolvidas.
Se assim escrevo , deve-se ao facto de conhecer a escola com pior nota de avaliação atribuída e do meio envolvente em que está inserida, façam os responsáveis uma análise detalhada a cada assunto que para tal contribui .e possivelmente o desinteresse demonstrado pelos alunos tenha a ver com o que lhes é oferecido enquanto alunos.
Acredito que haja uma tendência típica de pessoas , a que não receio em apelidar de inconscientes e realmente irresponsáveis, quando elaboram uma avaliação sem ver o que contribuiu para tal e após essa análise metricamente feita poderem o melhor possível chegar ao fundo da questão da tal culpabilidade e sua origem, antes de avaliar os alunos como maus e desinteressados e/ou os professores como maus mestres. Pessoas assim encontram-se, como sabemos, em todo o lado , em todas as profissões, mas acredito que são casos pontuais, tal como nas Escolas serão casos pontuais também. Não será tempo de dar o braço a torcer e admitir que a responsabilidade do insucesso na educação começa e acaba nas políticas educativas que se têm vindo a desenvolver, incluindo a própria degradação do sistema e até dos estabelecimentos. È sabido e demasiadamente importante não esquecer que uma política de sucesso passa pelo investimento na educação, mas um investimento a sério, a todos os níveis e não só financeiramente. È bom que se saia da capital e dos outros grandes centros e se vá a outros locais e se reveja as condições familiares, o acesso, os transportes , o estado dos estabelecimentos, a alimentação, tudo aquilo a que se deve ter direito para uma educação saudável. Saiam de Lisboa, venham às aldeias, esqueçam por momentos as ditas escolas modelo, e revejam tudo o que aqui digo, de preferência a começar pelo primeiro ciclo e acordem como se impõe para a realidade do país em que vivemos a este nível.


Boa semana para Todos, Um abraço Amigo

GW

terça-feira, outubro 17, 2006

115-Perdoar (parte 2)


De modo a concluir o que me propuz trazer até Vós no ultimo texto, e em especial dedicado a todos os que vivem momentos menos bons relacionados com a adição aqui deixo a parte final da partilha.
Oitavo Passo não é fácil;
Exige um novo tipo de honestidade nas nossas relações com os outros. O Oitavo Passo inicia o processo do perdão, se perdoarmos aos outros, possivelmente seremos perdoadas e, finalmente, nós nos perdoaremos e aprenderemos a viver um dia de cada vez , com a intensidade de muitos. Quando atingimos este passo estamos prontas para compreender mais do que ser compreendidos. Podemos viver e deixar viver mais facilmente, quando conhecemos as áreas e as pessoas em que devemos fazer essas reparações. Pode parecer difícil agora o reparar, o perdoar, mas depois que o fizermos, perguntaremos porque não tínhamos feito isso a mais tempo.
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É importante que se defina o que é "prejudicar". Uma definição de prejuízo é dano físico ou mental. A outra definição de prejudicar e que mais vezes acontece connosco, é causar dor, sofrimento ou perda.
Quantas e quantas vezes o prejuízo é causado por algo que seja dito, feito ou até que não tenha sido feito. Podemos ter prejudicado com palavras ou acções, intencionais ou não. Esse prejuízo pode ter consequências tais que pode fazer com que alguém se sinta mentalmente desconfortável , numa caminhada que na adição pode levar até ao dano físico ou mesmo à morte.
O Oitavo Passo nos confronta com um problema. Muitos de nós têm dificuldade de admitir que prejudicaram outras pessoas, pois acima de tudo julgamo-nos vítimas. Temos que saber separar o que fizeram connosco, daquilo que fizemos com os outros. Deixarmos de lado nossas razões que nos dão a ideia de sermos vítimas.
É frequente desse modo sentimos que só nos prejudicamos a nós próprios , no entanto e quase sempre nós nos colocamos no último lugar na lista de reparações que temos a fazer, acontecendo até nem fazermos parte dessa lista .
A verdade é que não nos tornamos pessoas melhores julgando os erros dos outros, daqueles que nos rodeiam. Ao elaborarmos essa lista de reparações, e ao colocar em prática esse projecto, estamos a renunciar à negação, à promessa que se quebra, à negligência. Há que encarar a lista com honestidade com objectivo de levar para diante e fazer essas reparações. O mais importante é que este passo nos ajuda a criar uma consciência de que estamos aos poucos, ganhando novas atitudes em relações aos outros.
O Oitavo Passo oferece uma grande mudança numa vida dominada pela culpa e pelo remorso. O nosso dia-a-dia é modificado porque não temos que evitar as pessoas que prejudicamos, porque assim agindo estamos a receber uma nova liberdade, pondo fim ao isolamento da nossa vida. Aos pouco iremos perceber a necessidade de sermos perdoados, e desse modo temos uma tendência maior para o perdão, e assim libertarmos o ódio que antes se apoderou de nós, e estarmos perante uma etapa que nos dá a conhecer uma nova paz de espírito que, uma vez obtida, não mais vamos desejar perder."

Reflexão:
"A quem magoei? Seguramente as pessoas mais próximas."
Será que sei que meus relacionamentos foram destrutivos e dolorosos, para meus filhos, meus amigos e para todos aqueles que comigo convivem ?
Será que sei que os arrastei para a minha dor e meu desepero, através da minha ansiedade, da minha raiva, do meu ódio e do meu ressentimento?
Será que sei que os magoei, ao querer desforrar neles toda a minha frustração?
Um abraço Amigo para Todos
GW

quinta-feira, outubro 12, 2006

114-Perdoar...


Conforme anunciado no canto superior direito, vai realizar-se nos dias 21 e 22 de Outubro , na Universidade de Aveiro, a Convenção Anual das Famílias Anónimas da qual faço parte. Um assunto deste teor é bem possível que nada Vos diga, no entanto outras pessoas há que muito lhes dirá. Sei que o anonimato deve ser respeitado, pessoalmente assim o entendo na forma de salvaguardar os intervenientes, no entanto pela parte que me toca é e será sempre um prazer fazer esta divulgação sobre um problema que atinge milhares e milhares de famílias , que é a adição, a dependência ao efeito neste caso concreto da toxicodependência. Esta semana deixo aqui a primeira parte de um texto que quero partilhar tendo em conta a ocasião, na próxima semana farei a conclusão.
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Perdoar
Nesse Grupo de Inter-Ajuda, descobre-se não a cura para o mal, para essa doença que é a toxicodependência, mas antes, a viver cada momento das nossas Vidas da forma mais adequada a cada caso e a cada um de nós, tendo sempre presente que não só o adito é dependente, mas também os familiares e os que o rodeiam são co-dependentes, e toda a forma de agir e de pensar deve ser ponderada, depois de assimilar partilhas e vivências daqueles que tanto têm para nos dar a conhecer. O colocar em prática essas partilhas , depende de nós e da forma como o entendermos.
Com o decorrer dessas reuniões, temos contacto com pessoas com casos bem mais graves que os nossos , que com a ajuda verificada ao praticar os 12 Passos, conseguiu ultrapassar parte da situação e hoje ter uma vida melhor. É como membro e responsável por uma das salas, que na proximidade da Convenção Vos deixo aqui algumas palavras sobre este assunto e sobre o que nos diz o "Oitavo Passo":

"Fizemos uma lista de todos as pessoas que tínhamos prejudicado e nos dispusemos a fazer reparações a todas elas."

Não só pelo facto de frequentarmos as Reuniões, mas como em tudo em nossas vidas, a humildade resulta de um projecto de vida em que procuramos por em prática a honestidade em nós próprios, se o não conseguirmos, então não alcançaremos a humildade tão necessária e importante em nós, para pôr-mos em prática toda a vivência e ensinamentos que levamos dessas reuniões, assim acima de tudo e em 1º lugar importa eu ser e manter-me honesto comigo próprio.
Qualquer um de nós ao afzer este percurso, está já a praticar a honestidade desde o primeiro passo. Ao aceitarmos o facto de que éramos impotentes perante o adito, acabamos por encontrar uma força que vai para além de nós que nos ensina a aprender e a confiar em nós e nessa mesma força.
Examinamos todo o percurso das nossas vidas e descobrimos quem somos realmente. E aí descobrimos que somos verdadeiramente humildes quando aceitamos e tentamos, honestamente, ser aquilo que somos. Nenhum de nós é perfeitamente bom ou inteiramente mau. Todos somos pessoas com qualidades e defeitos. E, acima de tudo, somos humanos.
Temos que compreender e aceitar que a nossa maneira de pensar não é a única e que as outras pessoas podem nos dar a conhecer parte do seu percurso de vida, partilhando, e nós aceitarmos as suas experiências dessa mesma vida.
Geralmente quando alguém nos aponta um defeito, a nossa primeira reacção é quase sempre de contra resposta na defensiva. Temos que compreender que não somos perfeitos. Haverá sempre espaço para o nosso crescimento como pessoas que somos. Se quisermos realmente ser livres, e pôr em prática tudo o que nos é dado a conhecer, decerto ouviremos atentamente o que os companheiros tiverem para nos dizer. Se descobrirmos esses mesmos defeitos, e tivermos a oportunidade de mudar, certamente experimentaremos uma sensação de bem-estar.
Assim este Oitavo Passo é o teste da nossa humildade recentemente encontrada com o acompanhamento das reuniões em Famílias Anónimas.
O nosso objectivo é a libertação da culpa que temos carregado, ao longo dos tempos enquanto familiares e amigos dos adictos.
A partir daqui temos vontade de olhar o mundo de frente, sem agressividade ou medo, quer no que diz respeito a nós próprios, quer naqueles que nos rodeiam.
"Será que estamos dispostas a fazer uma lista de todas as pessoas que prejudicamos?"
Faremos isso a fim de limpar o medo e a culpa que o passado ainda nos traz. Nossa experiência já nos demonstra que precisamos sentir boa vontade para que esse possa fazer qualquer efeito.
.../...
nota: na próxima semana deixarei aqui a 2ª parte e conclusão desta partilha
Um Abraço com Amizade
____
GW

terça-feira, outubro 03, 2006

113-Filhos ao Domicílio

Há muito que se vem invocando a falta de emprego no nosso País. Há muito que sabemos aumentar dia após dia o nº de desempregados. No entanto há uns tempos a esta parte, parece, conforme nos querem fazer crer, a taxa de desemprego terá vindo a baixar, pouco é verdade, mas não deixa de ser um dado satisfatório.
O que eu não sabia, e tenho quase a certeza que muitos de vós também não, é que para esse facto tem contribuído o aparecimento de novas profissões, estas, não contempladas no “Instituto das Novas Profissões” , mas que no fundo não deixam de o ser, senão vejamos:
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É sabido existirem em alguns Países as designadas “mães de aluguer” , isto é, há quem ceda a “barriguinha” para a fertilização a troco de algo que lhe torne a vida melhor, mais facilitada, (estou a falar como é óbvio de casos específicos), agora que haja um homem a colocar um anúncio com o seguinte teor “ ATENÇÂO , Senhoras que tenham dificuldade em engravidar. Jovem, bonito e viril, ajuda. Método Natural” .
Bem, a mim deu para rir, ainda mais quando “é português e tem 29 anos” , e por 2500 €uros “ajuda” ater bebés. Certo é que , que passaram somente 8 meses e já comprou uma boa casa e um carro.
Há situações que para mim são tão sem nexo. Serei uma pessoa fora do tempo, serei retrógrado ? Diz a determinada altura o ofertante do serviço em questão “Havia todo o tipo de ofertas de serviços, mas este era um serviço que ainda não existia no mercado” . Boa aposta então, pensou ele, para mais adiante continuar , “há muitas mulheres a requerer este serviço, o que não há é quem o queira pagar”.
Ter um filho, é um desejo que assiste a cada mulher, juntar o desejo de ter um filho, ao acto sexual, ainda mais com um desconhecido… isso já é caso para pensar “os Deuses devem estar loucos”.
Bem, terei que me por á tabela, o negócio parece florescer perto da minha zona de residência, algures para os lados de Leiria eheheh ...
O que me parece haver aqui é uma boa dose de oportunismo, pelo anunciante e “prestador de serviço” o qual juntará o útil ao agradável, agora quanto às candidatas a “mães” através deste método, não sei o que dizer… é facto que não existe nenhuma lei que proíba alguém de fazer um filho, no entanto, FILHO para mim, é e será sempre desejado por ambos, fruto de um grande amor, e quando os intervenientes têm consciência do quanto poderão dar a essa criança, Um nome, Um lar, Uma Família.... Mesmo que me digam ser esta uma situação de recurso, não posso concordar com a mesma, mas há tanta coisa já virada do avesso neste mundo, que qualquer dia deixamos de dar valor às coisas boas da vida.
Mas o engraçado é que a “serviço” tem garantia e tudo, quer dizer, o serviço é adjudicado com a finalidade de ser feito um filho pelo fornecedor, caso a serviço não tenha sucesso, haverá encontros continuados até que o mesmo aconteça, e diz o anunciante que não se trata de convívio conjugal , ai valha-me Deus, ou eu estou bêbedo ou fumei daquela mer… para não entender nada disto.
A verdade é que 2500€uros , não aparecem aí assim , num estalar de dedos, mas parece que o negócio ( a não ser que seja publicidade enganosa) vai de vento em popa. A procura está a ser mais que a oferta, qualquer dia temos o dito cujo credenciado como empresa certificada , segundo a norma ISO ... O que pode acontecer e perdoem-me a aplicação do termo, é algo na concepção falhar, ao fim e ao cabo é um desconhecido, que mais não quer do que ter dinheiro fácil. do qual nada se saberá, nem nunca mais haverá notícias...
Mas isto, é mesmo assim, num país de cegos quem tem olho é Rei, e eu felizmente, mesmo vendo mal, ainda não sou cego… e apesar de tudo sinto-me bem como Plebeu.

Um abração para todos,

GW

quarta-feira, setembro 27, 2006

112-A verdade da mentira

"" - Terás que te portar bem e não mentir! Voltas para casa e vais à Escola. - disse-lhe a Borboleta Mágica.Ao regressar a casa, Pinóquio foi recebido com muita alegria por Gepeto e passou a portar-se bem. Algum tempo depois, quando ia para a Escola, voltou a encontrar a Raposa, que o desafiou para a acompanhar à Ilha dos Jogos...""
Esta é parte da história de Pinóquio que tão bem se adapta a algumas pessoas... promessas, promessas que ficam por cumprir, pena é que não lhes cresça o nariz ! Mas a que propósito esta treta de conversa é para aqui chamada ?
A verdade da mentira....
Pois muito bem... Quantos de Vocês não se sentiram já enganados, ou mesmo estropiados por conversas de "amigo" que nos levam a embarcar, tão suave é a envolvência que nos transmitem quando nos querem dar a volta. É no trabalho, é como cidadão, é como amigo, quem não se viu já envolvido numa mentirinha. E, note-se , não estou a falar como receptor, mas também como emissor, ai, se o nariz crescesse tal como ao Pinóquio, tanta gente haveria que mais pareciam trazer uns ramos de árvore mal esgalhados pendurados no nariz.
Costuma dizer-se que na boca de um mentiroso, até a mais pura verdade parece mentira. lembro-me de ter reparado nesta frase da fábula "O Menino e o Lobo", que tanta vez contei aos meus filhos. recorda-se ? essa Fábula fala de um menino, guardador de ovelhas, que ganhou um apito para pedir ajuda , caso algum lobo atacasse seu rebanho. Mas o menino não se conteve, e todos os dias apitava só para assustar a criançada e rir das pessoas, pois, cada vez que ele apitava, todos corriam desesperados para ajudá-lo. Só que certo dia um lobo faminto atacou o rebanho e o menino apitou, apitou e ninguém apareceu para socorrê-lo. Todos achavam que era mais uma de suas brincadeiras... A verdade é que muitos de nós teve conhecimento desta história enquanto criança, mas por muito esforço que queiramos transmitir, parece que ela nada fez em nós e acabamos por nos comportar como esse mesmo menino. Hoje em dia , parece ser normal comemorar a todo o momento o dia das mentiras, esse, que está catalogado como sendo o 1º de Abril, agora passou a ser lembrado todo o dia, todo momento. Tudo isto para quê ? Para dizer que me sinto mal com tanta promessa não cumprida, tanta palavra dita por não dita.
Confesso que na parte que me toca, não por hoje, mas por algumas "mentirinhas" antigas, o meu nariz já daria um bom cabide, mas convenhamos que há mentiras e mentiras, há situações que provocam danos , muitas vezes irreversíveis até, outras que não passam de uma simples brincadeirinha, pelo prazer de rir...
Bem, no fundo , no fundo o meu desejo que cresça um grande nariz a certas pessoas que eu cá sei (ahahah , queriam que eu deixasse aqui os nomes ?? ) .
Bem, Vou ver se encontro por aí o Grilo Falante e pedir-lhe perdão pelo mal que lhe causei, e depois, hasta a la casita, para me encontrar com mestre Gepeto de quem eu tenho tantas saudades...
e nunca se esqueça "" É possível enganar poucos por muito tempo e muitos por pouco tempo. Mas é impossível enganar todos o tempo todo. ""
Abração a Todos,
GW

quarta-feira, setembro 20, 2006

110-Alzheimer


Conforme estudos efectuados, em cada 10 pessoas maiores de 80 anos , uma é portadora da Doença de Alzheimer Julga-se existirem em todo o mundo entre 17 e 25 milhões de pessoas com a Doença de Alzheimer, o que representa 70% do conjunto das doenças que afectam a população acima dos 60 anos.
Esta designação surge através do médico alemão, Alois Alzheimer (1864-1915), que em 1906, ao fazer uma autópsia, acabaria por descobrir no cérebro em que estava a trabalhar, lesões que jamais tinham sido observadas antes. Problema este ao nível dos neurónios e das células cerebrais.
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É assinalado a 21 de Setembro, o Dia Mundial da Pessoa com Doença de Alzheimer. Pelo que é dado a perceber, e pelo que sabemos através do nosso conhecimento, o doente apresentará inicialmente apenas uma leve perda de memória, a qual chega a atrapalhar , atrofiando o pensamento em geral, dificuldade em resolver pequenas coisas, fazer contas, ou outros raciocínios geralmente simples . Mais tarde pode surgir uma fase com desorientação, extrema dificuldade para tomar decisões ou mesmo para manter um diálogo. A doença de Alzheimer continua sendo hoje oriunda de causa desconhecida e incurável.
Quem vive de perto esta doença e convive com este tipo de pacientes, deve estar preparado para aprender tudo o que puder sobre a doença. Não esqueçamos que as pessoas portadoras da doença de Alzheimer apresenta dificuldade para viver uma vida normal, e que cuidados apropriados podem ajudar a pessoa com Alzheimer viver com mais conforto e desse modo minimizar o sofrimento. A progressão da doença leva a um estágio mais avançado, quando a pessoa perde completamente a memória, e daí em diante será necessário ajudá-la em todos os aspectos do dia a dia. essas alterações comportamentais levam a uma desorientação tão grande em relação ao local, à data e às pessoas que rodeiam e convivem de perto com o doente. Essa é a mais pesada realidade da doença : - O paciente confunde muita vez a realidade e, para ele, não é claro a diferença entre o presente do passado, havendo quase sempre dificuldade até em diferenciar um filho ou parente. Esta confusão que ele faz entre as pessoas da família pode ser muito frustrante, pois estando nós habituados a sermos bem identificados por todos, de repente vemo-nos como um desconhecido para o portador da doença .
Como organizar a vida do paciente com Alzheimer ? - Fazer uma avaliação de todos os potenciais perigos existentes na casa onde vive é de extrema importância. São inúmeras as situações , mas para alerta temos como exemplo os degraus, maçanetas, quinas e cantos de móveis, iluminação de corredores (se possível mantenha luzes de presença ligadas), interruptores de ligar o Gás e fichas de electrodomésticos protegidas. Ajude o doente a adaptar-se a estas novas mudanças. Não esqueça que o paciente pode se queimar até no momento de misturar água quente e fria para o banho, pelo facto de poder perder a noção do que é frio e quente. Outra atenção especial, quando o paciente se veste sozinho, procure deixar as roupas que elevai usar sobre a cama e, se for o caso, entregue uma peça de cada vez, explicando como vesti-la. Este estímulo para que ele se vista sozinho pode evitar uma acomodação a uma negação em fazê-lo. Procure evitar calçado com atacadores ou fivelas, optando pelos de “enfiar”; Roupas justas; cintos; fechos pequenos, botões… não descure também os cuidados higiénicos.
As pessoas portadoras desta doença apresentam dificuldade para entender o significado do que é dito mas, por outro lado, elas são muito sensíveis à forma como as palavras são ditas. Nada de rispidez ou modos agressivos que a irão perturbar, mas sim procure um tom calmo o qual lhes irá transmitir segurança.
Não se esqueça e tenha sempre presente que as mudanças na Vida destas pessoas são muito significativas, e é nosso dever ajustar o nosso dia-a-dia de modo a minimizar os efeitos da doença no paciente. Faça anotações da melhor forma de agir, do que pode ou não fazer, e das situações das quais o paciente pode tirar partido positivamente.
Constato através de visitas a Centro de dia próximo e por conhecimento de causa,as imensas dificuldades em lidar com esta situação, quer por familiares , quer por pessoal de apoio, na ajuda a quem padece desta doença, aqui deixo o meu sorriso a todos quantos ajudam de qualquer modo a minimizar o efeito desta doença .
Contacte sempre que julgar necessário um aconselhamento , um amigo, um especialista, ou a Associação Portuguesa de Familiares e Amigos com doença de Alzheimer, esta última está disponível através do site
http://www.alzheimerportugal.org/.

( Parte da informação contida neste texto é de consulta a Ballone GJ - Doença de Alzheimer - in. PsiqWeb Psiquiatria Geral, Internet, sendo este texto preparado para o BlogdoGW.)

Um abraço com amizade

GW

domingo, setembro 17, 2006

109-Trabalho x remuneração

Há uns dias a esta parte tem sido divulgado valores respeitantes á oscilação da inflação, pib, desempenho profissional , eficácia entre tantos outros termos sobejamente conhecidos de todos nós. Ora, conforme nos querem fazer crer, e acredito que assim seja, notar-se-ão ligeiras melhorias se compararmos com outros períodos, mas há neste meio e modo de divulgação de valores em relação à nossa economia questões que me deixam algumas dúvidas, quando eu próprio não entendo lá muito bem o porquê de tais afirmações, ou mesmo até de exigências não bem definidas quanto a esse assunto.
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Refiro-me às remunerações do trabalho, e ao facto de estas serem justas ou não perante a profissão desenvolvida por cada um, e o dizerem que o portugûes é dos menos produtivos da Europa. Não acredito como se diz, que a grande culpa esteja no trabalhador , motivado por um mau desempenho. Acredito sim, que o descontentamento face à recuperação do custo de vida e das despesas inerentes, tragam uma certa desmotivação a toda e qualquer pessoa que necessite de trabalhar para sobreviver. Sim , porque ainda há aqueles que não necessitam de trabalhar mas que tão mal criticam quem dá no duro no dia-a-dia.
Reconheço porém e digo isto por experiência própria, que se forem puxados os cordelinhos à bolsa das entidades empregadoras, por pouco que seja, um novo ânimo se levanta. Não me parece que as pessoas se queiram cingir unicamente à remuneração fixa apresentada em contratos de trabalho, mas outros valores há hoje que também têm peso, e bastante, no desempenho e rentabilidade de cada um , logo se transformando numa mais valia para a nós, para a empresa e para o Pais. Relato isto porque há anos atrás, na empresa à qual pertenço há quase 40 anos, foi sugerido atribuir prémios de produtividade, cujos valores recordo oscilavam num aumento de cerca de 15% a quem aceitasse certas condições, condições essas que em pouco ou nada alteravam o aspecto de uma assinatura feita num contrato anterior, em termos de obrigatoriedade do trabalhador para com a empresa, mas pelo contrário trazia regalias a quem fosse cumpridor de metas e objectivos acordados. Se não me falha a memória essas obrigatoriedades de compromisso, passavam por uma boa assiduidade, comparência a horas no local de trabalho, cumprir e fazer cumprir acções pré-estabelecidas, em matéria de aprendizagem, boa organização de tempos e métodos, bom planeamento e aplicação do mesmo nas condições mais rentáveis, menos tempos mortos, e acima de tudo uma boa relação interpessoal. Me perdoem os que não pensam assim, mas vivi momentos em que tive que perder 8% , para ganhar 3% , só porque não quiz dar o braço a torcer...
A verdade é que tudo isto já fazia parte de um conjunto de normas para um sucesso profissional, mas que muitos levados por uma liberdade exacerbada, colocavam de lado, e vinham olhando e pedindo mais para Si, descurando muitas vezes o factor empresa. A verdade é que quem aceitou estas exigências e assim subiu em termos de regalias monetárias, já assim procedia anteriormente, porque quem por norma não atribuía a si próprio um bom desempenho , facilmente se deixou ficar para trás, lamentando hoje não ter á época aceite as condições propostas.
Escrevo isto na situação (ainda) de trabalhador, as minhas palavras não terão decerto a mesmo aceitação em cada um de Vós, mas é assim que me revejo, foi assim que encontrei o melhor caminho para em conjunto fazer crescer não só a empresa onde estou, mas acima de tudo também eu crescer como pessoa e como profissional. A verdade é que se dermos o nosso melhor, e estas palavras não dirão respeito só a nós enquanto trabalhadores, mas também dirão e substancialmente muito ás empresas, quase certo conseguiremos levar a bom porto todas estas aspirações conjuntas. O dinheiro não é tudo, mas sim , ajuda, claro, mas há que colocarmos em nós esse espírito de vencedores que tanto nos caracteriza…

Um abraço c/amizade e boa semana
GW

quinta-feira, setembro 14, 2006

108-Meu País á beira mar...

Que bem me sinto aqui, é verdade, é mesmo razão para dizer e repetir , que bem me sinto aqui neste cantinho à beira mar plantado, dizer mal ? sim ! quem não o diz, em momentos menos bons através de desabafos, no entanto se fizermos uma reflexão sobre coisas, pessoas e factos que nso roedeiam dia-a-dia, tenho acerteza que em cada um de nós , em cada pensar, cada um tão diferente do outro , mas tão igual, a opinião sobre este pedacinho de cor verde e rubra, preenchido por mais de 10 milhões de habitantes, se tem sabido pautar pela Páz.
Meu País à beira mar Plantado
Claro que já tivemos as nossas questões e sendo nós uma população com origem europeia mediterrânica, logo na nossa origem haverá uma mistura de todas as culturas , tantas quantas aquelas que por cá passaram, não direi em turismo, mas antes numa fase de alargamento que cada uma delas desejou, quer Celtas e Iberos , ou os Lusitanos, os Calaicos ou "gallaeci" , não esqueccndo os Cónios, entre outras menos significativas. Depois houve outras influências importantes tais como os Romanos (a Língua portuguesa deriva do Latim), os Visigodos ; os Suevos, povoando todos eles aquele que é hoje o território português. A par destes também mas com menor influência por cá passaram os Gregos e os Fenícios-Cartagineses ; os Vândalos e os Alanos (ambos expulsos ou parcialmente integrados pelos Visigodos) e finalmente os Mouros . Como Vos quero falar da Páz presente neste pedacinho de terra à beira mar plantado, teria como é óbvio falar das tribos e/ou raças que por cá se cruzaram o que terá originado nesses tempos quezílias de morte.
Mas o que quero reportar refere-se aos dias de hoje e á vilolência que paira por esse mundo fora, os quais chegam até nós em notíciários das mais variadas formas, seja essa violência feita pela mão do homem, como ainda ontem se viu no ataque a uma escola em Montreal no Canadá, quer na Guerra Israel/Libano, ou em atentados suicidas no Iraque, Palestina, Afeganistão, Turquia, India, ou outra qualquer parte do Mundo. A verdade é que apesar das falências das empresas, do desemprego constante, da incerteza no amanhã, no endividamento, nos assaltos, nos delitos comuns, no facto do pobre estar cada vez mais pobre , e o rico cada vez mais rico, dizia eu, a verdade, é que se respira Páz , aqui, onde a terra acaba e o mar começa. Sei , que dando uma olhada na Declaração Universal dos Direitos do Homem , também por cá há muito a fazer, mas se analizarmos bem e tivermos consciência de tudo o que se passa "lá fora" de certeza que daremos graças a Deus pelo que somos, e o que já fizemos, mas nunca descurando o muito que ainda há para fazer, nunca esquecendo que todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos, dotados de razão e de consciência, e devem agir uns para com os outros em espírito de fraternidade.../... Ninguém será submetido a tortura nem a penas ou tratamentos cruéis, desumanos ou degradantes.../...Todos são iguais perante a lei e, sem distinção, e têm direito a igual protecção da lei, todos têm direito a protecção igual contra qualquer discriminação que viole a presente Declaração e contra qualquer incitamento a tal discriminação.
Pois é , é o facto de saber que muitas destas coisas já cumprimos, que tenho orgulho em ser o que sou, e de pertencer a este País que um dia me viu nascer. Entre factos e vivências positivas e negativas, tenho a certeza porém que gosto de ti Portugal, que gosto de mim, Português.

Um abraço com amizade,
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GW

segunda-feira, setembro 11, 2006

11 setembro 2001

Não, não e não .... a qualquer tipo de violência, venha ela de onde vier, não há ideologia alguma no mundo que nos dê a permissão de actuar em violência, o Mundo é e será o que cada um de nós quizer que ele seja, ele será sempre à nossa imagem e semelhança, será tão mau quanto nós formos, será tão bom quanto assim o quizermos.
Esta é a minha homenagem possível a Todas as vítimas de todas as raças e credos de todos os 11 de Setembro que aconteceram... Talvez as imagens que diariamente nos chegam nos transmitam algo , do muito do bem que há para fazer, e nos repugne todo o mal que temos feito ao longo dos tempos...

107-Recordar...

Há muito que não saía de casa, para ser mais preciso, desde Janeiro que o não fazia, a última vez que o tinha feito, antes deste período, foi ir a Lisboa dar um olá a uma pessoa muito Amiga, no dia do seu Aniversário, lembro-me que apesar do convite para almoçar, acabaria por não me sentir bem e regressar a casa antes do que imaginava. Dizia eu, há 8 meses que não saía de casa a não ser pelas redondezas, ou em idas a exames médicos ou consultas, quase sempre acompanhado, no entanto um desejo se mantinha em mim, o de rever a terra dos meus pais e dos meus irmãos.
Recordar é viver
Eu, o benjamim da prole, viria a nascer em outro lugar, bem distante, apesar de tudo sempre senti uma afeição àquela gente, aquele lugar.
A serenidade , a gentileza, a pureza do ar , o silêncio daquele lugar foi algo que sempre me deixou bem. Muito em cima da hora e porque não posso conduzir grandes distâncias, consegui convencer o filho a acompanhar-nos, pois o período era propício pelo facto de ele se ncontrar de férias.
Não nasci naquela casa sobranceira ao rio, mas lembro das visitas que fiz em miudo , do ranger das tábuas do soalho, da parte superior habitável, das enorme paredes de granito. Lembro ainda o cheiro dos animais vindos da "loja", (nome que era dado ao piso inferior onde pernoitavam os animais), do seu cheiro e do calor emanado pelo seu bafo nas noites de inverno. Lembro também os fornos do Pão, quase em comunidade, onde há vez as mulheres do lugar, rodavam entre si tal tarefa.
Dei um giro pelas redondezas, muitas das coisas mudaram, mas parte da natureza se mantém inalterável, o rio que serpenteia por entre a aldeia, os moinhos, a terras e as culturas sempre verdes que o rodeiam, dá uma páz de espírito que não se encontra no litoral.
Que bem me fez estes dias, não conheço quase ninguém do meu tempo de miudo, os meus tios por parte da minha mãe que tanto a revejo neles, os meus primos, esses ainda me conseguem transportar aos tempos de criança.
Visita breve esta, não mais de 5 dias, mas que me fizeram por momentos ignorar tantas coisas da vida urbana, numa serenidade absoluta. Foi assim esta minha primeira saída após oito meses. e digo-Vos, por vezes as coisas decididas no momento são as que mais prazer nos proporcionam.
Neste tempo de ausência, só tive pena de não ter estado em casa quando um casal de Amigos de longa data, muito especiais, me procuraram, e logo neste período em que me tinha ausentado, logo agora, eu que nunca tinha saído de casa nestes últimos tempos, há coisas do caraças... a verdade é que nada estava previsto, e não se pode ter tudo, sei na certeza , que brevemente os irei encontrar para lhes dar aquele abraço.
E pronto, aí está o motivo da ausência ao meu Blog neste 12 dias, na esperança de que tudo esteja bem Vos deixo um abraço fraterno.

GW